Iogurte é um alimento perfeito, uma tela branca para as mais diversas ocasiões. No café da manhã, ganha companhia de frutas e granolas. No lanche funciona puro mesmo e nas refeições principais aparece em sua versão salgada – muito usado na culinária indiana e mediterrânea (tzatziki!).
E por promover uma melhora da flora intestinal, ele ainda é um ótimo aliado no controle da inflamação!
Mas nem todos os iogurtes são iguais. O tipo mais comum, encontrado em todo supermercado, é um alimento ultraprocessado que deve ser evitado. Uma armadilha já que se aproveitam da fama de comida saudável. Se aditivos químicos (maltodextrina, estabilizantes goma xantana etc) e açúcar fazem parte da composição, fuja!
Versões artesanais e caseiras são a pedida da vez. Em Belo Horizonte, quem já experimentou o brunch no Café Bellíssima, do Mercado Distrital do Cruzeiro, sabe bem quanta diferença um produto artesanal faz. Clientes fiéis batem ponto todo fim de semana por conta da iguaria. “Sou tecnóloga em laticínios pela UFV. Faço iogurte há mais de 20 anos! Essa minha vivência como laticinista me faz saber por exemplo como ter a cremosidade legal só com base no balanço dos sólidos/solúveis do leite” explica Bella Bittencourt, sócia do espaço.
Para quem quer saborear um iogurte no conforto do lar, uma boa pedida é o feito pelo Da Horta (dahorta.org), que pode ser pedido online e entregue em casa. Iogurte em mãos e sem ideias de receitas? Uma ótima pedida é assar ovos com um punhado generoso ramequins individuais. Temperado com suas especiarias preferidas, acompanha muito bem um filé de salmão. O iogurte pode até substituir o queijo em um queijo quente!
As combinações são infinitas, é só soltar a criatividade na cozinha.
História
Iogurte é uma preparação milenar, popular no antigo Egito, Roma e Grécia. Mas a primeira menção escrita em inglês é de 1.625, quando o viajante Samuel Purchas pontuou que “os turcos não bebem muito leite, exceto quando azedo, e o chamam de Yoghurd”. (fonte https://www.bonappetit.com/test-kitchen/ingredients/article/the-etymology-of-the-word-yogurt)
Café Bellíssima
O brunch acontece aos sábados e domingos, no estilo buffet, R$5,69/100g, de 9h30 às 14h30.
Rua Ouro Fino 452, Cruzeiro
Crédito: Renata Maia
eu + tu / corpo + corpo / corpo a corpo / corpo no corpo / individualidade perdida / dupla estrutura corpo / encontro / eu + tu / novo corpo
Anna Maria Maiolino, Nova Iorque 1971
A exposição Híbrida nasce da união entre três grupos de trabalhos individuais produzidos por Carolina Botura, Giulia Puntel e Julia Panadés. Juntas, elas compõem uma mostra que, como a etimologia do nome indica, gera um cruzamento de fronteiras artísticas e criativas, dando lugar a um gênero expositivo experimental, aberto à colaboração e à troca de experiências.
Como no poema de Anna Maria Maiolino o eu, o tu e o corpo são elementos que se combinam e formam um novo corpo, corpo artístico, corpo território, corpo de forças, corpo pele, feminino-masculino, corpo híbrido, corpo humano. Botura, Puntel e Panadés são artistas que, cada uma ao seu modo, interessam-se pelo corpo como força criadora, mutante, erótica e sentimental.
Em “Adoraria Gritar mas Minha Boca está Cheia”, Giulia propõe uma reflexão sobre os corpos super-expostos, sem identidade, mas atravessados por uma construção fantástica de imagens que se estabelecem e se completam a partir dos encontros e relações. Suas pinturas deixam espaço para o mistério, para uma tensão criada, não pelo que se vê, mas, principalmente, pelo que está escondido ou prestes a acontecer. É a partir do imaginável e da troca com nossa própria percepção de vida que a obra se completa, na atmosfera densa resultante do desconhecido, na busca por uma narrativa de mundo mais libertadora.
Ela, a criação, é a força motora das obras de Julia. “Corpo em Obra” nomeia o conjunto de trabalhos em seda, linho, algodão, linha e madeira. Poemas bordados, dobras, rasgos, e tecidos sobrepostos geram uma escultura penetrável, o vestido-tenda Cartilha da Cura, além de uma série de bandeiras instaladas sobre as paredes, as Flâmulas Fêmeas e as Flâmulas em Bando. Elas apresentam, como traço comum, uma diversidade de formas, entre fendas e dobras, evocando a anatomias possíveis. A outra série, Flâmulas do Naufrágio, apresenta livro-poemas cujos versos bordados são distribuídos sobre as camadas de tecido sobrepostas. As peças convidam à manipulação, gerando uma leitura dilatada dos sentidos, pouco a pouco revelados: ’Intimidade / é uma casa pequena’; ‘Nem só má / Nem só terna / Materna’; ‘Ela/ Desfazia o que tecia / como oferta ao recomeço.’ As obras de Julia afirmam a posição da mulher em sua força criadora, tanto no campo da arte, quanto na geração da vida, sem reforçar o estereótipo da mulher domesticada por funções sociais e biológicas.
Na instalação ‘Amantes’, composta por pinturas, litogravuras, esculturas e vídeos, Carolina aponta em suas obras a equalização das energias complementares femininas e masculinas como um caminho para o autoconhecimento e o equilíbrio entre e além gêneros. Somos todos luz e escuridão, vida e morte, consciente e inconsciente, suavidade e dureza e, justamente neste cruzamento em busca do equilíbrio é que as obras de Botura ganham força. Na união entre o profano e o sagrado, o misticismo e o realismo evidencia-se a plasticidade das relações corporais e interpessoais. Dos vidros soprados surgem o ovo, o útero, os ovários e o pênis; a dupla estrutura do corpo, sexual, renascido e valorizado. Na busca da expansão da consciência encontra-se então o amor e a compaixão, a fusão natural entre os seres e, consequentemente, o enlace.
