Concerto de Natal em quatro apresentações, a estreia é no Palácio das Artes

Uma apresentação com obras importantes do repertório da música de concerto e relacionado à liturgia do Natal promete deixar a cidade no clima perfeito de fim de ano. A estreia, como não poderia deixar de ser, é em estilo grandioso, no Palácio das Artes no dia 22 de dezembro. As demais apresentações são gratuitas e acontecem nos bairros Lindéia (23/12), Ipiranga (25/12) e Jardim Guanabara (28/12). 

No palco, a Orquestra e o Coro Virtuosi, regidos pelo Maestro Charles Roussin, receberão solistas de destaque da cena lírica mineira:  a soprano Elisete Gomes, a mezzo-soprano Aline Lobão e o barítono Carlos Morais. 

Segundo Ederson Urias, diretor da Virtuosi e responsável pela concepção do espetáculo, o programa é centrado na liturgia do Natal, que é mostrada por importantes obras do repertório erudito. O programa se inicia com um dos grandes hits do barroco,  o “Concerto Grosso para a Noite de Natal“, escrito pelo compositor italiano Arcangelo Corelli em 1714. 

Em seguida, será apresentado o “Magnificat” de Vivaldi. “Embora fosse um dos compositores mais famosos da Europa no século XVIII, Vivaldi também era padre e, por isso, grande parte da sua obra tem caráter litúrgico”, explica Ederson Urias. O “Magnificat” é o “Cântico de Maria”, trecho narrado no Evangelho de São Lucas, em que Maria louva a Deus por ter sido escolhida como Mãe do Salvador. 

A segunda parte do programa se inicia com o moteto “Exsultate, Jubilate” de W. A. Mozart. Escrito para a comemoração do Natal, o texto da obra faz alusão ao nascimento de Jesus e convida o público a se alegrar, pois o tempo de escuridão acabou e agora a Paz reina. Embora seja de caráter litúrgico, “Exsultate, Jubilate” explora bastante o virtuosismo vocal da soprano solista e, para isso, convidamos Eliseth Gomes, uma das mais destacadas cantoras líricas mineiras. 

O concerto se encerra com outra obra emblemática de Vivaldi, o “Glória”. A peça se baseia no hino “Glória a Deus nas alturas”, escrito no século IV e que até hoje faz parte do Ordinário da missa. “O objetivo do projeto é provocar uma reflexão no público sobre o Natal: o nascimento de Jesus. Infelizmente, muita gente pensa só em compras e em festas ao som de Jingle Bell, mas o nosso objetivo é que o público conheça a história do Natal através de obras fundamentais da música de concerto”, comenta Ederson Urias. 

O projeto faz parte do programa do “Natal da Mineiridade” e é patrocinado pela CEMIG. 

Programação: 

22/12 (sexta-feira) - 20:30 - Palácio das Artes - Concerto com venda de ingressos

23/12 (sábado) - 19:00 - Centro Cultural Lindéia Regina - Bairro Regina -Concerto Gratuito 

25/12 (segunda-feira) - 10:00 - Paróquia São Vicente de Paula - Bairro Ipiranga - Concerto gratuito em parceria com o Centro Cultural Usina de Cultura 

28/12 (quinta-feira) - 09:30 - Centro Cultural Jardim Guanabara - Concerto Gratuito 



Programa de concerto: 

  • Corelli → Concerto Grosso Op. 6 No 8 “Concerto de Natal”: Composto em 1714 pelo compositor Arcangelo Corelli, o termo italiano “Concerto Grosso” significa em português “Grande Concerto” e a peça No 8 do Op. 6 foi chamada de “Concerto de Natal”. É uma das peças mais famosas do repertório erudito e geralmente é executada na noite de Natal. Abaixo está o link de uma gravação: 
  • https://www.youtube.com/watch?v=e68h3Qwm2OA

  • Vivaldi - Magnificat —> Embora tenha sido um dos compositores mais famosos na Europa no século XVIII, Antônio Vivaldi era também padre e, por isso, grande parte de sua obra é religiosa. Exemplo disso é o “Magnificat”, obra escrita a partir  do Evangelho de São Lucas, que narra o encontro de Maria, grávida de Jesus, com a sua prima Isabel, grávida de João Batista. Nesta passagem, que é uma das mais importantes do Tempo de Advento, Isabel reconhece que Maria é a mãe do Salvador e Maria louva a Deus por isso. 
  • https://www.youtube.com/watch?v=zSX-zbjpBMo



  • A. Mozart - Exsultate, Jubilate —> Moteto composto por Mozart para o Natal,  que conclama o povo a se alegrar com o nascimento de Jesus, pois é um tempo em que a Luz venceu a Escuridão. 
  • https://www.youtube.com/watch?v=CRNo53wHZAs



