Foi inaugurada, no Parque do Palácio, a exposição “(i)móveis”, do arquiteto e designer Porfírio Valladares, que explora a relação entre morar em prédios e os móveis gaveteiros. “Produzi com as técnicas da marcenaria fina artesanal vários gaveteiros que se confundem com grandes maquetes de prédios de apartamentos” explica Porfírio. “Fico oscilando entre estes dois pólos: ora vejo tudo que produzi como uma espécie de Copacabana um pouco menos aterrorizadora que a real, ora vejo os (i)móveis como uma coisa afetiva; eu sempre gostei de gavetas e acho confortável a sensação de que os objetos de que eu gosto estão protegidos do olhar alheio, escondidos nas gavetas”.
A ideia surgiu a partir do pensamento sobre “morar em gavetas”, e por meio desses objetos, Porfírio faz uma analogia das gavetas com as moradias urbanas e a vida nas grandes cidades. “Pensei em construir uma cidade com eles. Originalmente produzi 18 prédios/gaveteiros inventados por mim. Não são réplicas de prédios existentes, mas remetem à imagem de estilos de época que foram ou ainda são recorrentes na produção de moradias pelo mercado imobiliário. Pode-se ver o Art Déco, o Modernismo, o Neoclassicismo, o Brutalismo e por aí vai”, completa ele.
Os prédios anônimos, de arquitetura ordinária e comum foram a fonte de inspiração. Por isto, não é difícil identificar elementos de estilos de época na “arquitetura” de alguns dos (i)móveis. Eles espelham o que se vê nas ruas das cidades, desde que se começou a construir prédios até os dias de hoje. São prédios que também são móveis e ao mesmo tempo, arte.
Para esta exposição no Parque do Palácio, serão 10 prédios/gaveteiros expostos e que estarão à venda. “A mostra é também uma homenagem ao meu amigo Zé Dias, marceneiro talentoso que me acompanha desde o início, há mais de 35 anos, e que construiu ao meu lado os (i)móveis durante 2 anos” conta Porfírio.
Texturas e tons das estrias da madeira, o corte e o encaixe, os elementos vazados e os acabamentos perfeitos revelam a poética das obras utilitárias. Todos os (i)móveis apresentados são gaveteiros, caixas dentro de caixas, que podem ‘guardar’ coisas de maneira organizada ou não. As peças foram elaboradas com freijó maciço, lâminas aplicadas sobre painéis de compensado multilaminado, e lâminas de imbuia para fazer as vezes de vidro, todas encaixadas, coladas e envernizadas.
“Meus (i)móveis não se inscrevem na instância da arte, na medida em que servem para guardar e organizar coisas. Mas acabo ficando em dúvida. Para mim, eles também servem para guardar sonhos e fantasias”, finaliza Porfírio.
A exposição chega a Belo Horizonte depois de passar por SP e fica em cartaz até abril.
Sobre Porfírio Valladares
Arquiteto e designer de móveis; mestre em Arquitetura e Urbanismo (2012) pela Universidade Federal de Minas Gerais e graduado em Arquitetura e Urbanismo (1980) pela mesma instituição. Especialista em Arte Contemporânea pela Escola Guignard (UEMG, 2003). Sua pesquisa acadêmica investiga, tanto na arquitetura quanto no design de móveis, as possibilidades construtivas da madeira. De 2002 a 2011 foi professor na Universidade FUMEC, nos cursos de Arquitetura e Design de Interiores, e de 2002 a 2004 foi Professor Substituto no Curso de Arquitetura da UFMG. Possui experiência na área de Arquitetura, com ênfase em projetos residenciais e institucionais. Desde 1980 trabalha com design de produto, principalmente na área de mobiliário e complementos. Destaca-se, em ambas as áreas, por mostras e premiações nacionais e internacionais.
http://www.porfiriovalladares.com
Instagram: @porfiriovalladares
Sobre Parque do Palácio
O Parque do Palácio é destino de contemplação e descanso, e conta também com intensa programação gastronômica e cultural. Uma casa de campo em plena cidade, distribuída em 42 mil m² de área e pensada para todos.
