Finalmente o publico belo-horizontino poderá ver de perto (e levar para casa, por que não?) as obras do multiartista paulista Eduardo Climachauska, um dos principais nomes da arte contemporanea brasileira. A partir de agora, Climachauska é representado pela galeria Celma Albuquerque, que trouxe para seu acervo obras de grande representatividade da carreira do artista. Todas elas estão disponíveis para visitação na sede da galeria na Savassi.
Formado pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, em 1980, Eduardo Climachauska é artista visual , cineasta e compositor. Produz trabalhos em diversas linguagens: instalação, fotografia, desenho, pintura e esculturas ou estruturas que lidam com a força motriz.
Climachauska vem realizando exposições em importantes museus, instituições culturais e galerias de arte no Brasil e no exterior. Já realizou exposições no Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM, no Museu de Arte de São Paulo - MASP, no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo - MAC USP, no Centro Universitário Mariantonia, no Centro Cultural São Paulo - CCBB, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM-RJ, Mostravídeo Itaú Cultural , Marcantônio Vilaça, Instituto Tomie Otake, duas edições da Bienal de São Paulo e em galerias, como a Sycomore Art em Paris, entre outras. Tem produzido filmes e vídeos experimentais de curta e média metragem, exibidos em mostras e festivais de várias capitais, como Outono de Bashô (1994), em parceria com Guto Araujo; Bólide-Filme (1995); Exposto nº 2 (1997); The Right Number (2001), com Guto Araujo; Três Caras e um Matagal(2001), com Alexandre Boechat e Guto Araujo; Luz Negra (2001), com Nuno Ramos; Pensamento Selvagem (2002), com Alexandre Boechat; Duas Horas (2003), com Nuno Ramos e Casco (2004), com Nuno Ramos e Gustavo Moura.
Sobre a Celma Albuquerque
Desde sua fundação, em 1998, a galeria Celma Albuqueruqe mantém um calendário regular de exposições de arte contemporânea, principalmente de artistas brasileiros. Os sócios Flavia e Lucio Albuquerque dão continuidade ao trabalho de sua mãe, Celma Albuquerque, colecionadora e fundadora da galeria que leva seu nome. “Ela sempre foi respeitada e atuante no cenário artístico nacional. O Lucio e eu, como segunda geração, continuamos fazendo o possível para darmos sequencia ao seu legado”, explica Flávia.
Da combinação bem sucedida entre uma expertise curatorial arrojada com uma sólida e fundamentada visão da arte como empreendimento, resulta uma singular apresentação de obras e artistas contemporâneos, permanentemente atenta à polissemia de suas linguagens, suportes e configurações.
“A galeria tem como um de seus objetivos principais a divulgação de novos artistas e suas propostas, bem como contribuir para a formação de novas coleções”, conta Flávia.
Projetada para abrigar os mais variados tipos de projetos artísticos, como debates, bate-papos com artistas, críticos e curadores, além de mostras e exposições que contemplam amplamente o resultado de um empreendimento artístico e, frequentemente, também as etapas e pormenores de sua realização – possui espaços expositivos independentes, o que permite efetuar exposições simultâneas. A galeria possui ainda uma equipe é preparada para atender aos visitantes e suas demandas, sejam elas relacionadas a arte ou ao mercado.
Serviço
Galeria Celma Albuquerque
Rua Antonio de Albuquerque 885
Segunda a Sexta – 09:00 às 19:00
Sábado – 09:30 às 13:00
31 3227 6494
31 99872 1683 ( whatsapp )
@celma_albuquerque
www.galeriaca.com
Uma casa de arquitetura pós moderna virou destino certo dos belo-horizontinos que buscam um “gostinho a mais” na cena de entretenimento da cidade. A partir de agora, essa a busca é literal. É que estreia na Do Ar novo cardápio elaborado pelo chef Kiki Ferrari.
A inspiração é mineira, mas mais especificamente belo-horizontina, comida urbana. O chef criou pratos que dialogam com a arquitetura de Eolo Maia, trazendo lembranças afetivas ao mesmo tempo em que inova e provoca.
Ele também quer quebrar o paradigma sobre o que é alta e o que é baixa gastronomia. “Por que “coq au vin” é alta e “frango na cachaça” baixa? Na minha opinião, isso vem da síndrome de vira lata do brasileiro, que acha que o gringo é mais chique”, diz Kiki. Mesmo com o movimento de valorização da culinária de raiz, ele acredita que o publico ainda dá mais valor ao que vem de fora.
E o que vem de fora também tem espaço, afinal faz parte da nossa cultura urbana globalizada. Assim, o cardápio é um equilíbrio de técnica com ingredientes principalmente locais, com toques internacionais e misturas inusitadas. Produtos que são familiares a todos que moram na cidade. “Usei groselha que bebia quando criança, também criei pensando em salgados como o joelho de moça, mas também tem lasanha e rolinho primavera, ícones da comida local”, conta.
Uma desconstrução do que conhecemos, feita com criatividade. “A magica é pegar ingredientes simples e transformá-los em uma experiência nova”, finaliza.
Todo o cardápio está disponível desde o horário de abertura da casa, as 10h, até o fechamento da cozinha, as 23h durante a semana e 00h no fim de semana. Existem opções para brunch e café da tarde, almoço frugal ou caprichado, assim como aquele jantar especial ou petisco para comer em pé, ao mesmo tempo em que curte um show.
