Osso

Uma casa em uma das esquinas mais charmosas de Belo Horizonte vem chamando a atenção de quem passa no encontro da Rua São Paulo com Alvarenga Peixoto, Lourdes. Ali está o mais novo restaurante da cidade: Osso. 

O espaço é um sonho antigo do chef Paulo Vasconcellos, conhecido por seu trabalho no buffet Bravo, que se juntou ao chef Djalma Victor para dar vida a uma parrilla contemporânea, que muito se difere do que estamos acostumados. 

O cardápio montado a quatro mãos é um convite a horas de experimentações culinárias. “O foco são as carnes nobres que saem da parrilla, claro, mas queríamos dar destaque também às tapas. Oferecer uma experiência mais moderna, com preços justos.”, conta Paulo. 

O cliente que ali chegar terá como opção de parrilla carnes como angus e wagyu, polvo e uma ótima seleção de porco, que até então pouco se vê nos bons restaurantes de BH. Tapas como Steak Tartare de Wagyu com tutano e chips de batata doce (R$38,00) e Barriga de porco com goiabada defumada (R$36,00) são ótimas pedidas para começar a refeição. 

Aqueles que fazem questão do prato principal também estarão bem servidos. Vale destacar o Filé de angus a cavalo ao chimichurri e arroz cremoso de cogumelos e tutano (R$62,00) e o Bacalhau na brasa com batatinhas ao murro, tomates tostados, alho confit e azapa (R$79,00). 

Para encerrar, Eu só quero chocolate (R$22,00) é quase um prato principal com a iguaria em suas mais diferentes formas: bolo, sorvete, mousse e sorbet. Caramelo, flor de sal e pimenta temperam a sobremesa e a deixam no ponto certo, sem enjoar. 

A carta de vinhos é diversificada e possuí rótulos com ótimo custo/beneficio, o menu de drinks é do barman Filipe Brasil, as opções de cervejas são enxutas mas certeiras, com destaque para o chope Wäls Session Citra.
  

Serviço
Osso – Mind the bones 

Rua São Paulo, 1984 – Lourdes
Tel: 3292 8235 

Funcionamento: terça à sábado: de 18h às 00h
Sexta-feira, sábado e domingo: 12h às 18h

 Instagram: ossobh


Komah

Um restaurante coreano é das coisas que mais sinto falta em BH. Tanto que tenho que me virar sozinha, e vez ou outra me aventuro a fazer algumas coisas mesmo não tendo muita intimidade com a cultura. Ainda bem que a internet esta aí para preencher essas lacunas e fazer chegar na porta de casa ingredientes indispensáveis para um almoço pouco comum.

Mas São Paulo está logo ali e uma visita a um dos muitos restaurante coreanos que existem por lá é dos melhores programas a se fazer. Na minha última visita fui ao Komah, aberto esse ano, e saí de lá já querendo voltar.

A casa fica escondida em meio a galpões na Barra Funda e tem ambiente moderninho. O chef e proprietário é Paulo Shin, que depois de passagens por restaurantes como DOM e Kinoshita, resolveu voltar as raízes e apresentar sua versão da culinária coreana.

Para tanto, conta com ajuda da mãe que há 40 anos mora no Brasil. É dela o maravilhoso kimchi servido no restaurante. O cardápio é enxuto, por isso se for com um grupo de amigos, como eu fiz, é possível experimentar tudo. O que recomendo fortemente.

Nosso banquete coreano está nas fotos abaixo. Clique na legenda para a descrição dos pratos.


Maíra Nascimento

Maíra Nascimento é um dos nomes mais fortes da moda quando o assunto é tricô. Mineira, radicada há alguns anos no Rio, já criou peças icônicas para marcas como Coven, Maria Filó e Maria Bonita. Este ano, sem abandonar a moda, resolveu levar seu trabalho para além das passarelas e closets e começou a produzir peças para casa, que são verdadeiras obras de arte. 

Seu interesse pela tecelagem vem, é claro, de seu trabalho como estilista de tricô. O produto que desenvolve para moda, criado para uma cadeia produtiva, tem tecnologia envolvida, máquinas maravilhosas, programas avançadíssimos que criam entrelaçamentos inimagináveis, com soluções infinitas. Já seu trabalho com tear é um processo artesanal, muito pessoal e que faz parte de seu cotidiano - é o que observa, consome, pesquisa. As tramas das cestarias, um simples saco de lona, as palhas de uma cadeira, a fruteira de casa…

“Meu tear é uma moldura improvisada com pregos onde monto a estrutura de tapeçarias. É o desenho tridimensional, o desenho das linhas, fios e fitas que ordeno de maneira intuitiva. É um pouco de mim, apresentado em cores vibrantes, sempre com algum metalizado dessa mão “barroca” que carrego comigo na hora de criar misturas de fios” conta.

Hoje, ela está sempre a olhar para o chão a procura dos galhos onde pendura as tapeçarias. Lixa e pinta todos com tinta metalizada, legitimando um trabalho que está ligado a natureza das coisas materiais e emocionais.

Para ter um tear de Maíra em sua parede é preciso encomendar diretamente com a artista no mairanascimentolima@gmail.com. A partir de R$350,00.

Para conhecer um pouco mais do trabalho, siga o @manascimentofibers no instagram.


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