O Ateliê de Cerâmica, de Flavia Soares, Luiza Soares e Daniel Romeiro, ganhou fama nacional com trabalhos que transitam entre a arte e o design, intencionalmente borrando o limite entre os dois. “Antes de uma marca de cerâmica artesanal, somos um estúdio de design” fala Flávia Soares. “Somos um coletivo criativo que tem a cerâmica como linguagem essencial. Encontramos nesse material - e nos processos que envolvem a sua fabricação - um campo fértil para explorarmos talentos individuais que se complementam em um projeto compartilhado” completa.
Esse projeto é um negócio de design de objetos mas também pode ser descrito como o desejo de oferecer à comunidade produtos de ofício legítimos, produzidos com o peso e responsabilidade que o processo artesanal demanda. Até o começo do ano, todas as atividades aconteciam em uma charmosa casa em Contagem. Do processo criativo à queima, passando pela loja e eventos diversos. A partir deste mês (junho 23), todo o processo aberto ao público se concentra no novo endereço.
A nova casa é um bem cultural tombado que integra o Conjunto Urbano Protegido da Praça da Liberdade. Foi construída em 1952 como residência do médico Milton Machado Mourão e da artista plástica Gilda Antonina Maria Falci Mourão. O projeto arquitetônico de restauro e ambientação, que estudou a abertura da casa para a cidade, é trabalho do renomado arquiteto Gabriel Castro e seu escritório Mobio Arquitetura, que a partir de agora também está localizado no imóvel com sua nova sede.
Por lá, acontecerá a apresentação de projetos individuais e coletivos em formato de galeria. “Também remodelamos a apresentação das cerâmicas utilitárias para comunicar mais diretamente o nível de sofisticação e complexidade que um minucioso trabalho artesanal consegue atingir” explica Luiza Soares, que comanda a nova casa.
Nesse contexto, uma gama maior de produtos estará disponível com o objetivo de ofertar alternativas excepcionais para uma grande variedade de demandas que vão desde um enxoval de jantar completo a um presente importante.
“Encontramos a síntese de muitas de nossas projeções em uma casa histórica tombada pelo patrimônio cultural de Belo Horizonte, localizada nos arredores da Praça da Liberdade e escondida por um muro. Os traços marcantes da arquitetura moderna não mais passam despercebidos pelas pessoas desde que removemos o muro, em um gesto simbólico do convite ao olhar que caracteriza o Ateliê” conta Daniel Romeiro.
A nova casa é resultado da necessidade de aproximação entre o trabalho desenvolvido pelo Ateliê e um contexto de maior reverberação e visibilidade. “Por muitos meses buscamos um local capaz de comunicar valores que compõem a marca e que caracterizam nosso espaço de apresentação anterior, como a sinergia com a natureza através das plantas e dos materiais construtivos, o vocabulário arquitetônico focado em conforto, amplitude e permeabilidade, e a familiaridade e gentileza de uma pequena empresa familiar” conta Daniel.
O novo Ateliê de Cerâmica já está aberto ao público.
Serviço
Av. Bias Fortes, 225
ligações e WhatsApp: (31) 33983733.
contato@oateliedeceramica.com
Funcionamento:
Seg-sex: 10h às 18h
Sábados: 10h às 13h
oateliedeceramica.com
2023 é o ano da galeria de arte belo-horizontina Mitre. Mudança de nome (ex Periscópio), importantes exposições em sua sede e uma bem sucedida passagem na SP Arte no Pavilhão da Bienal de SP marcam o começo de um ano agitado, que está só começando. A próxima parada é na Frieze NY, onde faz história como a primeira galeria de Minas Gerais a participar desta que é uma das principais feiras de arte do mundo.
A Frieze New York acontece entre 18 e 21 de maio, no espaço The Shed. A Mitre foi selecionada para participar na sessão Focus, que apresenta galerias com menos de 12 anos de atividades. Estará ao lado de galerias de diversas partes do mundo: Barro (Buenos Aires), Capsule (Shanghai), Château Shatto (Los Angeles), Company Gallery (New York), Cooper Cole (Toronto), Daniel Faria Gallery (Toronto), Derosia (Nova York), Lomex (Nova York), Tiwani Contemporary (Lagos) e Whistle (Seoul).
