Consumo de carne em baixa faz pratos vegetarianos brilharem

Especialistas dizem que é preciso diminuir o consumo de carne para evitar novas pandemias. Doenças vindas de animais tendem a ficar cada vez mais comuns, principalmente por conta de como o homem vem interagindo com eles – seja por conta do consumo de animais selvagens, cruzamento de espécies ou exploração desenfreada que leva ao pouco cuidado com a área de pastagem, por exemplo.

Para tanto, é recomendável que todos repensem o consumo de carne. Não necessariamente é preciso seguir uma dieta vegana, mas deixar para consumir produtos de origem animal com origem certificada, preferencialmente orgânica. Vale também tratar a carne como artigo de luxo e consumi-las em momentos especiais.

Muitos já estão nesse caminho. A projeção é de que o consumo global per capita caia 3% em 2020, para o menor volume em nove anos. Um numero significativo para um setor que só via aumento até então.

 O Brasil já soma 30 milhões de vegetarianos e o número de simpatizantes só cresce, levando o projeto “segunda sem carne” também para outros dias da semana. Em Belo Horizonte, quem não come ou não quer comer carne tem ótimas opções.

Abaixo, algumas delas:

- Risoto de Quinoa com cogumelos do Evü Restaurante, prato que vem fazendo bastante sucesso no delivery da casa

https://www.instagram.com/evurestaurante/

- Arroz vermelho com couve e legumes coloridos. No restaurante da chef Ju Duarte, o cardápio muda diariamente, sempre com uma opção vegetariana

https://www.instagram.com/cozinha_santoantonio

- Nhoque de banana da terra com com creme de castanha de caju e coentro da chef Bruna Martins para o Birosca

https://www.instagram.com/biroscas2/

Em tempo, você sabia que até mesmo os vinhos não são veganos? 

A grande maioria dos vinhos utiliza produtos de origem animal em sua produção, mais especificamente na etapa de clarificação do vinho. “Para eliminar impurezas e deixar o vinho mais límpido e atrativo, a bebida é submetida a processos de clarificação que podem incluir diferentes produtos de origem animal, como a gelatina, a albumina, a caseína, a chitina e o óleo e a cola de peixe”, explica a chef Bruna Martins que também está a frente da Gira Vinhos .

 A maioria dos vinhos não lista isso no rótulo, sendo assim, a regra geral tende a ser que qualquer vinho que não tenha um marcador vegano específico na garrafa foi feito usando produtos de origem animal. Para ser considerado vegano, um vinho precisa usar métodos de clarificação alternativos como argila de bentonita, pedra calcária, argila de caulim, caseína de planta, gel de sílica e placas de vegetais.

 Na Gira é possível encontrar o FINCA ENGUERA CRIANZA, um vegano espanhol das uvas Monastrell e Tempranillo, além de outras opções que não possuem o selo ainda por serem artesanais.

https://www.instagram.com/gira.vinho



Using Format