Carlos Penna lança linha de joalheria

CP+ é o nome do novo braço do designer mineiro Carlos Penna, que agora se aprofunda no mundo da joalheria. A marca exercita o olhar inquieto de Carlos sobre a prata 925 e o ouro 18k, transformados em joias de inspirações pouco usuais. A primeira coleção, lançada em esquema privê com vendas pessoais, reúne 18 modelos - entre brincos, pulseiras, colares e anéis - que vão do orgânico familiar às silhuetas de curvas geométricas. Peça-icone da nova marca, o brinco em forma de anel solitário ressignifica de forma bem humorada o símbolo maior da joalheira clássica. Por ora, a CP+ atende apenas sob encomenda; com lançamento oficial de e-commerce guardado para 2024.

Sobre Carlos Penna 

Fundada em 2015, a marca homônima do designer mineiro Carlos Penna vem marcando presença no mercado de acessórios com seus traços característicos. Com o inusitado como DNA, Carlos Penna faz a cada coleção uma catalogação de materiais novos e tenta dar ao máximo novos usos e contextos a texturas do cotidiano – de borrachas a pedras naturais, passando por brita e materiais elétricos. Atualmente, possui duas lojas – SP e BH – além de pontos de venda por capitais em todas as cinco regiões do país, mais doze pontos no exterior.

https://www.instagram.com/carlospenna.design

https://www.carlospenna.design/




JUNTA reúne artistas e público diverso em sua estréia, evento tem repeteco no próximo fim de semana

Nos dias 16 (sábado) e 17/12 (domingo) acontece a segunda e última etapa da 11ª edição do Junta, maior evento de venda de arte contemporânea de BH. Na sua estreia (8,9 e 10/12), passaram por lá cerca de 750 pessoas e foram vendidas 150 obras. A expectativa é que circule um número ainda maior de pessoas no próximo fim de semana. E quem já foi pode voltar, novas obras irão substituir as vendidas.  

Desta vez, o Junta está no Galpão Sérgio Machado. Localizado no tradicional Bairro Bonfim, é onde no dia a dia funciona o ateliê dos artistas Sérgio Machado e Francisco Nuk. A grande novidade desta edição é que o Junta também ocupa a rua com venda de bebidas, comida e espaço para sentar. 

Ao todo, 50 artistas e mais de 500 trabalhos estão expostos, todos à venda. A curadoria foi feita por Flaviana Lasan, Comum e Thiago Alvim. “O JUNTA 11 tem esse sabor de eclosão e variedade de possibilidades na conjuntura das artes visuais. Sendo um evento que até agora não teve nenhum tipo de fomento, seja público ou privado, é 100% autogerido” explica Thiago Alvim.

A cidade, por sorte, está efervescente de feiras e coletivos e movimentos artísticos que surgiram de forma enérgica para dar conta do que Minas Gerais reserva de arte brasileira fora dos esquemas particulares. “Belo Horizonte sempre foi efervescente neste sentido, desde as feiras gráficas até as ações de leilões em chamas e corres independentes da galera da rua… nós fazemos parte dessa história. Se lá no início foram quatro grafiteiros que resolveram olhar pra cena de arte da cidade em termos de fomento, hoje mesclamos uma infinita gama de possibilidades”, continua Comum. 

O caráter comercial do JUNTA não é puramente mercantil, é possibilidade de conhecer a cidade e sua geografia, estender comunitariamente o sentido de arte nas revelações que os artistas trazem, reunir familiares e amigos em espaços acessíveis para usufruir da criação daqueles que nem sempre temos acesso. “Vender arte pra gente nessas últimas edições se mostrou uma evidência social de ampliação e alargamento de culturas, é inacreditável os mundos que nos são apresentados quase que diariamente” finaliza Flaviana .