A Mitre levará para Nova York o trabalho do artista mineiro Marcos Siqueira, da Serra do Cipó, uma escolha nada aleatória e repleta de significados. “Marcos é um artista que nos representará muito bem. Vamos levar Minas e o Cerrado Mineiro para uma exposição internacional, lembrar a capital do mundo que o cuidado com a terra é importante, o pensar coletivamente e ecologicamente, o cuidado e a delicadeza com o próximo, mas ao mesmo tempo discutindo arte contemporânea”, fala Rodrigo Mitre, um dos sócios da galeria.
Siqueira sempre viveu no bioma do cerrado mineiro, trabalhando diretamente com o solo, pesquisando seus fenômenos naturais e envolvido diretamente com práticas de preservação ambiental. É a energia e os elementos que habitam o seu território que estão presentes em sua obra, bem como a singularidade da linha do horizonte, a vegetação característica, os bichos, o povo, as festividades, as atividades laborais, as brincadeiras, e também as dinâmicas subjetivas de transformação da natureza e dos sujeitos. No traço simples, mas elegante, nos densos blocos matéricos, e na atmosfera vespertina, surge a invenção que desdobra o exuberante mundo de fora no sensível mundo de dentro, interior, intangível. No traço simples mas elegante, nos densos blocos matéricos, e na atmosfera vespertina, surge a invenção que desdobra o exuberante mundo de fora no sensível mundo de dentro, interior, intangível. Desse modo, Siqueira se aproxima, ainda que instintivamente, dos grandes mestres da pintura cotidiana do Brasil, na geometria inventiva de Alfredo Volpi, e na força poética do que há de mais prosaico na vida corrida e na passagem das horas de um dia, como testemunhamos em Amadeo Luciano Lorenzato. Ao retratar a si e ao sua gente, de modo tão particular, gentil, generoso
Esta é sua primeira vez em Nova York. “Nunca pensei que poderia chegar aqui dessa forma. A expectativa é grande e acompanhar o processo de montagem ao mesmo tempo que conheço a cidade, aumenta ainda mais a ansiedade” conta ele.
As outras galerias brasileiras presentes nesta edição da Frieze Nova York são Fortes D’Aloia & Gabriel, Galeria Luisa Strina, Mendes Wood DM e Vermelho.
Sobre a Frieze
Foi fundada em 1991 como uma revista de arte contemporânea e cultura. A partir de 2 fundadores, em 2003 aconteceu a Frieze London, que passaria a ser uma das feiras de arte mais influentes do mundo.
Nos EUA, em 2012 ocorreu a primeira edição da chamada Frieze New York e mais tarde, em 2019, Los Angeles passou a ser sede de mais uma edição da feira. Ano passado, foi lançada a Frieze Seoul que terá sua segunda edição em setembro deste ano.
Sobre Marcos Siqueira
Artista autodidata, vive e trabalha em Santana do Riacho, MG. “O meu contato com a natureza e a vivência na Serra do Cipó tem muita relação com meu trabalho. Os temas fazem parte do que vivencio e do que é criado através de imagens fictícias das conexões que faço. A maior parte das cores dos meus trabalhos são extraídas das terras que coleto e transformo em pigmentos. Essa relação do pigmento natural com meu trabalho me permite buscar novas cores e conexões para serem usadas.”
Sobre a Mitre
Há sete anos, a Mitre atua no mercado de arte brasileiro e internacional. Fundada em 2015 pelos sócios Alexandre Romanini, Altivo Duarte e Rodrigo Mitre, com o nome Periscópio, a galeria ganha novo nome com a intenção de marcar um período de consolidação e maturidade, e de abrir caminhos para continuar articulando proposições inventivas que ativam o cenário das artes contemporâneas.
