A edição 2020 do CURA foi histórica. Presenteou a cidade com a maior empena pintada no Brasil, a de Robinho Santana, no Ed. Itamaraty, com 1.892 m2, além da primeira empena pintada por uma indígena no mundo, a de Daiara Tukano, no Ed. Levy, somando 1.005,9 m2. Além desses marcos, pela primeira vez, o icônico Viaduto Santa Tereza recebeu uma instalação, feita pelo também artista indígena roraimense Jaider Esbell.
Realizar o festival durante a pandemia foi um desafio extra, justamente na edição que inaugura instalações na programação do festival. “Garantir a segurança de todos foi a prioridade, toda coordenação foi feita a distancia, sem reunião presencial”, explica Juliana Flores, uma das idealizadoras do CURA ao lado de Priscila Amoni e Janaína Macruz. E valeu a pena: “recebemos milhares de mensagens, pessoas agradecendo a entrega do festival neste ano tão difícil”.
É que em tempos com tantas dificuldades, a arte se torna ainda mais necessária. Especialmente a arte diversa, inclusiva. “A diversidade de linguagens artísticas veio pra ficar. Impossível conceber um próximo CURA pensando só em graffiti e mural. Certamente, vamos seguir criando novas instalações e surpreendendo a cidade”, adianta Juliana, que já está captando recursos para a próxima edição.
Abaixo, um pouco mais sobre os artistas e suas obras que agora fazem parte do horizonte da cidade:
Diego Mouro – Edifício Almeida: Rua São Paulo, 249 - Centro
Diego Mouro é pintor autodidata, vive e trabalha em São Paulo, capital. Nasceu em São Bernardo, no ABC Paulista, uma das maiores regiões metropolitanas do Brasil com população majoritariamente negra. Lá cresceu num ambiente de afeto entre seu pai, seu avô e seus tios, base e estrutura de seu caráter.
Seu trabalho ressalta sua percepção de uma poesia ordinária dos corpos negros, desconstruindo a estrutura racista onde esses corpos são exotizados e hiperssexualizados. Para ele, é preciso normalizar o afeto entre homens negros, pela necessidade de um povo se fortalecer assim em qualquer tempo.
No mural do CURA, Diego busca trocas afetuosas que vão compondo o trabalho. A começar pela escolha da foto a ser pintada, do fotógrafo Fabio Setti, por quem tem grande admiração. Outra ação nesse sentido foi a proposta que fez em suas redes sociais para riscar o esboço no prédio: pediu que seus seguidores enviassem nomes de homens pretos por quem tivessem afeto. Diego escreveu todos esses nomes no prédio antes de desenhar propriamente, uma forma de homenagem e honra das raízes.
O mural pintado por ele, o vencedor da Convocatória CURA 2020, mede 429 m2 e está estampado na fachada cega do edifício Almeida. A obra retrata um homem cuidando dos dreadlocks de outro homem.
Daiara Tukano - Edifício Levy: Av. Amazonas, 718 - Centro
Daiara Tukano é artista visual, ativista dos direitos indígenas e comunicadora. Seu trabalho artístico tem como fundamentação a pesquisa sobre história, cultura e espiritualidade do seu povo.
Daiara é a primeira mulher indígena brasileira a pintar uma empena. Seu trabalho impacta com toda a força provinda da sabedoria e ancestralidade do povo Yepá Mahsã, etnia conhecida como Tucano, do Rio Negro, Amazonas.
No ano em que o país bateu recorde de queimadas, não por acaso na Avenida Amazonas, nasce a imagem do menino Rio, filho das matas. Daiara partilha com todos o ensinamento dos povos originários, guardiães da floresta: só há água porque há floresta.
A artista pintou o mural “Selva Mãe do Rio Menino”, de 1.006 m², na fachada cega do edifício Levy. A obra também carrega mais um marco histórico: é a maior obra de arte pública contemporânea indígena do mundo.
Robinho Santana – Edifício Itamaraty: Rua dos Tupis, 38, Centro
Artista visual, pesquisador e músico experimental, Robinho Santana nasceu e cresceu em Diadema, São Paulo. Com seu olhar sensível, ele oferece, em seu trabalho, um vislumbre necessário e afetivo sobre o povo negro.
O que Robinho trouxe para a edição de 2020 do CURA é grandioso por ser tão profundamente íntimo e, ao mesmo tempo, coletivo. Ao pintar uma foto de sua família em escala gigantesca no hipercentro de Belo Horizonte, ele consegue dizer do universal: retrata ali uma típica família brasileira: uma mãe negra e seus dois filhos.
É o mural “Deus é mãe”, de 1.892 m², na fachada cega do edifício Itamaraty, o maior em uma empena do Brasil, que tem a colaboração dos artistas #Tek, #Poter, @0tozmarciano8 , @osmelhor3s e @bh_lixo_osmaisfortes.
