A coleção cápsula 01-2021 é a primeira que o estilista Virgílio Andrade lança este ano, dentro de sua proposta de apresentar novos produtos a cada cinco meses. Com 15 modelos, algumas peças são exclusivas, feitas com reaproveitamento têxtil.
No mix, vestidos fluidos unidos a uma camisaria estruturada oversize feita na tricoline, com estampas exclusivas desenvolvidas por ele através de colagem manual e depois retrabalhadas digitalmente.
“Quis trabalhar com a serigrafia que é um processo mais artesanal e manual aliada à estamparia digital. No silk utilizei uma tinta que dá um aspecto de emborrachado e com textura. As peças são em tamanho único podendo serem ajustadas a cada corpo e gênero. Alguns detalhes manuais, como bordados de linha a aplicações dão o toque final a cada peça trazendo sua especificidade e particularidade” explica Virgílio.
Para a campanha fotografada por Henrique Gualtieri, foram tomados todos os cuidados para preservar a saúde de todos da equipe. A locação escolhida foi o centro de BH, tendo os prédios antigos aliados aos novos e essa estética de metrópole, mexendo com o imaginário coletivo e com o sonho que temos de um dia podermos ocupar o centro e as ruas novamente com saúde e tranquilidade. Detalhes das placas, faixa de pedestres e sinalizações entraram no enquadramento das fotos e o ângulo foi inspirado na ferramenta street view do google maps.
As vendas são feitas através do instagram do estilista: https://www.instagram.com/virgilio_andrade/
Ficha técnica:
Estilo: Virgílio Andrade
Modelos: Ana Antônia e Felipe Oliveira
Foto: Henrique Gualtieri
Styling: Juliano Sá
Beleza: Rodrigo Caetano
No Brasil, Páscoa é sinônimo de bacalhau (e chocolate!). Mas em alguns países como Portugal e França, o cordeiro é um dos símbolos mais tradicionais da data. Por isso, no fim de semana do feriado, o Tajine de Cordeiro é o prato especial da Cozinha Santo Antônio.
“O tajine é um preparo típico do oriente e consiste no cozimento lento da carne de cordeiro com especiarias. Para dar aquele toque local que a gente tanto gosta, vamos servir com um couscuz de milho e castanhas do Pará e de caju”, conta a chef Ju Duarte.
Quem não quiser quebrar a tradição brasileira, tem duas ótimas opções de bacalhau:
- Bacalhau Honório Brás: é uma versão abrasileirada do clássico prato português “Bacalhau à Brás”. No nosso caso colocamos, pupunha, batata doce palha, couve e para finalizar, ovos caipiras.
- Minha vida de menina: prato criado a partir do livro “Minha vida de menina” de Helena Morley, pseudônimo de Alice Caldeira Brant. No livro, um diário escrito nos finais do séc. XIX, ela conta que na sexta-feira da paixão, dia de jejum, se comia bacalhau com angu, abóbora e feijão o que ela descreve como “coisas que a gente só come para mexer mais com a fome”.
Cardápio Páscoa
SEXTA-FEIRA
Salada de folhas
Arroz
Bacalhau Honório Brás: bacalhau desfiado, cebola, batata doce palha, pupunha finalizado com ovos e azeitona.
Preço promocional para duas porções: 100,00
MInha vida de Menina: lombo de bacalhau confitado, angu, abóbora grelhada e shot de feijão. Preço promocional para duas porções: 120,00
Para veggies: arroz vermelho com abóbora grelhada e legumes tostados.
SÁBADO E DOMINGO – CARDÁPIO ESPECIAL DE PÁSCOA
Opção 1
Tajine de cordeiro: cordeiro cozido em panela especial com especiarias e vinho branco, ameixas pretas.
Acompanhamento: cuscuz de milho com castanha de caju e do Pará.
Porção para 2: 130,00
Opção 2
Pernil de porco assado em baixa temperatura.
Salpicão
Porção para 2: 100,00
Opção vegetariana
Tomates recheados de cogumelo
Cuscuz de milho com castanha de castanha de caju e do Pará.
Porção individual: 50,00
Sobre a Cozinha Santo Antônio
Em uma esquina charmosa, em um dos bairros mais tradicionais da cidade, a Cozinha Santo Antônio chama atenção logo de cara pela arquitetura. Ao mesmo tempo mineira e cosmopolita, com garimpos e peças de design e uma imponente e acolhedora cozinha aberta.
