Lançamento Brasil Gemas

Será no dia 25 de fevereiro o lançamento oficial do Brasil Gemas, a primeira vitrine virtual brasileira de pedras naturais, uma iniciativa da Camara de Gemas do Sindijoias Ajomig, entidade presidida por Manoel Bernardes. 

O evento promovido pelo IBGM na plataforma Zoom irá apresentar os dois lados da cadeia, as empresas que estão expondo as gemas naturais e importantes nomes da indústria joalheira. A apresentação do site fica por conta da Manuela Soares da empresa mineira Art Ouro e integrante da Câmara de Gemas do Sindijoias. 

 O link para a inscrição no evento é lançamento.brasilgemas.com


Mais sobre o o projeto aqui. 


Serviço

Vitrine Virtual: https://brasilgemas.com

http://sindijoiasajomig.com.br

https://www.instagram.com/sindijoiasajomig




Receita: tartar de beterraba

É época de beterraba, esse legume de cor impactante que faz o mais simples prato ganhar um glamour instantâneo. Poderíamos falar sobre como é um alimento super poderoso, rico em antioxidantes e ótimo para quem pratica esportes, mas o que importa mesmo é que é uma delícia!


Para quem precisa de uma ideia nova para prepará-la, o chef do Quina, Uaimiri Menezes, divide a receita de um dos sucessos da casa: o tartar de beterraba, versão vegetariana do famoso prato francês.


Tartar de Beterraba com Gema Curada e Coalhada Defumada


Ingredientes para a Gema Curada
1 und de Gema
Mesma Quantidade de  Sal Grosso, Sal Fino e Açúcar. Suficiente para Cobrir a Gema
Material Necessário: Colher de sopa, recipiente pequeno para 1 gema
Modo de Preparo
Misture o sal, o sal grosso, o açúcar e o sal fino. Em seguida faça uma cama da mistura em um recipiente pequeno, coloque a gema e cubra com o restante da mistura. Reserve em geladeira por aproximadamente 3 dias antes de usar.

Para a Coalhada Defumada
Ingredientes

500ml de Leite Integral
100gr de Iogurte Intergral
Suco de 1 Limão
Pedaço pequeno de Carvão
Material Necessário: 2 Formas fundas de tamanho Igual, ou um forma com tampa, 1 leiteira, 1 termometro, 1 recipiente de inox para iogurte descansar, 1 peneira.

Modo de Preparo
Ferva o Leite e em seguida deixe esfriar até 50ºC. Acrescente o Iogurte e o suco de limão. Em seguida passe o iogurte para um recipiente de inox com tampa, ou filmado e guarde em local abafado, que pode ser dentro de um forno fechado e desligado ou dentro de uma caixa de isopor. Espere por pelo menos 12h.
Em seguida, tire o soro do iogurte coando até que fique em ponto de pasta e reserve em um recipiente que possa ser levemente aquecido. Coloque esse recipiente dentro de uma das formas e ao lado, em outro recipiente dentro da forma também, coloque o carvão em brasa. Jogue por cima da brasa um pouco de ervas secas e tampe essa forma e deixe até sair toda a fumaça

Ingredientes da Tuile de Beterraba

350 gramas de beterraba cozida
1 clara de ovo (35 gramas)
30 gramas de farinha de trigo
sal a gosto

Modo de Preparo

Bata a beterraba cozida no liquidificador até ficar uma mistura homogênea. Se preciso, utilize uma espátula ou colher para ajudar a mexer (cuidado para não tocar na serra do liquidificador). Passe a beterraba batida para uma tigela, adicione a clara e a farinha de trigo. Misture tudo com um batedor de arame (fouet). Pegue uma assadeira, vire de cabeça para baixo e forre com um tapete de silicone. Espalhe a mistura por cima do tapete de silicone e, com ajuda de uma espátula, alise bem a superfície deixando a camada fina e uniforme. Leve no forno a 120ºC, por aproximadamente 30 minutos, para desidratar.


Ingredientes para o Tartar
300gr de beterraba assada
30gr de Ketchup de Qualidade
20gr de Mostarda Dijon
15gr de Cebola Roxa Repicada
5gr de Aceto Balsâmico Reduzido
5gr de Ceboulete Repicada
20gr Picles de Pepino Repicado
15gr de Alcaparras Repicadas
5ml Suco de Limão
Sal e Pimenta do Reino à gosto

Material Necessário: Papel Alumínio, Colher de Sopa, Assadeira Pequena, Bowl de 15cm de diâmetro, Moedor de Pimenta.