Localizado no Palácio das Mangabeiras, antiga residência do governador do estado, projeto atribuído a Oscar Niemeyer e com paisagismo de Burle Marx ainda não implementado (um dos projetos em andamento), o Parque permite diversas possibilidades. “Além do atrativo histórico, a natureza abundante é propícia ao lazer, à contemplação e às interações, tudo isso de forma segura” explica João Grillo, gestor do espaço. “O Parque do Palácio também foi pensado para receber e promover eventos culturais e de negócios“, completa.
Uma programação cultural que contempla todas as idades - com atividades infantis e música ao ar livre, o Parque do Palácio se firma como destino para belo-horizontinos e turistas que visitam a cidade.
Vale ainda ressaltar que o projeto não é financiado pelo Estado e está sob a gestão da empresa Grifa e Malab Produções, por meio de acordo de parceria com a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge) e a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH).
Brunch:
De quarta a sexta-feira, das 10h às 18h, sábado e domingo, das 09h às 18h, o Parque do Palácio oferece um maravilhoso brunch aos pés da Serra do Curral promovido pelo Café Magrí.
Com uma curadoria de produtos sustentáveis, sem conservantes e de pequenos produtores da região, o menu é sazonal e oferece os melhores cafés da temporada.
Oficina de Bolhas:
As manhãs de domingo são para Oficina de Bolhas de sabão! O encontro acontece sempre das 10h às 12h. (*Exceto dias de chuva)
A oficina contempla crianças e adultos de todas as idades!
Serviço:
Horários:
Parque:
Quarta a sexta: 10h00 às 18h00.
Sábado e domingo: 09h00 às 18h00
Café Magri:
Quarta a sexta: 10h00 às 18h00
sábado e domingo: 09h00 às 18h00
Reservas: +55 31 8517-0928
Endereço: Rua Djalma Guimarães, 161 Palácio das Mangabeiras Portaria 2 - Mangabeiras, Belo Horizonte
Ingressos: R$10,00 (inteira) e R$5,00 (meia entrada). Entrada franca às quartas-feiras mediante retirada de ingresso sympla.
www.instagram.com/parquedopalacio_
www.parquedopalacio.com
É permitido entrar com animais domésticos na coleira
Últimas semanas para ver a primeira exposição individual da artista carioca Maria Palmeiro em Belo Horizonte, Ludíbrio. A mostra, é resultado do feliz encontro da artista com o curador mineiro Lucas de Vasconcellos, promovido pela GAL, da galerista Laura Barbi.
Maria Palmeiro tem forte relação com a cidade. “Por algum motivo, sempre volto à BH”, diz ela, que já participou de mostras coletivas na capital mineira. Em Ludíbrio, apresente nove séries, sendo uma delas, batizada de Belo Horizonte
Sobre a exposição
Derivada do verbete “ludus”, plural de “ludi” em latim, a palavra ludibrium, em sua etimologia, remete ao ato de brincar, àquilo que é objeto de diversão e, ao mesmo tempo, de ironia.
Nesta exposição, a produção artística de Maria Palmeiro nos anuncia diferentes variações estéticas acerca da ilusão ótica de imagens ludibriadas. Uma proposta curatorial que enreda a experiência ilusória da visão humana por um conjunto de obras produzidas por Maria entre 2018 e 2022 cujos sentidos nos revelam alternâncias dicotômicas entre o objeto e a coisa.
A artista está presente, performance à beira mar. Na areia da praia, em sua simultaneidade imagética, belos horizontes são conduzidos e perseguidos pela insistência do olhar. Em sua forma afronhada, a série Belo Horizonte ensaca sonhos no ensejo de ludibriar a realidade, capturas de um cotidiano farsesco, assim como se observa os reflexos de um cometa em movimento nas superfícies de uma casa.
Na pintura, a repetição das esferas ora assume a noção de volume em movimento, ora questiona a linha intermediária das cores. Brilho – aqui, leia-se brio – é cor que cresce sobre as paredes, uma observação do comportamento contínuo da luz. Será magia, feitiço ou imersão caleidoscópica? Taumatrópio em movimento, dobraduras de tecidos que não tem começo e nem fim. Para a artista, em sua experimentação técnica “a dobra é um modo de trabalho em que a obra deixa de ter uma origem, um suporte de acumulações” … persistindo, dessa forma, na ambiguidade da imagem, entre o que é e não é.
