Quina Jazz
June 28, 2021Uma noite especial com gastronomia, coquetelaria, vinho e jazz. Tudo isso chancelado por nomes de peso em cada área - chef Uamiri Menezes, mixologista Alan Rogério, sommeliere Ana Borges e o músico Felipe Continentino.
O trio de jazz instrumental liderado pelo baterista Felipe Continentino se apresentará todas as sextas no salão do Quina BH, num ambiente que une o intimismo com a descontração típica do jeito mineiro de receber.
No segundo andar ao ar livre, um segundo ambiente com uma seleção de músicas feito pelo produtor André Haddad.
Ambiente com espaçamento de mesas, opções de ambiente ao ar livre e todo protocolo de segurança.
Serviço Quina Jazz
Todas as sextas de 18:30 as 22h.
Couvert artístico (opcional): R$ 15,00
Primeira data: 02/07/21
Avenida Prudente de Morais, 15 – Santo Antônio
Sobre Felipe Continentino
Felipe Continentino, de 30 anos, natural de Belo Horizonte MG, é baterista e compositor formado em Música Popular pela UFMG. Lançou seu primeiro disco solo em 2012, fazendo shows de lançamento em várias cidades do Brasil e Argentina.
Já trabalhou com grandes nomes da música como Mike Moreno, Toninho Horta, Roberto Menescal, Teco Cardoso, André Mehmari, Mahmundi, Wilson Sideral, Leo Gandelman, Juarez Moreira, Cliff Korman, Affonsinho, Chico Amaral, Célio Balona, entre outros.
Felipe ganhou o prêmio jovem instrumentista BDMG 2010 e representou a UFMG em São Paulo, tocando no encontro Internacional de Jazz 2011 (International Association of Schools of Jazz) liderado pelo renomado saxofonista David Liebman.
Em setembro de 2013, Felipe tocou em Nova York com Antonio Loureiro Trio e Mike Moreno no renomado Smalls Jazz Club e com Joana Queiroz Quinteto no The Bitter End. Em Nova York também estudou com os bateristas Ari Hoenig e Dan Weiss.
Em 2017 lançou o seu novo projeto de música eletrônica, sob o pseudônimo PLIPP, e lançou o disco intitulado “Ephemeral” nas plataformas digitais. Esse projeto ganhou notoriedade no Japão, onde no mesmo ano foi lançado em formato físico e com outro design de capa, pelo selo Rings.
No mesmo ano de 2017, Felipe ingressou no grupo Tropical Blues do cantor Wilson Sideral, onde passou a fazer turnês pelas capitais e cidades de interior. No Rock in Rio de 2017, o grupo tocou no camarote da Sky em todos os dias do festival, com convidados de peso do rock nacional como Dado Villa-Lobos (Legião Urbana), Digão (Raimundos), Suricato (Barão Vermelho) e Evandro Mesquita (Blitz). Com esse projeto já foram lançados dois discos, “Volume I” (2017) e “Volume II” (2019) e em 2021 será lançado o “Volume III”.
No mesmo ano, 2017, Felipe foi responsável pelas baterias do álbum “Suíte Onírica” do pianista, compositor e arranjador Rafael Martini. O disco conta com uma formação grandiosa que envolve um sexteto de jazz com a Orquestra Sinfônica da Venezuela e Coral Maestro Osvaldo Ferreira. Foram realizados quatro concertos em Belo Horizonte, dois anteriores à gravação do disco em 2014, no Palácio das Artes e Parque Municipal de Belo Horizonte e novamente em 2019 com dois concertos nos mesmos anteriores.
Em 2020, Felipe assumiu as baterias dos últimos dois álbuns da cantora Mahmundi, “Mundo Novo” e “Mundo Novo Sessão Aberta”. Em Abril de 2014, ganhou o Prêmio de Melhor Músico Acompanhante do BDMG Instrumental. E posteriormente o prêmio de Melhor Instrumentista do Prêmio BDMG Instrumental em abril de 2017 e novamente em maio de 2019.
