Sustentabilidade na mira da joalheria mineira
June 5, 2022O nível de exigência dos consumidores se alterou ao longo da última década devido aos avanços tecnológicos do mundo digital que garantem acesso mais facilitado a diversos tipos de informação. Atualmente, eles monitoram constantemente as reputações das marcas e estão cada vez mais criteriosos quanto à escolha dos serviços, experiências e produtos que consomem, além de monitorar as reputações das marcas e os processos pelos quais os produtos passam antes de chegar ao mercado.
De acordo com o estudo “Mudanças no Comportamento do Consumidor Brasileiro”, realizado em 2021 pela McKinsey & Company, empresa norte-americana de consultoria de negócios e mercado, 52% dos brasileiros estão atentos a como as empresas lidam com a sustentabilidade.
Assim, as empresas se movimentam para adotar medidas que visam atender às exigências dos consumidores nos âmbitos de sustentabilidade e outros aspectos. Na indústria joalheira a preocupação em atender esses requisitos não passa despercebida. O segmento é cada vez mais cobrado a adotar práticas menos nocivas à natureza, já que sua cadeia produtiva ainda é muito dependente da mineração e do uso de energia fóssil.
De acordo com o vice-presidente do Sindijoias Ajomig, Raymundo Vianna, “o setor tem pontos que são preocupantes”, mas dá sinais de mudanças em seus processos. Uma dessas mudanças, de acordo com Vianna, pode ser constatada pela recusa do setor em utilizar algumas matérias primas, como o marfim e o coral, para a fabricação das joias. “Esses materiais não são mais aceitos pela indústria joalheira, devido ao reconhecimento de que o uso deles causam drásticos desequilíbrios ambientais. A sustentabilidade se tornou uma questão importante para a indústria e suas empresas neste momento”, explica.
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