Os artistas: 

Arado, Barbara Daros, Benedikt Wiertz, Bernardo Sek, Bruni Emanuele, Bruno Amon, Cadu Passos, Caio Ronin, Carolina Santana, Chris Tigra + Ana Pá, Comum, Danielle dos Anjos, Daphne Cunha, Dayane Tropicaos, DGS, Douglas Carlos da Silva, Ed-Mun, Efe Godoy, Elizabeth Ramos, Fernanda Campos, Flaviana Lasan, Gabriel Figueiredo, Helena Borges, Isabella Haru, Juliana Gontijo, Karine Mageste, Kenny Mendes, kiD¡AZucrina!, Laura Lolli, Leo Salvo, Lucas Matoso, Lucas Skritor, Luiza Therezo, Mag Magrela, Nathalia Falagan, Patrick Arley, Pé de Pavão, Priscila Amoni, Rafaela Ianni, Retratistas do Morro, Ricardo dos Santos, Sérgio Machado, Shima, Sônia Assis, Tainá Evaristo + Jessica Brito, Thiago Alvim, Thiago Pacheco, Thales Pimenta, tttttuto e Willian Júnio.

Mais informações sobre eles (bio e imagens) na pasta

A 11ª edição do JUNTA vem reforçar a intenção de formar um panorama das artes visuais contemporâneas produzidas em MG e fomentar a cena de arte que não é gerida pelas galerias. 

Sobre o Junta
O JUNTA é um espaço de arte temporário e itinerante. Foi idealizado por Binho Barreto, Comum, Ticiano Rottenstein e Thiago Alvim, nomes conhecidos da cena de arte urbana de Belo Horizonte. 

Já são 11 edições realizadas de forma itinerante e com programação intensa que prevê um giro econômico no território, na gastronomia e no setor musical, além das artes visuais. Hoje respondem pelo projeto Comum (idealizador, organizador e curador), Thiago Alvim (idealizador, organizador e curador) e Flaviana Lasan  (organizadora e curadora)

Thiago Alvim é artista, mora e trabalha em Belo Horizonte. Bacharel em Artes Plásticas pela Escola Guignard – UEMG, desenvolve trabalhos de intervenção urbana que dialogam intimamente com o suporte escolhido, criando uma relação direta com os espaços por onde passa. Alvim tem trabalhos espalhados por todo Brasil, desde Fortalece, CE a Porto Alegre, RS. Participou do festivais como Festival Concreto em Fortaleza, Mapa Festival em Itabira, Street River Amazonia em Belém do Pará, Meeting of Styles em Porto Alegre, entro outros. Foi produtor artístico na FAUC - Festival de Arte Urbana de Capitólio junto com a Galeria Quartoamado. Além de suas obras expostas em ambientes externos, segue uma linha de pesquisa e produção em atelier, ambiente no qual outros suportes ganham formas onde o artista dança natureza, fantasia e texturas. Thiago é sócio fundador do JUNTA ao lado de Binho Barreto, Comum e Baba Jung.

Comum é artista visual, formado pela Escola de Belas Artes da UFMG, vive e trabalha em Belo Horizonte. Seu trabalho é marcado pela linguagem urbana que utiliza em suas criações, que vão de gravuras a grandes murais. Nos últimos anos realizou grandes trabalhos como os painéis “O Vôo” para o CURA - Circuito Urbano de Arte (um stencil gigante de 65m de altura) e “Hip Hop BH - Muita História”, para a Prefeitura de Belo Horizonte, com 70m corridos. Comum é um dos sócios fundadores do JUNTA além de ser organizador da FLUXO - Galeria Urbana. Também já foi curador do projeto Telas Urbanas, pela Prefeitura de Belo Horizonte e membro da Comissão Julgadora do Mostras BDMG em 2017. Atualmente é bolsista do programa Bolsa Pampulha.

Flaviana Lasan é licenciada em artes visuais - UEMG e pós-graduada em Ensino de História e América Latina - UNILA. Investiga a história da arte produzida por mulheres e metodologias do ensino de arte nos movimentos sociais, atravessados pelo mercado de arte. Trabalhou em diversas iniciativas independentes com curadoria e produção; em aparelhos artísticos públicos e privados na condição de produtora e educadora pelo Brasil por mais de uma década. Foi curadora do Movimento Arte na Maternidade(2020) - MAM e Cura - Circuito Urbano de Arte. Esteve curadora residente na SILO - Arte e Latitude Rural e organizadora de publicações no Ateliê de Artes Integradas/Itabirito e Instituto de Arte Contemporânea de Ouro Preto/IA. Atualmente atua na produção artística e curadoria do Festival Audiovisual de Cultura - FAC; na organização do JUNTA; participa da concepção artística do Festival de Arte e Cultura da Agroecologia - FACA/CBA e também como curadora convidada de exposições no Sesc Palladium e Fundação Clóvis Salgado.