Serviço
Mitre Galeria
Rua Tenente Brito Melo, 1217, Barro Preto
Belo Horizonte/MG
info@mitregaleria.com
instagram.com/mitregaleria
Sábado de manhã, um grupo de 20 pessoas está reunido próximo a piscina do Parque do Palácio. Em poucos minutos, começará uma aula de yoga aos pés da Serra do Curral. O encontro mensal é promovido pela Paola Barbosa, do Espaço Integralmente, e visa cuidar da mente e do corpo.A cada prática, uma nova experiência e um novo florescimento que vem de dentro. “Yoga é um caminho precioso de transformação do corpo físico num corpo divino”, fala Paola.A aula é gratuita, para participar, é preciso apenas retirar o ingresso para o Parque e fazer a inscrição na aula. As vagas são concorridas, com limite de 20 pessoas, acabam rápido e tem fila de espera. No mais, o aluno só precisa levar o seu tapetinho, água e uma doação para o abrigo @amigosdoamanhabhItens de doação:Sabão em póPapel HigiênicoSacos de lixoSacos para alimentos
O próximo encontro acontece no dia 08/04 (sábado)
O Parque do Palácio
O Parque do Palácio é destino de contemplação e descanso, mas também conta com intensa programação gastronômica e cultural. Uma casa de campo em plena cidade, distribuída em 42 mil m² de área e pensada para todos.Localizado no Palácio das Mangabeiras, antiga residência do governador do estado, projeto atribuído a Oscar Niemeyer e com paisagismo de Burle Marx ainda não implementado (um dos projetos em andamento), o Parque permite diversas possibilidades. “Além do atrativo histórico, a natureza abundante é propícia ao lazer, à contemplação e às interações, tudo isso de forma segura” explica João Grillo, gestor do espaço.”O Parque do Palácio também foi pensado para receber e promover eventos culturais e de negócios“, completa.Alí é possível encontrar café e espaços ao ar livre para piquenique, loja com produtos gastronômicos das comunidades vizinhas e arte popular. Vale destacar o brunch oferecido pelo Café Magrí, considerado um dos melhores da cidade.Uma programação cultural que contempla todas as idades - com atividades infantis e música ao ar livre, o Parque do Palácio se firma como destino para belo-horizontinos e turistas que visitam a cidade. “No segundo andar do palácio existe um espaço dedicado à Associação do Corpo Consular de Belo Horizonte, abrigando e fomentando eventos dos cônsules”, conta João Grillo. Vale ainda ressaltar que o projeto não é financiado pelo Estado e está sob a gestão da empresa Grifa e Malab Produções, por meio de acordo de parceria com a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge) e a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH).
História
O Palácio das Mangabeiras foi construído entre os anos 1951 e 1955 para ser a residência oficial dos governadores de Minas Gerais. Em 2022, foi transformado em um espaço aberto à população, e deu origem a um Centro Cultural, integrado à natureza, voltado para a promoção do lazer e da cultura, em local com grande relevância histórica e cultural para Minas Gerais.
Brunch: De quarta a sexta-feira, das 10h às 18h, sábado e domingo, das 09h às 18h, o Parque do Palácio oferece um maravilhoso brunch aos pés da Serra do Curral promovido pelo Café Magrí.Com uma curadoria de produtos sustentáveis, sem conservantes e de pequenos produtores da região, o menu é sazonal e oferece os melhores cafés da temporada.
Oficina de Bolhas: As manhãs de domingo são para Oficina de Bolhas de sabão! O encontro acontece sempre das 10h às 12h. (*Exceto dias de chuva) A oficina contempla crianças e adultos de todas as idades!
Serviço
Horários:
Parque: Quarta a sexta: 10h00 às 18h00.Sábado e domingo: 09h00 às 18h00
Café Magri: Quarta a sexta: 10h00 às 18h00 sábado e domingo: 09h00 às 18h00
Endereço: Rua Djalma Guimarães, 161 Palácio das Mangabeiras Portaria 2 - Mangabeiras, Belo Horizonte Ingressos: R$10,00 (inteira) e R$5,00 (meia entrada). Entrada franca às quartas-feiras mediante retirada de ingresso sympla.
www.instagram.com/parquedopalacio
www.parquedopalacio.com
É permitido entrar com animais domésticos na coleira