Gemas Brasileiras

“Por que não montar joias com nossas pedras?” É o que Raymundo Vianna, vice-presidente do Sindijoias Ajomig frequentemente questiona. O Brasil é conhecido por sua riqueza em pedras preciosas, sendo que o estado de Minas Gerais sozinho é responsável por cerca de 25% da produção mundial. No entanto, segundo ele, o mercado brasileiro é pouco acostumado a utilizar gemas e materiais nacionais para a confecção de joias e bijuterias, sendo mais comum a utilização de materiais importados, o que eleva o custo da peça. 

A utilização de gemas extraídas em território nacional diminui a quantidade de ouro nas peças, o que também diminui os custos do produto. Além de maiores possibilidades de criação, por parte do designer, devido à maior proximidade com os fornecedores e a grande variedade de cores das gemas brasileiras, como a esmeralda, água marinha, topázio, turmalina, quartzo fumê e ametista, que são só algumas das mais de 100 gemas diferentes encontradas no Brasil. 

Além de valorizar o mercado nacional, a utilização de gemas brasileiras também é uma boa opção para períodos de crise, ao diminuir os custos de toda a cadeia produtiva, permitindo um menor custo de produção e um produto mais acessível para os consumidores. Conheça um pouco mais das riquezas do nosso país nesse pequeno guia abaixo:

GRANADA: Considerada a “pedra de luz” segundo algumas lendas, a Granada pode ser encontrada, principalmente, na coloração rúbia. A pedra representa o fogo, é a guardiã do amor e da paixão. Além disso, a ela atribui-se o poder de fidelidade e simpatia. Pode ser encontrada em países como Brasil, Índia e África do Sul, sendo, até hoje, relacionada ao fortalecimento do coração e ao sangue humano.

AMETISTA: Pela facilidade de encontrá-la, a pedra Ametista é hoje considerada semi-preciosa. Com sua coloração púrpura, foi muito utilizada pela Igreja Católica até o século XVIII por acreditar-se que era fonte de poder psíquico, contemplativo, além de trazer seriedade e sinceridade ao dono. Também tem forte aparição na cultura oriental, utilizada sobre o “terceiro olho”, a fim de exercer força positiva. A pedra é considerada tradicional para a realeza, pois, antigamente, era muito utilizada por ela, já que sua cor, o roxo, representava o sangue real. E é no Brasil onde se encontram as maiores jazidas de ametista do mundo!

ESMERALDA: Sempre adornando as maiores celebridades, a Esmeralda com o verde perfeito é tão rara quanto encontrar diamantes. Há facilidade de ser achada, principalmente, na América do Sul. Foi uma das pedras preferidas da rainha egípcia Cleópatra e dos romanos, estes para expressarem sua devoção à deusa do amor e da beleza, Vênus.

ÁGUA MARINHA: Protegendo os antigos navios que cruzavam os mares, acreditavam que a Água Marinha, possivelmente, possuía poderes calmantes e de inspiração. Novamente, o local de maior presença da pedra é no território brasileiro. Para se chegar ao tom ideal de azul, o “azul oceano”, a pedra é submetida, muitas vezes, a diversos tratamentos, já que é muito difícil encontrá-la no tom correto, sem presença da cor verde.

SAFIRA: Sendo uma das pedras mais populares, a Safira pode ser encontrada em diversas cores, exceto no vermelho. É usada pela princesa Kate Middleton em seu anel de noivado por ter uma grande durabilidade. Por seu uso relacionado ao alivio das tensões cotidianas proporcionar equilíbrio entre a mente e o espírito, a pedra é vista como fonte de tranquilidade e paz.

RUBI: O Rubi é avaliado de acordo com essa lógica: quanto mais vermelho, fazendo jus a seu nome (rubi de “ruber”, que significa vermelho), mais cara é a pedra. Seu brilho é caracterizado como “um fogo eterno a arder dentro da gema” e algumas lendas afirmam que há uma chama interna dentro da pedra que lhe garante seu caráter sagrado. Acreditava-se, também, que a pedra poderia estancar sangramentos, proteger seus donos das desgraças mundanas e trazer-lhes harmonia, amor, beleza e sucesso.


