Durante os cinco meses em que ficou fechado, a equipe do Evü restaurante não ficou parada. “Aproveitamos o momento do salão fechado para fazermos algumas melhorias” conta Tiago Patrício, sócio do local. Assim, o restaurante conta agora com um espaço reservado para pequenos grupos e até uma sala de coworking. Ambos ainda não estão abertos ao público por conta das restrições de seguranças que foram adequadas à pandemia, mas logo serão inauguradas.
Por hora, quem passar por lá, além de saborear uma ótima comida ou degustar um café especial, vai poder também contemplar arte. É que estão no restaurante telas do dos artistas Saul e Marco Vilela. “Minha ideia é sempre dar espaço a algum artista. Vamos fazer um rodizio de exposições” explica Tiago.
Produtos
O primeiro produto do restaurante foi lançado enquanto o espaço ainda estava fechado por conta da pandemia. As garrafas térmicas com a marca Evü foram usadas para o delivery de café.
Setembro trouxe novidades para a linha de produtos, uma mochila ecológica, feita em papel kraft. Perfeita para você carregar a térmica por aí!
Super leve e prática, possuí suporte para notebook e ipad. E olha o detalhe: todas possuem um grão de café cravado na parte externa, afinal é uma mochila Evü.
Em duas opções de cores, custa R$140,00 e estão a venda no local.
Evü
https://www.instagram.com/evurestaurante/
Av. Brasil, 741 - Santa Efigênia
Pedidos via Ifood ou Whatsapp 31 98476-7879
A programação online do Cura 2020 foi preparada com muito carinho pela curadoria do festival. Ela será disponibilizada no canal do youtube (www.youtube.com/CURACircuitoUrbanodeArte) do circuito de arte, de forma gratuita e acessível.
Uma programação diversa, que discute a atualidade e traz nomes em destaque no cenário nacional, entre elas uma das vozes mais fundamentais do nosso tempo: Aílton Krenak* (mais abaixo), liderança do movimento indígena brasileiro.
Alem dele, pesquisadores e artistas falarão sobre as narrativas da diáspora africana, indígena e periférica na arte. Empreendedores e curadores mostrarão como estão movimentando as estruturas do mercado tão elitizado de arte contemporânea.
Vale destacar a participação da historiadora e rapper Preta Rara** (mais abaixo), rapper e arte-educadora, importante nome do feminismo negro brasileiro. Ela falará de hiphop sob a perspectiva da mulher, além da arte enquanto parte intrínseca à vida. Afinal, arte também é vida!
“Nesta edição sentimos que precisamos pensar a arte como expressão de vida a urgências do nosso tempo. Estamos justamente em busca de rever nossos conceitos e entender o que é arte para os diversos povos que conformam nossa nação” diz Priscila Amoni, uma das idealizadoras e curadoras do festival. “Vivemos tempos difíceis e por isso acreditamos que é preciso ouvir os saberes dos povos originários, a juventude e os ancestrais do povo negro, escutar as vozes periféricas, as mulheres em toda a sua diversidade”, completa.
PROGRAMAÇÃO VIRTUAL: CURA NA JANELA
www.youtube.com/CURACircuitoUrbanodeArte
28/09 - segunda-feira, 19h30
Bate Papo - Imaginar caminhos: ocupando o mercado de arte contemporânea
Convidados: Thiago Alvim e Comum, artistas e idealizadores do JUNTA; Cristiana Tejo, curadora e uma das idealizadoras do Projeto Quarantine; Micaela Cyrino, artista visual e integrante da Nacional Trovoa.
Mediação: Fabiola Rodrigues, MUNA - Mulheres Negras nas Artes
29/09 - terça-feira, às 19h30
Bate Papo - Transformando, ocupando e criando novas narrativas: os olhares de artistas, curadores e pesquisadores contra o colonialismo sobre suas produções
Convidadas: Nathalia Grilo Cipriano, pesquisadora de cultura e cosmovisões negro-africanas, editora da revista digital diCheiro; Ventura Profana, escritora, cantora, performer e artista visual; Sandra Benites, antropóloga, arte-educadora e curadora-adjunta do MASP – Museu de Arte de São Paulo.
Mediação: Luciara Ribeiro, educadora, pesquisadora e curadora independente.
30/09 - quarta-feira, às 19h30
Aulão – O hip-hop resiste
Com Preta Rara, rapper, historiadora, turbanista, e influenciadora digital.
01/10 - quinta-feira, às 19h30
Bate Papo - Arte e Vida, Arte é Vida
Covidados: Maurinho Mukumbe, ferreiro; Ibã Hunikuin (Isaías Sales), txana, mestre dos cantos na tradição do povo huni kuin e pintor. Integra o coletivo MAHKU – Movimento dos Artistas Huni Kuin; Bordadeiras do Curtume (Vale do Jequitinhonha).
Mediação: Célia Xakriaba, professora e ativista indígena
02/10 - sexta-feira, às 19h30
Aulão - A Vida não é útil
Com Ailton Krenak, líder indígena, ambientalista e escritor brasileiro. É considerado uma das maiores lideranças do movimento indígena brasileiro, possuindo reconhecimento internacional.