Uma ótima tradução para a comida feita ali. “Estamos completamente conectados com as nossas origens e com a nossa história, mas temos os pés no presente e o olhar no futuro”, diz Juliana Duarte, que comanda tudo no espaço.
A Cozinha Santo Antônio tem por principio o respeito à sazonalidade dos ingredientes, por isso o cardápio muda de acordo com o que se tem de mais fresco e gostoso para cozinhar. Os insumos são orgânicos, de origem e chegam através de pequenos produtores.
Por conta da pandemia, o restaurante tem funcionado no sistema delivery e “buscaqui”, no horário de almoço, de terça a domingo. “Todo início de semana planejo o cardápio dos próximos dias com base no que os produtores têm disponível” conta Juliana. “Durante a semana os pratos são de uma comida mais caseira, que eu defino como sendo ‘que nem a da casa da gente’. No final de semana temos pratos mais elaborados e sempre há opção vegetariana. A comida varia de receitas de família bem mineiras a pratos da cozinha do mundo, como a francesa e a do Oriente Médio que eu gosto muito e estudo”, completa.
Juliana é uma cozinheira, historiadora e pesquisadora da história da gastronomia mineira. Mas antes disso tudo trabalhava na publicidade enquanto paralelamente estudava gastronomia e vendia seu disputado paté na Feira Fresca.
Do seu jeito, vem fazendo comida com história e afeto, transformando algo aparentemente banal em “extraordinário”. Comida que valoriza a cultura alimentar mineira e que faz bem para o corpo e para a alma.
Serviço
Funcionamento de terça a domingo de 12:00 às 14:30 nos dias de semana e de 12:30 às 16:00 nos finais de semana.
Delivery e o “buscaqui”
Whatsapp: (31) 9-8218-6427
https://www.instagram.com/cozinha_santoantonio/
Belo-horizontino adora um pastel frito. No Centro da cidade, por exemplo, há uma pastelaria em cada esquina. Mas pra alguns de nós, pastel tem sabor de nostalgia. De um passado que agora faz parte do presente do Quina.
“Nosso novo delivery vai continuar honrando nossa cozinha de expressão e a nossa cidade. À novidade, chamamos de “Alta Pastelaria”” explica Francis Dias, um dos sócios da casa. Os sabores criados pelo chef Uamiri Menezes são de cupim desfiado ao pomodoro e ora-pro-nóbis, palmito pupunha e bacon, abobrinha grelhada com pimentão e lentilha, três queijos e linguiça artesanal com requeijão de raspa. A experiência fica ainda melhor com um acompanhamento, como a baroa palha, a farofa crocante de bacon ou o creme de queijo. Ao todo, são 8 opções para cada cliente montar a sua própria versão.
A “Alta Pastelaria do Quina” está disponível no IFood.
Menu
- Cupim desfiado ao pomodoro e ora-pro-nobis – R$14,00
- Palmito pupunha e Bacon – R$16,00
- Abobrinha grelhada com pimentão e lentilha (vegano) – R$12,00
- 3 queijos – R$14,00
- Linguiça artesanal e requeijão de raspa – R$14,00
Acompanhamentos:
- Molho campanha(vinagrete) – R$2,50
- Crispy de Alho – R$2,50
- Baroa palha – R$2,50
- Farofa crocante de bacon – R$2,50
- Sour cream – R$2,50
- Creme de 3 queijos – R$2,50
- Tomate – R$2,50
Molhos
- Ketchup de pimenta biquinho – R$2,50
- Agridoce de rapadura – R$2,50
Doce:
- Pastel de mousse chocolate Branco – R$14,00
Acompanhamentos
Morango fresco – R$2,50
Coulli de frutas vermelhas – R$2,50
Doce de leite – R$2,50
Calda de chocolate ao leite – R$2,50
O delivery funciona de terça a quinta de 16h às 22h30 e de sexta à domingo de 16h às 23h30
Restaurantes se reinventam pelo mundo
Claro, não é só no Brasil que restaurantes precisam se reinventar para sobreviver a pandemia. Até mesmo grandes chefs franceses tiveram que se adaptar a nova realidade. O estrelado chef Alain Ducasse transformou seu premiado restaurante “Aux Lyonnais” temporariamente em “Naturaliste” e ao invés de oferecer caros jantares de clássicos franceses em seu salão funciona apenas no delivery ou retire no local, com um menu com foco saudável com pratos que custam entre 6 e 14 euros. Com isso, entre entre 100 e 150 pedidos por dia (fonte jornal NYT).