Novo cliente: chef Bruna Martins

A trajetória profissional da chef Bruna Martins por si só já dava um ótimo enredo de livro, o resultado dela, seus pratos autorais cheios de afeto, validam ainda mais essa história.

Aos 16 anos, Bruna foi parar na cozinha do Taste Vin, um dos restaurantes mais respeitados de BH. A faculdade de gastronomia foi o caminho natural. Mas como seus pratos, nada é tão obvio na vida da chef. O curso foi trocado no meio do caminho. Durante um tempo ela estudou para ser bacharel em saxofone! Mas sem abandonar por completo a cozinha, seus sanduíches e lanches para lá de especiais ganharam fama no campus da Universidade Federal de MG.  

A vontade de voltar para a culinária falou mais alto e faculdade trancada, foi fazer o curso de cozinheiro do Senac. De lá, direto para a cozinha do restaurante número 01 de BH, o Vecchio Sogno. Passagem rápida, pois aos 23 anos já abriu seu primeiro restaurante.

Em 2013, durante um passeio por Santa Tereza, tradicional bairro boêmio de BH, Bruna viu uma charmosa casinha de esquina para alugar. Nascia então o Birosca, um bistrô que resgata a comida afetiva, sempre com um toque surpreendente. A decoração aconchegante e o piano sempre em uso, fizeram do espaço um dos pontos mais concorridos da cidade, mesmo fora do circuito tradicional da alta gastronomia.

Hoje, Bruna já não comanda diariamente a cozinha do Birosca. Seu tempo é dividido entre estudo e criação de pratos, e treinamento da sua equipe. Sem contar a parte administrativa, diferentemente de muitos do seus pares, não tem sócio, é ela mesma quem toca o negócio!

E é essa linguagem próxima e coloquial que tem atraído cada vez mais pessoas para suas redes sociais. Ali, entre uma mamada e outra do filho recém nascido, ensina de forma prática e real alguns truques e receitas para quem como ela, não tem muito tempo para preparar o jantar do dia a dia. Por lá, também divide alguns segredos que poucos chefs tem coragem de admitir, como adorar um miojo. E claro, ensina molhos maravilhosos para acompanha-lo!

https://www.instagram.com/bruna.martinst

https://www.instagram.com/biroscas2


Melhor Bloody de Mary de BH agora em casa

Cibele Guimarães trabalha em bares e restaurantes há mais de 20 anos, nem sempre atrás do bar como ficou conhecida. Pelo codinome Jezebel, assinou a carta de drinks de espaços concorridos de Belo Horizonte, como o Guaja.

Foi em uma temporada em Barcelona que se apaixonou pela coquetelaria, influenciada por uma amiga que trabalhava no ramo. Voltando ao Brasil, foi direto para o balcão do bar. Mais precisamente do Arcangêlo, espaço que marcou a volta do edifício Maletta como referência da boêmia da capital mineira.

E foi lá, em 2011, onde fez seu primeiro Bloody Mary, replicando a receita passada a ela. “Eles já tinham uma receita ótima, mas fui colocando o meu toque. Os clientes começaram a especificar na hora do pedido, querendo o meu porque tinham ouvido falar que era incrível”, conta ela.

O amor é tanto, que até hoje os clientes a acompanham pelas casas que passa para degustar sua receita! E agora quem está morrendo de saudade, vai poder aproveitar em casa. Ótima oportunidade também para quem ainda não experimentou.

Mas o que tem de tão especial nesse Bloody Mary? Além do sal, pimenta e molho inglês presentes na receita original, Cibele ainda usa quatro especiarias. Quais são? Segredo!

Quem pedir recebe em casa o suco de tomate artesanal sem conservantes e já temperado, para fazer o drink é só adicionar limão e vodka. Quem não é do álcool, pode beber puro mesmo que já é uma delícia.

Acompanha salsão, mas pode-se usar outros acompanhamentos como azeitona, picles, legumes em conserva…. O que sua imaginação quiser!

A garrafa de 300 ml rende dois coquetéis e custa R$20,00. A de 500 rende 3 coquetéis e um shot e custa R$30,00. Elas duram até sete dias na geladeira.

As entregas são feitas quarta e sexta-feira, e a taxa varia de acordo com a região. Os pedidos podem ser feitos no https://www.instagram.com/drinksporjezebel


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