Modo de Preparo
Primeiramente asse a beterraba enrolada em papel alumínio, por aproximadamente 40 minutos a 180ºC. Descasque e em seguida pique em cubos pequenos de aproximadamente 1cm ou  menor. Deixe esfriar e reserve.
Misture todos os ingredientes num bowl e vá acrescentando o sal, a pimenta e o limão aos poucos e provando até atingir o sabor desejado. Reserve.
Monte da forma desejada, mas sugiro que enforme o tartar em um aro, ou faça um monte e por cima rale fino parte da gema e coloque gotas da coalhada defumada


Sobre o Quina

O Quina é sobre esquinas e encontros, é sobre Beagá. Um espaço que extrapola as fronteiras da gastronomia e proporciona ao cliente uma imersão em sensações diversas. Começando com a escada que leva ao primeiro salão – o Quina ocupa um prédio de três andares no encontro da Contorno com Prudente de Morais – embrulhada em imagens do Centro com direito a sonorização feita in loco. A obra é uma colagem de fotos dos artistas Hermano Lamas, Lígia Vilhena e Ana Claudia Campos.

A cidade está em todos os detalhes desse projeto idealizado por Francis Dias, Luis Antônio e Ricardo Guedes. Da arquitetura ao que vai a mesa, traços e valores afetivos próprios da cultura local podem ser observados. “Nossa ideia é a exposição e valorização da nossa cultura sob um olhar cosmopolita” explica Francis, que junto com os outros sócios comandou o Meet Me, em Lourdes. “Aqui celebramos os insumos e produtores locais, revisitamos clássicos e celebramos a parceria”, completa.

Estão juntos ao Quina ótimos nomes da cidade. Oop Café, Yvy, Mixing Bar, Estudio Veste, Jambruna, Massalas (projeto de resíduo orgânico)… até o icônico Sebo do Odilon, que é destaque logo na entrada da casa. Também expõe por lá o artista Bandeira que vende suas obras na Feira Hippie há mais de 30 anos.

Quem assina o cardápio é o chef Uamiri Menezes e a carta de drinks de autor é assinada pelo premiado Alan Rogerio. O projeto arquitetônico leva assinatura de Cristiano Sá Motta e traz elementos da cidade com montagem moderna e urbana. O espaço conta com acessibilidade por elevador e salões amplos com áreas interna e externa.

O Quina veio para reviver memórias através do paladar ao mesmo tempo em que conta novas histórias.

Veio para mostrar que o especial pode e deve ser descomplicado e que o local pode ser global.


Serviço

Quina – Cozinha de Expressão e Coquetelaria

Avenida Prudente de Morais, 15 – Santo Antônio

https://www.instagram.com/quinabh



Obra do artista paulista Robinho Santana, maior empena de arte do Brasil, é alvo de processo judicial

O CURA foi incluído criminalmente em inquérito da Polícia Civil que investiga a ocorrência de crime contra o meio ambiente, inquérito que investiga também os artistas envolvidos na obra. O motivo: a presença de letras com a estética de pichações em uma das empenas da coleção do festival CURA. Se condenadas, as idealizadoras do CURA podem pegar até 4 anos de prisão. 

A obra “criminosa”, segundo a Polícia Civil, é o maior mural em empena do Brasil criado pelo artista Robinho Santana, de Diadema/SP. A obra contou com a colaboração de outros artistas de BH, a convite do festival e do artista. Os convidados fizeram intervenção artística de letras na estética do pixo. O mural de quase 2.000m2 “Deus é mãe” já se tornou patrimônio da cidade. A imagem da mãe negra carregando um filho no colo e levando o outro pelas mãos emociona quem passa pelo hipercentro da cidade e já virou local clássico de fotografia de milhares de famílias negras. O painel saiu ovacionado nas principais mídias nacionais, tais como telejornais nacionais da Globo, todos os jornais de Minas Gerais, impresso e TV e também em mídias internacionais.

Segundo a legislação, pichação é um delito leve que não leva a prisão. No inicio da década de 10, o então prefeito de BH, conseguiu articular com o Estado a criação de uma delegacia especifica para cuidar do Meio Ambiente. O que se viu depois da criação dessa delegacia é que ela era especializada em investigar pichação, e como não se tinha artifícios legais para condena-los, eles acusam os pichadores de formação de quadrilha e depredação do meio ambiente urbano, assim os acusados tem motivos legais para serem presos, sendo condenados com penas enormes, como, infelizmente, já aconteceu em algumas oportunidades em BH.

É nesse contexto de perseguição a estética do pixo na cidade de Belo Horizonte e num cenário de cerceamento de liberdades constitucionais no âmbito nacional que acontece a investigação contra o CURA. A delegacia além de criminalizar o festival tenta constranger e enfraquecer a sua realização, tendo escandalosamente intimado os patrocinadores do festival. O CURA é patrocinado pelas leis municipal, estadual e federal de incentivo à cultura, sua prestação de contas é pública e sua execução acontece com todas as licenças, contratos e autorizações que a legislação exige para um festival do tamanho do CURA.