E uma cena já virou clássica em BH: aos domingos, dia de feira hippie, dezenas de famílias tiram foto em frente ao mural de Robinho.
Lídia Viber – Edifício Catarcho: Rua dos Caetés, 530, Centro
A menina do Taquaril, bairro da periferia de BH, é hoje uma das maiores artistas do Brasil e orgulho dos mineiros que amam arte urbana. Com 17 anos de carreira, Lídia Viber chegou ao CURA trazendo suas personagens misteriosas que fazem parte de um universo lúdico e surreal. Suas obras apresentam narrativas que transitam entre a dureza e a delicadeza de ser mulher.
Lídia pintou, na edição vintevinte, a obra “Retorno”, de 972 m², na fachada cega do edifício Catarcho. Seu mural, que consagra a enorme representatividade da artista, propõe questionamentos acerca de todos os padrões impostos pela sociedade desde a primeira infância e quanto eles refletem na trajetória do indivíduo dentro de sua diversidade.
Sobre o CURA
O Circuito Urbano de Arte encerra sua 5ª edição entregando 18 obras de arte em fachadas e empenas, sendo 14 na região do hipercentro da capital mineira e quatro na região da Lagoinha, formando, assim, a maior coleção de arte mural em grande escala já feita por um único festival brasileiro.
O CURA também presenteou BH com o primeiro e, até então, único Mirante de Arte Urbana do mundo. Todas as pinturas realizadas no hipercentro podem ser contempladas da Rua Sapucaí.
www.facebook.com/curafestival
www.instagram.com/cura.art
https://cura.art
PATROCÍNIO MASTER
Cemig (Lei Federal) | Beck’s (Lei Estadual) | Uber (Lei Federal)
Patrocínio
Instituto Unimed (Lei Municipal)
Lei Municipal “Projeto CURA – Circuito Urbano de Arte – Programação Mirante (IF nº 0359/2017), aprovado no Edital 2017/2018 oriundo da Política de Fomento à Cultura Municipal (Lei nº 11.010/2016)
Apoio
Patrus (Lei Federal)
Casa & Tinta
Suvinil
Apoio Cultural
P7 Criativo
Realização
Pública Agência de Arte
Ronaldo Silvestre, estilista e fundador do Instituto ITI anuncia ótimas novidades na ONG que fundou há dez anos e que vem mudando a vida de muitos mineiros.
Ele está a frente da implantação da Bazolli Uniformes Corporativos e Design, trabalhando a economia circular e o fazer local com foco no mercado global.
“Com a Bazolli conseguimos empregar 10 mulheres ex-alunas do Curso de Costura do Instituto ITI” conta. “Desenvolvimento Sustentável é feito por muitas mãos que lutam pelo mesmo ideal de transformação e igualdade”, completa.
A outra novidade é o canal no YouTube do instituto, que foi totalmente repaginado. Para a estreia da nova fase, está disponível uma série de aulas online da Gastronomia Social.
Para assistir é só acessar o link: Ronaldo Silvestre, estilista e fundador do Instituto ITI anuncia ótimas novidades na ONG que fundou há dez anos e que vem mudando a vida de muitos mineiros.
Ele está a frente da implantação da Bazolli Uniformes Corporativos e Design, trabalhando a economia circular e o fazer local com foco no mercado global.
“Com a Bazolli conseguimos empregar 10 mulheres ex-alunas do Curso de Costura do Instituto ITI” conta. “Desenvolvimento Sustentável é feito por muitas mãos que lutam pelo mesmo ideal de transformação e igualdade”, completa.
A outra novidade é o canal no YouTube do instituto, que foi totalmente repaginado. Para a estreia da nova fase, está disponível uma série de aulas online da Gastronomia Social.
Para assistir é só acessar o link: https://www.youtube.com/channel/UCKEupSDg6k1DmIusyxdtQjA
Sobre o Instituto ITI
O sonho como como instrumento de transformação. É a partir dessa premissa que uma ONG vem promovendo o desenvolvimento humano, cultural, social e ambiental de uma região.
O Instituto ITI é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, fundada em 2009. Ele funciona como centro de convergência para o desenvolvimento social e também como referência cultural dos moradores de Itabira e outras cidades mineiras.
Com a missão de criar, qualificar e transferir tecnologias sociais orientadas ao desenvolvimento humano, o Instituto ITI atua no território por meio do fortalecimento da economia criativa, das redes sociais e educativas, da autonomia produtiva, do protagonismo cultural das comunidades, da valorização dos recursos naturais e da biodiversidade.
Tudo isso é feito a partir da energia social estabelecida na confiança da comunidade, através de parcerias públicas e privadas que a instituição conquistou ao longo de sua história.
“Conquistamos o reconhecimento e a valorização dos nossos programas voltados para a educação, preservação ambiental, igualdade de gêneros, erradicação da pobreza, desenvolvimento social e cultural, geração de renda e qualidade de vida” conta Ronaldo Silvestre, presidente do Instituto.