“É na conversa e nas zonas de silêncio que esses corpos de trabalhos poderão gerar criações híbridas, singulares e partilhadas através do convívio entre universos simbólicos distintos, e também correlatos. Uma galeria viva, cujo espaço-tempo possível é nutrido por encontros e alianças entre o eu, o tu e os novos corpos emergentes” explica Laura Barbi.
A mostra integra a quinta edição do Programa ARTEMINAS, Narrativas Femininas – Sou aquilo que não foi ainda.
Serviço
HÍBRIDA
Carolina Bortura, Giulia Puntel e Julia Panadês
Local: Galerias Genesco Murta e Arlinda Corrêa Lima / Palácio das Artes: Av. Afonso Pena, 1537. Centro. Belo Horizonte
De terça a sábado, das 9h30 às 21h; domingo, das 16h às 21h
Até 08 de março de 2020
Classificação: Livre
Informações para o público: 31 3236-7400
GAL
https://www.gal.art.br
https://www.instagram.com/gal.art.br
Dia 21/02 tem Bloco da Horny, que além de muita diversão, promove também uma campanha de conscientização sobre HIV e ISTs, abordando a prevenção combinada.
“Nossa campanha será lançada no dia 17 de fevereiro, a partir das 19h na Casa Hibrido. Uma roda de conversa aberta para discutir tópicos importantes sobre sexo, sexualidade, drogas e festas, em um ambiente intimista e descontraído com amigos, profissionais da saúde, Dj set, performances e exposição do fotografo Rafael Sandim que registrou durante 2 anos a festa” conta Thales Albuquerque, idealizador.
Participam:
Pedro Drubscky, sexólogo e educador, formado em Biologia e pós-graduado em Educação Sexual. Criador do Projeto Sereia, trabalho focado na educação para a sexualidade, com atuação tanto em instituições quanto virtual, membro da Comissão de Psicologia, Gênero e Diversidade Sexual do CRP/MG e militante LGBTQIA+ e dos direitos humanos.
Samuel Silva é Psicólogo (2010) e especialista em Terapia Comportamental (2013) pela PUC Minas. Cursou extensão em Política Pública de Gênero e Raça (2014) pela UFMG. É membro da Comissão de Psicologia, Gênero e Diversidade Sexual do Conselho Regional de Psicologia de Minas Gerais e tem suas atuações como psicoterapeuta e palestrante voltadas para as pessoas LGBTI+. É um dos autores do livro “Psicologia, Gênero e Diversidade Sexual: Saberes em Diálogo” (publicação do CRP-MG).
Jimmy Alencar, Biólogo. Mestre e doutorando em Patologia, especialista em imunopatologia das doenças infecciosas. Militante da saúde, educação e LGBT.
Sobre o Bloco da Horny
Experiência imersiva que que vai além da pista de dança, a HORNY desempenha o papel de um mènage à trois: mistura música, arte e sexo!
A Horny tem como foco a celebração da “despudorização”, misturando música, arte e a liberdade sexual. Muito mais que uma festa, o projeto aborda questões sobre o corpo e a sexualidade, sendo um espaço onde o público LGBTQIA+ tem livre-arbítrio de se permitir sem sentir culpa, ser quem é ou o quiser em um ambiente de acolhimento e consentimento.
Eleita pelo público como a MELHOR FESTA DE 2019 pelo PRÊMIO GUIA GAY BH, a Horny em dois anos de fervo já teve trouxe nomes significativos para o público LGBTQIA+, como o show da cantora Clarice Falcão, DJs renomados da cena local e nacional de House e Techno, além de colocar um Trio na Parada LGBTQIA+ de BH, uma parceria com a Catuaba Selvagem em 2019.
“Para o carnaval 2020, decidimos levar para as ruas de Belo Horizonte, uma campanha de conscientização e autocuidado sobre HIV e ISTs. A campanha intitulada “Compartilhando prazer, nada mais!” será o tema do bloco, com campanha impressa e online nas redes sociais, falando sobre a Prevenção Combinada, diversidade de corpos e sexualidade” explica Thales Albuquerque, idealizador do projeto.
A campanha será lançada no dia 17 de fevereiro, a partir das 19h na Casa Hibrido, no evento: “PRAZER é nosso!”, que contará com uma roda de conversa aberta para discutir tópicos importantes sobre sexo, sexualidade, drogas e festas, em um ambiente intimista e descontraído com amigos, profissionais da saúde, Dj set, performances e exposição do fotografo Rafael Sandim.
Abaixo seguem os eventos que fazem parte da divulgação da campanha:
17/02 - 19h as 22h - Prazer é nosso!
Casa Hibrido - R. Aquiles Lobo, 79 - Floresta
21/02 - 17h as 22h - Bloco da Horny
Concentração na rua do Bonfim, esquina com rua Serro
Dispersão na Praça do Peixe
Trio elétrico com os residentes da festa: Carls, João Andrade e Bukkeke.
21/02 - 22h - After Bloco da Horny
Avenida do contorno, 10684 - Barro Preto (Não tá 100% confirmado o local)
Show com da Deize Tigrona + Dj Glau Tavares (Batekoo) e os locais Larys, Mel e João Andrade.
24/02 - 22h - Horny PurpURINA
HUB Savassi - Rua Sergipe, 1211- Savassi
Djs Brugnara (SP), Joapa (SP), João Andrade e Bukkeke.
Contato:
ola@cometohorny.com
www.cometohorny.com
instagram.com/cometo.horny