Serviço

JUNTA

Data: 8, 9, 10, 16 e 17 de Dezembro

Horário: 16 e 17 de Dezembro - 10h às 20h

Local: Galpão Sérgio Machado: Rua José Ildeu Gramiscelli, 365, Bonfim, BH - MG

Entrada Gratuita

Público Livre

https://www.instagram.com/junta.art


 “Quintas dos bons encontros”, na Cozinha Santo Antônio, se despede de 2023

Durante todo o ano de 2023, a noite de quinta-feira na Cozinha Santo Antônio reuniu muito mais do que comensais ávidos pela celebrada culinária da chef Ju Duarte. É que no restaurante, quinta também é de música e poesia. A última edição do ano da “Quinta dos Bons Encontros” acontece na próxima semana, dia 14/12, e vai reunir vários nomes que passaram por lá nos últimos meses num grande encontro de fim de ano.

Com amarração artística Lena Cunha, a Cozinha Santo Antônio recebeu as poetas  Ana Elisa, Glaura Santos, Lelena Lucas, Natália Menhem, Cyntia Paulino, Paula Vaz e Raquel Pedras que além de declamar os próprios poemas, também leram Alice Ruiz, Ana Cristina César, Ana Martins Marques e Hilda Hilst.

Já na parte musical, marcaram presença os músicos Marcos Frederico, Humberto Junqueira, Lucas Telles, Beto Lopes, Rafael Pimenta, Arthur Pádua, Everton Coroné, Raissa Anastácia, Bia Nascimento e Lygia Santos.

“A quinta-feira é uma noite descontraída. Dia de comer bons pratos com música e poesia para acompanhar um passeio tranquilo pelo cardápio, com amigos, conversa fiada, vinho ou o que mais o cliente sentir vontade” conta Ju Duarte.

Vale destacar também o Jantar Literário, onde a chef, em parceria com a Bora Experiências, recebeu a escritora Carla Madeira para um bate papo sobre seus livros com um menu inspirado nas obras. 

No encontro do dia 14/12 estão confirmados nomes como Glaura Santos, Paula Vaz, Murilo Antunes e outros. Como de costume, a noite conta com o “microfone aberto” e todos podem participar. 



Serviço

Quinta dos Bons Encontros na Cozinha Santo Antônio - última edição de 2023

Rua São Domingos do Prata, 453 – Santo Antônio

Horário: 19h às 00h

https://www.instagram.com/cozinha_santoantonio

Sobre a Cozinha Santo Antônio

Em uma esquina charmosa, em um dos bairros mais tradicionais da cidade, a Cozinha Santo Antônio chama atenção logo de cara pela arquitetura. Ao mesmo tempo mineira e cosmopolita, com garimpos e peças de design e uma imponente e acolhedora cozinha aberta. 

Uma ótima tradução para a comida feita ali. “Estamos completamente conectados com as nossas origens e com a nossa história, mas temos os pés no presente e o olhar no futuro”, diz Juliana Duarte, que comanda tudo no espaço. 

A Cozinha Santo Antônio tem por princípio o respeito à sazonalidade dos ingredientes, por isso o cardápio muda de acordo com o que se tem de mais fresco e gostoso para cozinhar, além de possuir também um menu à la carte com clássicos da casa. Os insumos são orgânicos, de origem e chegam através de pequenos produtores.

“Todo início de semana planejo o cardápio dos próximos dias com base no que os produtores têm disponível” conta Juliana. “Durante a semana os pratos são de uma comida mais caseira, que eu defino como sendo ‘que nem a da casa da gente’. No final de semana temos pratos mais elaborados e sempre há opção vegetariana. A comida varia de receitas de família bem mineiras a pratos da cozinha do mundo, como a francesa e a do Oriente Médio que eu gosto muito e estudo”, completa. 

Juliana é uma chef, historiadora e pesquisadora da história da gastronomia mineira. Mas antes disso tudo trabalhava na publicidade enquanto paralelamente estudava gastronomia e vendia seu disputado paté na Feira Fresca. 

Do seu jeito, vem fazendo comida com história e afeto, transformando algo aparentemente banal em “extraordinário”. Comida que valoriza a cultura alimentar mineira e que faz bem para o corpo e para a alma.

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