A fotografia é ficcionada ao manipular o espelhamento de espaços vazios de uma mesa em que os recortes são sobrepostos por objetos alusivos de um ambiente doméstico, reincidência temporal de um jogo de espelhos. Já na série Mesas, sustentadas por varas disformes, a transição entre a pintura e objeto é causada por sua disposição não convencional no espaço, uma vez que a obra requisita a parede e o chão como superfícies de apoio para sua sustentação.
Interdita em seu universo de criação pelo recolhimento social imposto à todos nós desde março de 2020, em decorrência da proliferação de organismos ainda não visíveis a olho nu, na série desenhos de quarentena, Maria parece representar a anatomia de esferas oculares, como uma tentativa de tornar visível o que se perdeu na escuridão dos dias, por vezes acinzentados, de um cenário pandêmico.
Por outro lado, na série ciência amadora, a mesma pinta composições disformes e densas de cores a partir do repertório investigativo de pesquisadores de diferentes campos do conhecimento. A artista nos situa: “o que fiz foi tornar os objetos de pesquisa presentes em mim, evidenciando um processo que se dá entre pensamento e assimilação de uma teoria e sua visualização e tradução na práxis da pintura”. Processo que se revela antropofágico em sua natureza de assimilação e produção mútua do conhecimento, alertando-nos acerca do ato estético enquanto rigor científico e a arte como objeto contestador das verdades absolutas.
Em seu figurativismo, à maneira como são desenhadas, as ameixas são risonhas pelo brio excessivo de sua voluptuosidade, ou talvez a representação do fruto em seu enquadramento erótico. As lantejoulas e a vara de led presentes na obra certamente brilhar é atraente e convincente, remontam artifícios de uma planta carnívora no desejo de capturar mariposas que sobrevoam com seus telescópios em busca de um ponto luminoso. Fiat lux: miçangas envoltas em um fósforo incendiário.
Assim, pouco a pouco, Ludíbrio se transforma em uma experiência relacional entre corpo, espaço e objetos-trecos-troços-coisas-afetos. Um jogo cênico de captura de imagens em constante movimento, transcendendo a natureza física dos objetos e transmutando o nosso olhar ao redor das coisas.
Curadoria e texto crítico: Lucas de Vasconcellos
Sobre Maria Palmeiro
Vive e trabalha no Rio de Janeiro.
Doutoranda no Programa de Estudos Contemporâneos das Artes da UFF e mestre pelo Programa de Pós-graduação em Artes da Cena pela ECO-UFRJ.
Artista e pesquisadora investiga e produz o entrelaçamento entre pensamento, escrita e prática através de objetos, pinturas, performances, e narrativas.
Maria participa regularmente de mostras coletivas e expôs individualmente no Rio (A obra está, 2014 e Pintura crônica, 2018) e na Argentina (Rol, 2018). Escreve textos sobre artes que estão publicados em revistas acadêmicas como Cosmos e contexto, revista A!, revista ensaia (Uni-Rio) e Lamparina (UFMG) e poesia, publicada na revista Garupa. Realizou residências artísticas em Barcelona (CanSerrat, 2017), Belo Horizonte (Espai,2018), São Paulo (Faap, 2019) e Rio de Janeiro (Refresco, 2020), e Silo (2021).
Sobre a GAL
GAL é uma galeria de arte virtual que desenvolve projetos independentes voltados à pesquisa e circulação da arte contemporânea brasileira. Disponibilizamos um acervo de obras selecionadas de artistas brasileiros contemporâneos para venda online, em um modelo transparente que resulta no financiamento de nossas ações.
Propomos um modelo alternativo ao praticado por galerias e instituições, buscando outros contextos para artistas mostrarem suas produções junto ao público e colecionadores diversos.
Um projeto desterritorializado que realiza exposições em espaços em desuso ou ocupa temporariamente espaços culturais tradicionais e/ou privados.