Algumas opções, fotos anexadas.
- Amor e Panela (R$68,00): bacon de panela, picles de maçã, barbecue de biquinho com cachaça, farofa de biscoito de polvilho e pãozinho de canela
- Lasanha de obra (R$42,00): telha crocante e massa de lasanha em camadas com picadinho de linguiça, pasta canastra e caponata de berinjela
- Harumato (R$15,00): pastel primavera de vegetais com agridoce de groselha
- Onofre (R$10,00): bolinho grandão de arroz com estrogonofe de frango, empanado na batata palha e acompanhado de molho rosão
- Caldo pingado (R$10,00): caldinho de bechamel pingado com molho ferrugem de café, lascas de canastra e rapa de angu crocante
- Salada Ching Ling (R$20,00): alface americana, harumato, agridoce de groselha, azeite, cebola roxa, alho frito, cheiro verde, dedo de moça e gergelim
- Xistela (R$25,00): burguer de costela com pão na chapa, manteiga de garrafa, queijo minas e dips de molho verde com farofa de batata palha
- Bolado à cavalo (R$69,00): bife acebolado das galáxias com ovos estrelados ao molho entrecôte e farofa de batata frita
Sobre a Do Ar
A DO AR é um espaço de múltiplas experiências. O principal objetivo da casa é proporcionar ao público vivências únicas, individuais e coletivas. Café, coworking, restaurante, casa de show, bar, espaço para arte e design e muito mais. Todas essas vertentes se encontram e conversam num ambiente agradável, elaborado por Éolo Maia, importante nome da arquitetura pós-moderna.
No cardápio, produtos locais são protagonistas desde os pratos até os drinks e vinhos, passando pelos chopes especiais. Na casa, mirante com pufes, rede para descanso, salão para shows, jardim e bar. Diversidade, multiplicidade e plasticidade.
Serviço
DO AR, 32 Rua Amoroso Costa, Santa Lucia
Tel: 97183 8712
espacodoar.com
facebook.com/doespacoar
instagram.com/espacodoar
Mariana Sobreira e Eveline Porto estão trazendo para BH um curso com a Ethel Leon, que é uma expert estudiosa do design brasileiro. Ethel vai ministrar “História Cultural das Cores”, um curso de três dias que está com inscrições abertas e começa no próximo dia 30/07.
A dupla Mariana e Eveline acaba de lançar a Cora, empresa que está trazendo Ethel a BH. “Estamos juntas neste projeto que tem como objetivo trazer para Belo Horizonte cursos, palestras e talks que promovam um tempo para o conhecimento, novos pontos de vista, reflexões e aprendizados relevantes e significativos: sempre!” conta Mariana, relações públicas que também é conhecida pelo seu lado b, cantora presente nos eventos mais concorridos da cidade.
Cores e história cultural por Ethel Leon
Por que o vermelho é considerada a cor mais aberrante?
Por que o pretinho básico da estilista Coco Chanel se tornou um uniforme de elegância? Como o azul se tornou a cor preferida de boa parte do mundo?
Por que dizemos sorriso amarelo, verde de fome? Por que a vida pode ser cor de rosa?
Em nosso meio encontramos teorias das cores, psicologia das cores e várias práticas na arquitetura, no design nas artes plásticas que se apoiam em construções intelectuais sobre o universo cromático.
Ainda é raro, entre nós, uma abordagem social das cores, fenômeno de longa duração e que recusa noções ontológicas do tipo “o verde é repousante”, “o vermelho é excitante” etc. Para a história cultural, não existe a noção de que a cor “é”, mas sim que ela vem sendo construída ao longo de séculos por práticas sociais.
É nesta chave que foi elaborado o primeiro curso História Cultural das Cores, abordando aquelas que são fundamentais em nosso universo: o preto e o branco, o vermelho e o azul, o verde e o amarelo.
O curso não se apoia nas teorias das cores (por exemplo, Goethe e seus seguidores), mas aborda algumas das concepções filosóficas, religiosas, morais e alguns códigos indumentários e suas mudanças ao longo da história ocidental.
A professora
Ethel Leon é doutora pela Faculdade de Arquitetura da Universidade de São Paulo. Foi editora da revista eletrônica de design Agitprop (2008-2015). É autora dos livros Design Brasileiro quem fez quem faz (SENAC RJ, 2005); do livro João Baptista da Costa Aguiar, Desenho Gráfico (SENAC SP, 2008). Memórias do Design Brasileiro, (SENAC SP, 2009); IAC, primeira escola de design do Brasil (Blucher, 2014), Canasvieiras, um laboratório para o design brasileiro (UDESC/FAPESC, 2015), organizadora e coautora do livro Michel Arnoult, design e utopia (Sesc, contemplado com o Projeto Rumos Itaú Cultural, 2016) e coautora do livro Marcenaria Baraúna (Olhares, 2017). Sua tese de doutorado e os livros IAC, Michel Arnoult e Marcenaria Baraúna foram premiados no Prêmio Museu da Casa Brasileira.
Onde: Lider Sion – Rua Grão Mogol, 678 – Sion – BH, MG
Quando: 30/07, 31/07 e 01/08, de 19.00 às 21:00hs
Investimento: R$ 400,00
Informações: coraamplia@gmail.com / Eveline (31) 99757-6762 / Mariana (31) 99143-7483