Sobre o Quina
O Quina é sobre esquinas e encontros, é sobre Beagá. Um espaço que extrapola as fronteiras da gastronomia e proporciona ao cliente uma imersão em sensações diversas. Começando com a escada que leva ao primeiro salão – o Quina ocupa um prédio de três andares no encontro da Contorno com Prudente de Morais – embrulhada em imagens do Centro com direito a sonorização feita in loco. A obra é uma colagem de fotos dos artistas Hermano Lamas, Lígia Vilhena e Ana Claudia Campos.
A cidade está em todos os detalhes desse projeto idealizado por Francis Dias, Luis Antônio e Ricardo Guedes. Da arquitetura ao que vai a mesa, traços e valores afetivos próprios da cultura local podem ser observados. “Nossa ideia é a exposição e valorização da nossa cultura sob um olhar cosmopolita” explica Francis, que junto com os outros sócios comandou o Meet Me, em Lourdes. “Aqui celebramos os insumos e produtores locais, revisitamos clássicos e celebramos a parceria”, completa.
Estão juntos ao Quina ótimos nomes da cidade. Oop Café, Yvy Destilaria, Mixing Bar, Estudio Veste, Jambruna, Massalas (projeto de resíduo orgânico)… até o icônico Sebo do Odilon, que é destaque logo na entrada da casa. Também expõe por lá o artista Bandeira que vende suas obras na Feira Hippie há mais de 30 anos.
Quem assina o cardápio é o chef Uamiri Menezes, que tem passagens principais casas da capital e até mesmo pelo DOM, de Alex Atala. Da cozinha saem pratos como o Croquete de tropeiro (croquete de feijão tropeiro empanado na farinha de torresmo sob vinagrete de couve e ovo de codorna confitado - R$38,00, 6un) e Tartar de Carne de Sol (tartar de carne de sol de Montes Claros, sob telha de sagu e bernaise de manteiga de garrafa – R$44,00, 8un) para começar. Entre os principais Barriga Prensada (barriga suína marinada na cerveja e assada por 9h, arroz bahia feito no caldo de fundo de panela, picles de legumes da estação e bernaise cítrica de chimarrão – R$65,00) e Peixe do Rio (peixe do rio, creme aveludado de alho e cebola, farofa de quinoa com legumes e laranja, molho de limão capeta e pimenta rosa – R$68,00). Para encerrar, Quarenta com Couscous (pudim de milho tradicional do norte de Minas com couscous de laranja e castanhas, toffe de coco e gelato vegano – R$26,00) e Broa de fubá (com espuma de queijo, chantilly e especiarias – R$22,00). Há opções veganas e vegetarianas.
A carta de drinks de autor é assinada pelo premiado Alan Rogerio e conta com o Clube da Esquina (vodca, licor caribenho tia maria, cold brew de café, bitter artesanal de chocolate com café e espuma de doce de leite com chá mate – R$18,00), Balança Mas Não Cai (cachaça, xarope de tamarindo, vermouth rosso, bitter artesanal de chapéu de couro e soda artesanal de morango – R$28,00) e Calma Nervo (cachaça jambruna, licor de pequi, suco de limão capeta e club soda – R$28,00). Há ainda um cardápio de Gin Tônicas e também de clássicos da coquetelaria. Vale também destacar a carta de vinhos composta apenas por rótulos brasileiros, feita pela sommelière Ana Borges.
O projeto arquitetônico leva assinatura de Cristiano Sá Motta e traz elementos da cidade com montagem moderna e urbana. O espaço conta com acessibilidade por elevador e salões amplos com áreas interna e externa.
O Quina veio para reviver memórias através do paladar ao mesmo tempo em que conta novas histórias.
Veio para mostrar que o especial pode e deve ser descomplicado e que o local pode ser global.
Serviço
Quina – Cozinha de Expressão e Coquetelaria
Avenida Prudente de Morais, 15 – Santo Antônio
https://www.instagram.com/quinabh