Nossa proximidade com estes artistas, de trajetórias e interesses diversos, somada a nossa rede de colaboração que reúne pesquisadores, críticos, curadores, além de parceiros de diferentes áreas de atuação, como arquitetura, cinema e publicação gráfica é o garante este modelo único e destoante.
GAL surgiu em 2017 em Belo Horizonte e suas ações têm alcance global.
Serviço
Maria Palmeiro
EXPOSIÇÃO INDIVIDUAL
CASA GAL
terça a sexta: 14 - 18h | sábado: 10 - 14h
Groelândia, 50 - Sion, Belo Horizonte, MG, Brasil.
31 99370.8998 | info@gal.art.br
Começa nessa quarta-feira (21/09) a programação cultural promovida pela 7ª edição do Cura – Circuito de Arte Urbana, suspensa desde o festival de 2019, pré pandemia. “Com os artistas nas alturas, convidamos o público a assistir as pinturas das novas empenas acontecendo” fala Priscila Amoni, uma das idealizadoras do evento, ao lado de Janaina Macruz e Juliana Flores.
A programação intensa termina de forma apoteótica, com show do grande Mateus Aleluia às 18h do domingo. Até lá, DJs, performances e Bar Beck’s fazem a alegria de quem passar pela Praça Raul Soares. Na quinta-feira (22/09) acontece o lançamento do catálogo do Cura, com a mesa de debate “Cura e a Cidade” mediada por Roberto Andrés.
Vale destacar também a primeira Loja do CURA. “Nossa história de amor com BH ganha toques especiais a cada ano, e dessa vez não seria diferente: o público vai poder levar pra casa um pouco das obras e o conceito do Festival”, explica Priscila. Terminado o festival, a loja se torna virtual e todos os produtos ficam disponíveis online.
Sobre Mateus Aleluia
Brasileiro natural de Cachoeira, na Bahia. Cantor, compositor e pesquisador da musicalidade ritualística afro-brasileira, Mateus Aleluia se destaca no cenário da World Music Mundial, tendo seu trabalho destacado pela imprensa especializada na Inglaterra, França e Estados Unidos. Em 2020 ele comemorou 50 anos de carreira musical que se iniciou no trio vocal “Os Tincoãs”, o trio é considerado pioneiro em trazer à Música Popular Brasileira, de forma consistente, o universo poético-musical das religiões Afro-brasileiras como o candomblé e a umbanda. Com sofisticados arranjos vocais, a obra dos Tincoãs é considerada ainda hoje um capítulo singular na história da música brasileira.
Em Angola, onde Mateus Aleluia viveu por 20 anos, ele desenvolveu, através da Secretaria de Estado da Cultura da República Popular de Angola, o trabalho de investigador cultural, sendo reconhecido pela sua dedicação à pesquisa acerca das culturas locais. Tornado comendador em 2019 pela Bahia, seu estado natal, ele é considerado uma das personalidades culturais mais importantes do Brasil atual. Em 2020 foi tema do filme documentário “Aleluia, o canto infinito do Tincoã” e em 2022 receberá o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal do Recôncavo Baiano.
Abaixo, segue a programação completa.
PROGRAMAÇÃO MIRANTE CURA:
21 QUARTA - 16h20 às 22h
16h20 às 22h - Exposição instalação “Levante” de Selma Calheira (BA)
Pintura empenas Pedro Neves (MG), Sueli Maxakali (MG) e MST (Brasil), Fachada de Lambe WILLAND (MG)
16h20 às 22h - Lançamento da Loja CURA com House of Cabal: desfile e apresentação do espetáculo PINK GARDEN
22 QUINTA - 16h20 às 22h
16h20 às 22h - Exposição instalação “Levante” de Selma Calheira (BA)
Pintura empenas Pedro Neves (MG), Sueli Maxakali (MG) e MST (Brasil),Fachada de Lambe WILLAND (MG)
16h20 às 18:30h - DJ Pelas
18:30h às 20h - Lançamento Catálogo CURA com a mesa “CURA e a cidade”, com Binho Barreto, Felipe Thales, Carol Jaued, João Perdigão e Flaviana Lasan. Mediação Roberto Andrés.