*Sobre Aílton Krenak
Ailton Krenak nasceu no Vale do rio Doce, Minas Gerais, em 1954. Os Krenak registravam uma população de cinco mil pessoas no início do século XX, número que se reduziu a 600 na década de 1920 e a 130 indivíduos em 1989. Na época, Ailton pressagiou: “se continuar nesse passo, nós vamos entrar no ano 2000 com umas três pessoas”. Felizmente isso não aconteceu. Contando com esforços também do próprio Ailton, os Krenak fecharam o século com 150 pessoas. Com 17 anos Ailton migrou com seus parentes para o estado do Paraná. Alfabetizou-se aos 18 anos, tornando-se a seguir produtor gráfico e jornalista. Na década de 1980 passou a se dedicar exclusivamente à articulação do movimento indígena. Em 1987, no contexto das discussões da Assembléia Constituinte, Ailton Krenak foi autor de um gesto marcante, logo captado pela imprensa e que comoveu a opinião pública: pintou o rosto de preto com pasta de jenipapo enquanto discursava no plenário do Congresso Nacional, em sinal de luto pelo retrocesso na tramitação dos direitos indígenas. Em 1988 participou da fundação da União das Nações Indígenas (UNI), fórum intertribal interessado em estabelecer uma representação do movimento indígena em nível nacional, participando em 1989 do movimento Aliança dos Povos da Floresta, que reunia povos indígenas e seringueiros em torno da proposta da criação das reservas extrativistas, visando a proteção da floresta e da população nativa que nela vive. Nos últimos anos, Ailton se recolheu de volta à Minas Gerais e mais perto do seu povo. Atualmente, está no Núcleo de Cultura Indígena, ONG que realiza desde 1998 o Festival de Dança e Cultura Indígena, idealizado e mantido por Ailton Krenak, na Serra do Cipó (MG), evento que visa promover o intercâmbio entre as diferentes etnias indígenas e delas com os não-índios. A narrativa de Ailton “O Eterno Retorno do Encontro” foi publicada anteriormente em: Novaes, Adauto (org.), A Outra Margem do Ocidente, Minc-Funarte/Companhia Das Letras, 1999.
**Sobre Preta Rara
Preta-Rara é rapper, historiadora e escritora. Nascida em Santos (SP), a rapper lançou o CD Audácia em 2015, e a página “Eu, Empregada Doméstica” no Facebook em 2016, que, com mais de 160 mil seguidores, abriu um novo espaço para o diálogo sobre as condições de trabalho das trabalhadoras domésticas no país.
Em 2017 foi a vez da websérie “Nossa Voz Ecoa”, que aborda temática relacionada à cultura e estética negra, racismo, machismo, gordofobia e hip hop. Foram convidadas personalidades como o rapper Criolo, a MC Soffia, a cantora Liniker, em 2019 lança seu primeiro livro “Eu empregada Doméstica, a senzala Moderna é o quartinho da empregada.
A instalação “Bandeiras na janela”, que ocupa o antigo prédio da Escola de Engenharia da UFMG, será um momento para amplificar as vozes e desejos da classe artística e dos movimentos sociais num ano em que a janela, virtual ou real, se tornou um dos poucos espaços onde pessoas do mundo todo conseguem se expressar e manifestar.
Localizado na avenida do Contorno, o prédio Álvaro da Silveira foi construído na década de 60 e abrigou parte da Escola de Engenharia da UFMG até 2010, quando foi finalizada a transferência da escola para o Campus Pampulha. Posteriormente, o imóvel foi cedido ao TRT (Tribunal Regional do Trabalho) e, atualmente, encontra-se em obras.
“Bandeiras na janela” é uma instalação concebida pela curadoria do festival que convidou cinco artistas para reproduzirem em grande escala suas obras. São eles Denilson Baniwa (Bercelos/AM), Randolpho Lamonier (Contagem/MG), Célia Xakriabá (São João das Missões/MG), Ventura Profana (Salvador/BA) e Cólera e Alegria (diversos/Brasil).
Os trabalhos carregam em suas propostas a potência do manifesto, da crítica e do sonho.
Sobre o Cura 2020
A 5ª edição do Cura – Circuito de Arte Urbana acontece entre os dias 22 de setembro e 04 de outubro em Belo Horizonte. Desta vez, serão pintadas 04 empenas no hipercentro da cidade, que também receberá outras intervenções artísticas. Por conta da pandemia, o restante da programação acontece exclusivamente online. E ela está intensa.
Neste ano, o festival convidou duas artistas para compor a comissão curadora: Arissana Pataxó, de Coroa Vermelha - Cabrália, e Domitila de Paulo, de BH. Elas, juntamente com as criadoras do festival - Janaína Macruz, Juliana Flores e Priscila Amoni – são os nomes por trás de tudo. O festival defende a resistência através da arte e cuidado com as pessoas, afetos e natureza e decide por uma curadoria que se aprofunda em um Brasil que não é somente urbano, trazendo artistas de diversas regiões e por isso com perspectivas estéticas diversas no seu lineup de obras públicas e também na Galeria CURA. É urgente ouvir as vozes que apontam outros caminhos.
