Novo cliente: FASS Boutique

A Fass nasceu em 2017 em Londres, na Inglaterra. A loja conceito é projeto de vida da empresária mineira Flávia Soares, que de volta à terra natal, trouxe também sua multimarcas, que ocupa um charmoso espaço no Vila da Serra. Mas agora fazendo o caminho inverso: se na capital inglesa as grifes brasileiras tinham maior destaque, por aqui são as europeias. 

“Hoje tenho um mix de 70% de marcas europeias e uma pincelada de 30% de marcas nacionais, todas escolhidas a dedo. Gosto de conhecer as fábricas, entender todo o processo. Qual a visão e valores de cada uma, pois preciso que sejam alinhadas com os meus” explica Flavia. E quais são esses valores? “Tenho uma paixão pelo slow fashion, assim consigo trazer exclusividade pra minha cliente” completa.  

Na bagagem, ela trouxe também a experiencia acumulada em 17 anos em solo europeu, onde mergulhou em cursos de moda e viveu intensamente a rica vida cultural do velho continente. O resultado é facilmente percebido em seu trabalho que celebra a moda consciente e o bem vestir, de forma atual e versátil. 

Tudo isso em um espaço planejado para proporcionar a melhor experiência em compras, com atendimento personalizado. 

“Tudo foi milimetricamente pensado para proporcionar a melhor experiência.  Desde o posicionamento dos produtos, iluminação, cores, cheiro e tato. Aqui, convido a cliente a tirar o sapato e se imaginar no closet dos sonhos” finaliza Flavia. 

Em tempo, no dia 25 de maio a Fass promove um desfile para seletos convidados. Na passarela, a visão da marca para o inverno que se aproxima. 


Serviço

Fass 

R. da Paisagem, 480 - Sala 908 - Vila da Serra, Nova Lima 

De segunda à sexta-feira de 10h às 17h

Também atende com horario marcado 

https://www.instagram.com/fassbrand




Sustentabilidade na mira da joalheria mineira

O nível de exigência dos consumidores se alterou ao longo da última década devido aos avanços tecnológicos do mundo digital que garantem acesso mais facilitado a diversos tipos de informação. Atualmente, eles monitoram constantemente as reputações das marcas e estão cada vez mais criteriosos quanto à escolha dos serviços, experiências e produtos que consomem, além de monitorar as reputações das marcas e os processos pelos quais os produtos passam antes de chegar ao mercado.

De acordo com o estudo “Mudanças no Comportamento do Consumidor Brasileiro”, realizado em 2021 pela McKinsey & Company, empresa norte-americana de consultoria de negócios e mercado, 52% dos brasileiros estão atentos a como as empresas lidam com a sustentabilidade. 

Assim, as empresas se movimentam para adotar medidas que visam atender às exigências dos consumidores nos âmbitos de sustentabilidade e outros aspectos. Na indústria joalheira a preocupação em atender esses requisitos não passa despercebida. O segmento é cada vez mais cobrado a adotar práticas menos nocivas à natureza, já que sua cadeia produtiva ainda é muito dependente da mineração e do uso de energia fóssil.

De acordo com o vice-presidente do Sindijoias Ajomig, Raymundo Vianna, “o setor tem pontos que são preocupantes”, mas dá sinais de mudanças em seus processos. Uma dessas mudanças, de acordo com Vianna, pode ser constatada pela recusa do setor em utilizar algumas matérias primas, como o marfim e o coral, para a fabricação das joias. “Esses materiais não são mais aceitos pela indústria joalheira, devido ao reconhecimento de que o uso deles causam drásticos desequilíbrios ambientais. A sustentabilidade se tornou uma questão importante para a indústria e suas empresas neste momento”, explica.


https://www.instagram.com/sindijoiasajomig




Movimentos ambientais e grupos culturais de BH se juntam contra a mineração na Serra do Curral

Na semana em que o Conselho Estadual de Política Ambiental (COPAM) vota o licenciamento do Complexo Minerário Serra do Taquaril, uma articulação de ativistas, organizações socioambientais e movimentos culturais de BH prepara uma série de ações de mobilização na cidade. 

Com o nome de “Tira o Pé da Minha Serra”, o grupo quer informar a população sobre os impactos do projeto e pressionar os conselheiros a rejeitá-lo na reunião desta sexta-feira (29).

O empreendimento está em pauta desde 2018, proposto pela Tamisa (Taquaril Mineração S.A.) em parceria com a construtora Cowan. Considerado de alto impacto ambiental, pode trazer graves consequências para a qualidade do ar, a temperatura e a segurança hídrica de Belo Horizonte e de cidades da Região Metropolitana. 

Como explica a pesquisadora Jeanine Oliveira, integrante do Projeto Manuelzão, moradores de bairros como Castanheiras, Alto Vera Cruz, Taquaril e Aglomerado da Serra serão especialmente afetados. “Além do barulho, os bairros próximos sofrerão com a poeira carregada de substâncias como a sílica, que provoca problemas respiratórios. Também pode haver danos às residências, além de impactos sociais e econômicos para as comunidades”, ela relata. 

O projeto ameaça também o quadrilátero aquífero, com riscos para a bacia do rio das Velhas. “A composição e posicionamento das rochas da região são fundamentais para os fenômenos de infiltração de água que abastecem os rios”, como Jeanine pontua. “Colocar essa área em risco é uma ameaça grave à bacia, aos seres que vivem no ambiente do rio e aos municípios da Região Metropolitana, que são dependentes dessas águas”.

O licenciamento do complexo minerário atravessa ainda o processo de tombamento estadual da Serra do Curral, recomendado pelo Ministério Público de MG desde maio de 2021. O próprio MP entrou com medida cautelar para suspender a tramitação do projeto, por considerar que a Serra já deveria estar resguardada enquanto não é votado seu reconhecimento definitivo como patrimônio de MG.

Lançado na segunda-feira à noite, o site https://tiraopedaminhaserra.bonde.org já tinha até o meio-dia de terça o apoio de mais de 5 mil pessoas, que enviaram e-mails em massa aos conselheiros do COPAM. Além das estratégias de pressão e mobilização digital, ações de rua estão programadas ao longo da semana. Os blocos do carnaval de BH preparam um ato unificado na quinta-feira (28), que sairá da Praça Raul Soares às 16h30 em direção à Praça da Estação. O grupo Calma Clima também convocou seus atletas, que se juntarão ao ato em uma corrida ativista, saindo do Parque Paredão da Serra às 15h30. Haverá ainda colagens de cartazes e distribuição de panfletos em diversos pontos culturais e gastronômicos de BH.





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