O objetivo é tornar-se referência nacional no desenvolvimento, transferência e reaplicação de tecnologias sociais orientadas ao desenvolvimento social de jovens. Além, é claro, do fortalecimento da economia criativa vinculada aos movimentos culturais.
Ações:
FORMAÇÃO PRA VIDA
Incentivo à leitura e escrita; Educação Ambiental; Valores e Princípios; Educação Financeira; Cidadania
DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO
Empregabilidade, iniciação profissional e geração de renda; Articulação de redes; Famílias - acolhimento, plantão, encontros, visitas
EMPREENDEDORISMO
Formação empreendedora; Projetos empreendedores (jovens e adultos)
ARTES
Cênicas - dança e teatro; Plásticas - pintura, escultura, instalação e arte urbana; Musical - percussão, coral, instrumental
QUALIDADE DE VIDA
Alimentação; Esporte e recreação; Educação Social; Mobilizações de saúde
Serviço
https://institutoiti.org
Como na moda, o linho é o tecido da vez na decoração de ambientes. Mas ao contrário do que muitos pensam, um mobiliário revestido com o tecido 100% natural não é a melhor escolha.
O linho misto, ou seja, que mistura a fibra natural com a sintética, tem um toque aveludado, macio e facilita muito a manutenção diária e a profissional, que deve ser realizada uma vez ao ano no mínimo. Quem diz isso é Daniela Mansur, especialista em limpeza.
Já o sofá de linho 100% algodão tem processo diferente e complicado por 2 fatores.
Primeiro: o linho para ser tramado tem aplicação de “amido” na tecelagem, o amido ajuda a tecer os fios rústicos do linho sem que eles embaracem. Esse amido amarela e pode manchar o tecido, muitas vezes sendo necessário refazer o processo de limpeza.
Segundo: muitas vezes as almofadas dos sofás têm aplicação de resina (mercado utiliza resina amarela) para aumentar a estrutura e densidade das espumas e essa resina no contato com a água pode amarelar também, exigindo mais processos.
“O linho é lindo quando novo, natural, mas vale a pena buscar um revestimento de linho com poliéster que ajuda na manutenção e limpeza”, explica Daniela.
Sobre a Miss Clean
Lavar um sofá é mais que tirar uma mancha superficial. Muita gente ainda desconhece a necessidade de uma limpeza profunda em sofás, tapetes, cortinas etc. Um erro, já que cuidar apenas da estética pode trazer consequências para saúde.
A Miss Clean Higienização Clínica Inteligente é uma empresa especializada em Higienização Clínica e Estética em mobiliários de tecido e couro. “Trabalhamos com o revolucionário Sistema Rainbow® o único no mundo com quatro certificados internacionais que atestam a eficácia do processo na eliminação de 99.97% dos ácaros e demais microrganismos nocivos à saúde”, explica Daniela Mansur, proprietária.
Processos de higienização, lavagem, impermeabilização e atomização de ambientes são a bola da vez quando o assunto é saúde. Por isso é preciso saber diferenciar a limpeza estética da higienização clínica. A última alcança 45cm de profundidade (contra 6cm da tradicional do mercado!) e elimina mofos, fungos, bactérias, vírus, inclusive o novo Covid-19 por agir através de um produto poderoso, o Quaternário de Amônia de Última Geração.
Inovar nas soluções de combate ao covid-19 foi um dos desafios dos novos tempos. “Hoje trabalho com equipamentos e insumos de ponta, tudo que é mais tecnológico, como a atomização e a Luz UVC”, conta Daniela. Ela também anuncia o lançamento de mais duas tecnologias de limpeza especialmente para este momento. A UV-C é solução em desinfecção visando atender restaurantes, clínicas, salões, lojas de varejo de moda, shoppings, cinemas.
A Miss Clean também trabalha com produtos para lavagem 100% orgânicos, antialérgicos, fungicidas, bactericidas, biodegradáveis e totalmente anti resíduo, ajudando na eliminação de manchas e sujidades aparentes. Isso também atrai uma parcela da clientela que se preocupa verdadeiramente com a saúde, como o alérgico, que precisa de ambiente mais estéreo.
Tecnologia e atendimento personalizado
A higienização é de verdade por causa do Sistema Rainbow, que permite a entrega de um sofá, colchão verdadeiramente esterilizados, de dentro para fora e de fora para dentro.
A Imper Premium tem tecnologia Nano que transforma o estofado em reagente a microrganismos nocivos a saúde.
Já a Impermeabilização tem 12 meses de garantia e o cliente conta com uma assistência pelo WhatsApp sempre que houver necessidade. Um socorro para aqueles dias em que cai café, molho de tomate etc.
Serviço
@misscleanbhz
www.misscleanbh.com.br
31-97504.0821
Segunda a sexta de 9 as 18h, sab até 12hrs