Na Rua
Diego Mouro (São Bernardo do Campo/ SP) – o selecionado da convocatória promovida pelo festival - Lídia Viber (Belo Horizonte/MG), Robinho Santana (Diadema/SP) e Daiara Tukano (São Paulo/SP) são os artistas responsáveis pelas artes nas empenas dos edifícios Almeida, Cartacho, Itamaraty e Levy respectivamente. Todas visíveis da rua Sapucaí, bairro Floresta, consolidando o Mirante CURA na rua Sapucaí com 14 murais gigantes.
Bandeiras produzidas pelos artistas Denilson Baniwa (Bercelos/AM), Randolpho Lamonier (Contagem/MG), Célia Xakriabá (São João das Missões/MG), Ventura Profana (Salvador/BA) e Cólera e Alegria (diversos/Brasil) serão instaladas no antigo prédio da Faculdade de Engenharia da UFMG. A obra também será vista do Mirante CURA.
Já os arcos do icônico Viaduto Santa Tereza recebem uma escultura inflável de Jaider Esbell (Normandia/RR).
Online – www.youtube.com/CURACircuitoUrbanodeArte
Toda a programação virtual do Cura 2020 é gratuita e acessível. Uma programação diversa, que discute a atualidade e traz nomes em destaque no cenário nacional, entre eles Preta Rara, rapper e arte-educadora, importante nome do feminismo negro brasileiro e Ailton Krenak, uma das maiores lideranças do movimento indígena brasileiro.
28/09 - segunda-feira, 19h30
Bate Papo - Imaginar caminhos: ocupando o mercado de arte contemporânea
Convidados: Thiago Alvim e Comum, artistas e idealizadores do JUNTA; Cristiana Tejo, curadora e uma das idealizadoras do Projeto Quarantine; Micaela Cyrino, artista visual e integrante da Nacional Trovoa.
Mediação: Fabiola Rodrigues, MUNA - Mulheres Negras nas Artes
29/09 - terça-feira, às 19h30
Bate Papo - Transformando, ocupando e criando novas narrativas: os olhares de artistas, curadores e pesquisadores contra o colonialismo sobre suas produções
Convidadas: Nathalia Grilo Cipriano, pesquisadora de cultura e cosmovisões negro-africanas, editora da revista digital diCheiro; Ventura Profana, escritora, cantora, performer e artista visual; Sandra Benites, antropóloga, arte-educadora e curadora-adjunta do MASP – Museu de Arte de São Paulo.
Mediação: Luciara Ribeiro, educadora, pesquisadora e curadora independente.
30/09 - quarta-feira, às 19h30
Aulão – O hip-hop resiste
Com Preta Rara, rapper, historiadora, turbanista, e influenciadora digital.
01/10 - quinta-feira, às 19h30
Bate Papo - Arte e Vida, Arte é Vida
Covidados: Maurinho Mukumbe, ferreiro; Ibã Hunikuin (Isaías Sales), txana, mestre dos cantos na tradição do povo huni kuin e pintor. Integra o coletivo MAHKU – Movimento dos Artistas Huni Kuin; Bordadeiras do Curtume (Vale do Jequitinhonha).
Mediação: Célia Xakriaba, professora e ativista indígena
02/10 - sexta-feira, às 19h30
Aulão - A Vida não é útil
Com Ailton Krenak, líder indígena, ambientalista e escritor brasileiro. É considerado uma das maiores lideranças do movimento indígena brasileiro, possuindo reconhecimento internacional.
Galeria de Arte Virtual
A Galeria de Arte CURA vai funcionar no site www.cura.art durante o período do festival com mais de 30 artistas de todo o Brasil, que terão suas obras expostas e disponíveis para compra. Entre eles artistas que já participaram de outras edições do CURA ou participam desta edição como Thiago Mazza e Davi DMS (Cura 2017), Criola (Cura 2018), Luna Bastos (Cura 2019) e Diego Moura (Cura 2020) e artistas contemporâneos entre eles Heloísa Hariadne (São Paulo/SP); Mulambö (Saquarema/RJ), Alex Oliveira (Jequié/BA) e Luana Vitra (Belo Horizonte/MG).
Sobre o Cura
O Circuito Urbano de Artes completa sua quinta edição e, com esta, serão 18 obras de arte em fachadas e empenas, sendo 14 na região do hipercentro da capital mineira e quatro na região da Lagoinha, formando, assim, a maior coleção de arte mural em grande escala já feita por um único festival brasileiro.
O CURA também presenteou BH com o primeiro, e até então único, Mirante de Arte Urbana do mundo. Todas as pinturas realizadas no hipercentro podem ser contempladas da Rua Sapucaí.
www.facebook.com/curafestival
www.instagram.com/cura.art
https://cura.art
PATROCÍNIO MASTER
Cemig (Lei Federal) | Beck’s (Lei Estadual) | Uber (Lei Federal)
Patrocínio
Instituto Unimed (Lei Municipal)
Apoio
Patrus (Lei Federal)
Casa & Tinta
Suvinil
P7 Criativo
Realização
Pública Agência de Arte