Não custa lembrar: em uma democracia, a liberdade artística deve ser preservada e garantida mesmo quando se discorda ou se desgosta da expressão artística em questão. Você pode achar o pixo feio, mas não pode criminalizar uma obra que conta com essa estética se essa obra tem todos os contratos e autorizações exigidas por lei. “No ed. Itamaraty, alguns moradores não gostaram das letras emoldurando a pintura do Robinho Santana. Mesmo a realização da obra tendo sido aprovado por unanimidade durante assembleia geral e mesmo sabendo que o festival não submete layout ao julgamento de moradores, eles querem a remoção das letras com a estética do pixo. “A expectativa deles é que o festival apagasse as marcas que já tinham na empena e invisibilizasse as vozes que fizeram essas marcas. Fizemos justamente o oposto. Criamos diálogo com quem já estava lá. Lamentamos essa posição de alguns moradores porque acreditamos que essa obra é linda e necessária, gostaríamos que todos os moradores gostassem dela, mas entendemos que arte pública é isso: você pode gostar ou não, mas tem que respeitar. Desgostar não pode significar criminalizar” fala Juliana Flores, uma das idealizadoras e curadora do festival ao lado de Janaína Macruz e Priscila Amoni.

Histórico da investigação 

Em 2019 o Ed Itamaraty autoriza por unanimidade em assembleia a pintura da fachada pelo festival CURA.

Em fevereiro de 2020 o festival envia contrato paro Itamaraty para o condomínio participar da edição de 2020 e desde então iniciamos as conversas pra alinhar a produção da obra

Em junho de 2020 o Ed Itamaraty foi pixado e a Policía abriu um inquérito para investigar esse crime e descobrir os autores dos pixos. O CURA NÃO soube desse inquérito.

Em setembro de 2020 na fase de produção da pintura do Itamaraty, com intuito de criar um diálogo estético com a cultura do pixo e estabelecer uma ponte com outros artistas, Robinho Santana e as curadoras do CURA convidaram pixadores pra fazer intervenção na obra “Deus é mãe”. Não foi a 1a vez que o CURA fez isso. Um grande exemplo é a obra “Ajo y Vino” da Milu Correch pintado em 2017 durante o festival.

Importante ressaltar que a pintura foi realizada dentro da legislação municipal, com autorização da Diretoria de Patrimônio e contrato com o prédio. Os pixadores foram contratados como artistas pra criar junto com Robinho Santana, receberam cachê, formação NR35 pra subir no valancin e contratamos seguro de vida.

Em dezembro de 2020, o CURA foi incluído no inquérito pelo crime de pichação por causa da intervenção na obra “Deus é mãe”.


Sobre o CURA

O Circuito Urbano de Arte encerra sua 5ª edição entregando 18 obras de arte em fachadas e empenas, sendo 14 na região do hipercentro da capital mineira e quatro na região da Lagoinha, formando, assim, a maior coleção de arte mural em grande escala já feita por um único festival brasileiro. 

O CURA também presenteou BH com o primeiro e, até então, único Mirante de Arte Urbana do mundo. Todas as pinturas realizadas no hipercentro podem ser contempladas da Rua Sapucaí.

www.facebook.com/curafestival

www.instagram.com/cura.art

https://cura.art


Artista paulista Robinho Santana assina a maior empena de arte do país

Obra foi entregue no domingo (4/10/20) em Belo Horizonte e faz parte do CURA – Circuito Urbano de Arte

A 5ª edição do CURA foi histórica. O festival entregou para BH a maior empena de arte do Brasil, a de Robinho Santana no Ed. Itamaraty (rua dos Tupis, 38) com 1.892m2 (33,20m de largura X 47,80m de altura). Esta foi apenas a segunda empena pintada pelo artista, com o dobro do tamanho da primeira.

Na preocupação em fazer algo que fosse condizente com o tamanho e a importância de pintar a maior empena do festival, o artista de Diadema não encontrou nada em suas pesquisas e vivências mais grandioso do que a força de uma mãe preta. E é por isso que a imagem de uma mulher negra carregando duas crianças agora faz parte do horizonte da capital mineira.

“Quero reconhecer e homenagear meus heróis ainda vivos, que, em sua grande maioria, são pessoas simples. É importante que pessoas que entrarem em contato com essa obra também se vejam, se reconheçam e se potencializem através da grandeza” explica Robinho. 

Este trabalho é uma ode a um Levante Negro, um desejo de que outras pessoas oriundas de lugares periféricos como Robinho também pintem as maiores empenas em festivais pelo mundo. Este trabalho carrega diversos significados, mas o artista, particularmente, quer comentar sobre força, e tudo isso personificado na imagem de uma mãe, segurando duas crianças. 

Anteriormente, o maior mural do festival pertencia à artista argentina Milu Correch e sua pintura de 1.792 m² na parede lateral da Garagem São José. Prédios vizinhos, Itamaraty e São José formam, agora, uma esquina icônica para a arte urbana com quase 4.000 m² pintados.



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