Sobre o Quina
O Quina é sobre esquinas e encontros, é sobre Beagá. Um espaço que extrapola as fronteiras da gastronomia e proporciona ao cliente uma imersão em sensações diversas. Começando com a escada que leva ao primeiro salão – o Quina ocupa um prédio de três andares no encontro da Contorno com Prudente de Morais – embrulhada em imagens do Centro com direito a sonorização feita in loco. A obra é uma colagem de fotos dos artistas Hermano Lamas, Lígia Vilhena e Ana Claudia Campos.
A cidade está em todos os detalhes desse projeto idealizado por Francis Dias, Luis Antônio e Ricardo Guedes. Da arquitetura ao que vai a mesa, traços e valores afetivos próprios da cultura local podem ser observados. “Nossa ideia é a exposição e valorização da nossa cultura sob um olhar cosmopolita” explica Francis, que junto com os outros sócios comandou o Meet Me, em Lourdes. “Aqui celebramos os insumos e produtores locais, revisitamos clássicos e celebramos a parceria”, completa.
Estão juntos ao Quina ótimos nomes da cidade. Oop Café, Yvy Destilaria, Mixing Bar, Estudio Veste, Jambruna, Massalas (projeto de resíduo orgânico)… até o icônico Sebo do Odilon, que é destaque logo na entrada da casa. Também expõe por lá o artista Bandeira que vende suas obras na Feira Hippie há mais de 30 anos.
Quem assina o cardápio é o chef Uamiri Menezes, que tem passagens principais casas da capital e até mesmo pelo DOM, de Alex Atala. Da cozinha saem pratos como o Croquete de tropeiro (croquete de feijão tropeiro empanado na farinha de torresmo sob vinagrete de couve e ovo de codorna confitado - R$38,00, 6un) e Tartar de Carne de Sol (tartar de carne de sol de Montes Claros, sob telha de sagu e bernaise de manteiga de garrafa – R$44,00, 8un) para começar. Entre os principais Barriga Prensada (barriga suína marinada na cerveja e assada por 9h, arroz bahia feito no caldo de fundo de panela, picles de legumes da estação e bernaise cítrica de chimarrão – R$65,00) e Peixe do Rio (peixe do rio, creme aveludado de alho e cebola, farofa de quinoa com legumes e laranja, molho de limão capeta e pimenta rosa – R$68,00). Para encerrar, Quarenta com Couscous (pudim de milho tradicional do norte de Minas com couscous de laranja e castanhas, toffe de coco e gelato vegano – R$26,00) e Broa de fubá (com espuma de queijo, chantilly e especiarias – R$22,00). Há opções veganas e vegetarianas.
A carta de drinks de autor é assinada pelo premiado Alan Rogerio e conta com o Clube da Esquina (vodca, licor caribenho tia maria, cold brew de café, bitter artesanal de chocolate com café e espuma de doce de leite com chá mate – R$18,00), Balança Mas Não Cai (cachaça, xarope de tamarindo, vermouth rosso, bitter artesanal de chapéu de couro e soda artesanal de morango – R$28,00) e Calma Nervo (cachaça jambruna, licor de pequi, suco de limão capeta e club soda – R$28,00). Há ainda um cardápio de Gin Tônicas e também de clássicos da coquetelaria. Vale também destacar a carta de vinhos composta apenas por rótulos brasileiros, feita pela sommelière Ana Borges.
O projeto arquitetônico leva assinatura de Cristiano Sá Motta e traz elementos da cidade com montagem moderna e urbana. O espaço conta com acessibilidade por elevador e salões amplos com áreas interna e externa.
O Quina veio para reviver memórias através do paladar ao mesmo tempo em que conta novas histórias.
Veio para mostrar que o especial pode e deve ser descomplicado e que o local pode ser global.
Serviço
Quina – Cozinha de Expressão e Coquetelaria
Avenida Prudente de Morais, 15 – Santo Antônio
https://www.instagram.com/quinabh