20h às 22h - DJ Kingdom
23 SEXTA - 16h20 às 22h
16h20 às 22h - Exposição instalação “Levante” de Selma Calheira (BA)
Pintura empenas Pedro Neves (MG), Sueli Maxakali (MG) e MST (Brasil), Fachada de Lambe WILLAND (MG)
16h20 às 22h - Becks apresenta Pedro Pedro e João Nogueira
24 SÁBADO - 16h20 às 22h
16h20 às 22h - Mirante CURA - Exposição instalação “Levante” de Selma Calheira (BA)
Pintura empenas Pedro Neves (MG), Sueli Maxakali (MG) e MST (Brasil), Fachada de Lambe WILLAND (MG)
16h20 às 22h - Xeque Mate apresenta
16h20 às 19h Lázara
19h as 22h Jambruna
25 DOMINGO - 10h às 22h
10h às 22h - Exposição instalação “Levante” de Selma Calheira (BA)
Pintura empenas Pedro Neves (MG), Sueli Maxakali (MG) e MST (Brasil), Fachada de Lambe WILLAND (MG)
10h às 22h - Espaço CURA - arte, comida e agroecologia/ parceria MST
10h às 14h - DJ Palomita
14h às 14h20 - Performance Solsticio: Dança para o amanhã
15h às 18h - DJ Pat Manoese
18h às 19h - Show Mateus Aleluia
19h às 22h - DJ Rico Jorge
Sobre a 7ª edição do CURA – Circuito Urbano de Arte
A 7ª edição do CURA – Circuito Urbano de Arte vai até o dia 25 de setembro na Praça Raul Soares, no centro de Belo Horizonte. Desta vez, o festival retoma suas origens e promove uma intensa programação cultural junto a pintura de mais duas empenas, além da impressão de lambe NFT, que também ocupará uma fachada e uma grande instalação na praça.
A instalação na praça já está pronta e é da artista baiana Selma Calheira, que reúne arte, técnica e trabalho para a realização de um projeto de vida que convoca e celebra a coletividade e a força da multidão. Como em toda edição, um artista residente da cidade é o anfitrião de todos e desta vez é Pedro Neves quem assume esse papel. É dele a empena do Edifício Copacabana, no numero 89 da Praça Raul Soares.
Sueli Maxakali é a artista convidada para pintar a empena do Edifício Roma. Forte liderança dos Maxakali, ou Tikmuún, a artista traduz em imagens as vivências de um povo que há incontáveis gerações, vive e cuida da terra. Já Willand Cabal foi a vencedora da convocatória Cura, e sua obra em NFT será impressa em formato lambe para estampar a fachada do Hotel Sorrento. A arte de Willand tem objetivo de gerar estranheza, curiosidade e interesse na cultura ballroom, levando um recado forte para a cidade através da comunidade.
Vale destacar a empena assinada pelo MST (Movimento dos trabalhadores rurais sem terra). Existe um coletivo artístico dentro do MST que, por meio de suas criações, recuperam e perpetuam sua cultura, história e memória. A arte e a criatividade são algumas das ferramentas utilizadas pelos sem terra para o desenvolvimento da luta. Este grupo de artistas vai dar vida à uma empena do Edifício Rochedo, que fica próximo ao Mercado Central.
A partir do dia 21 de setembro começam as atividades culturais com djs, performances, feira gastronômica, entre outras atrações, e que culmina com o show do grandioso Mateus Aleluia, cantor, compositor e pesquisador da músicas ritualísticas afro-brasileiras.
Realização: Cura – Circuito Urbano de Arte
Produção: Agua - Agência Urbana de Arte
Patrocínio Master: Beck’s Beer e Cemig
Patrocínio: New Holland, Hermes Pardini e Pottencial Seguradora
Incentivo: Lei Municipal de Incentivo a Cultura de Belo Horizonte, Lei Estadual de Incentivo a Cultura de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura e Ministério do Turismo
Serviço
CURA – Circuito Urbano de Arte 7ª edição
Realização: Cura – Circuito Urbano de Arte
Data: 15 a 25 de setembro
Local: Praça Raul Soares
https://cura.art
https://www.instagram.com/cura.art/