  • Vivaldi  - Glória → Obra indicada para o período de Natal e Páscoa, pois se baseia no texto do Glória, Hino Cristão do século IV e que ainda hoje é cantado como parte da missa.
  • https://www.youtube.com/watch?v=2eWjQOdYzMQ



    Ensaios abertos para imprensa

    • 21/12, das 9 às 12:30 na Sala da Orquestra Sinfônica de MG (Palácio das Artes),
    • dia 22/12 ensaio geral a partir das 17 horas no Palácio das Artes

                   é preciso agendar pela assessoria 

    Serviço Concerto de Natal 

    Data: 22/12 (sexta-feira) 

    Local: Palácio das Artes, Av. Afonso Pena, 1537. Centro. Belo Horizonte/MG 

    Horário: 20:30 

    Setor 1: R$80,00 inteira e R$40,00 meia

    Setor 2: R$60,00 inteira e R$30,00 meia

    Setor 3: R$40,00 inteira e R$20,00 meia

    Ingressos na bilheteria 

    https://fcs.mg.gov.br/

    Telefone geral (31) 3236 -7400

    Data: 23/12 (sábado)

    Local: Centro Cultural Lindeia Regina Rua Aristolino Basílio de Oliveira, 445 - Bairro Lindeia (Regional Barreiro), Belo Horizonte 

    Horário: 19h 

    Gratuito,  não é preciso retirar ingressos, sujeito a lotação

    Contato para informações: (31) 3277-1515



    Data: 25/12 (segunda-feira)

    Local: Paróquia São Vicente de Paula, R. Dom Barreto, 642 - Ipiranga, Belo Horizonte

    Horário: 10h 

    Gratuito,  não é preciso retirar ingressos, sujeito a lotação

    Contato para informações:  (31) 3423-6042

    Data: 28/12 (quinta-feira)

    Local: Centro Cultural Jardim Guanabara Rua João Álvares Cabral, 277, Jardim Guanabara

    Horário; 09h30 

    Gratuito, não é preciso retirar ingressos, sujeito a lotação

    Contato para informações: (31) 3277-6703 e 3277-6651

    Concerto de Natal tem Audiodescrição para deficientes visuais e interpretação de LIBRAS para deficientes auditivos. 

    Cemig: a energia da cultura 

     A Cemig é a maior incentivadora de cultura em Minas Gerais e uma das maiores do país. Ao longo dos seus 70 anos de fundação, a empresa investe e apoia as expressões artísticas existentes no estado, por meio das leis de dedução fiscal estadual e federal, de maneira a abraçar a cultura de Minas Gerais em toda a sua diversidade.  

    Além de fortalecer e potencializar as diferentes formas de produção artística e cultural no estado, a Cemig se apresenta, também, como uma das grandes responsáveis por atuar na preservação do patrimônio material e imaterial, da memória e da identidade do povo mineiro. Os projetos incentivados pela Cemig objetivam chegar nas diferentes regiões do estado, beneficiando um maior número de pessoas e promovendo a democratização do acesso às práticas culturais. Assim, incentivar e impulsionar o crescimento do setor cultural em Minas Gerais reflete e reforça o compromisso e o posicionamento da Cemig em transformar vidas com a nossa energia.   




    Carlos Penna lança linha de joalheria

    CP+ é o nome do novo braço do designer mineiro Carlos Penna, que agora se aprofunda no mundo da joalheria. A marca exercita o olhar inquieto de Carlos sobre a prata 925 e o ouro 18k, transformados em joias de inspirações pouco usuais. A primeira coleção, lançada em esquema privê com vendas pessoais, reúne 18 modelos - entre brincos, pulseiras, colares e anéis - que vão do orgânico familiar às silhuetas de curvas geométricas. Peça-icone da nova marca, o brinco em forma de anel solitário ressignifica de forma bem humorada o símbolo maior da joalheira clássica. Por ora, a CP+ atende apenas sob encomenda; com lançamento oficial de e-commerce guardado para 2024.

    Sobre Carlos Penna 

    Fundada em 2015, a marca homônima do designer mineiro Carlos Penna vem marcando presença no mercado de acessórios com seus traços característicos. Com o inusitado como DNA, Carlos Penna faz a cada coleção uma catalogação de materiais novos e tenta dar ao máximo novos usos e contextos a texturas do cotidiano – de borrachas a pedras naturais, passando por brita e materiais elétricos. Atualmente, possui duas lojas – SP e BH – além de pontos de venda por capitais em todas as cinco regiões do país, mais doze pontos no exterior.

    https://www.instagram.com/carlospenna.design

    https://www.carlospenna.design/




    JUNTA reúne artistas e público diverso em sua estréia, evento tem repeteco no próximo fim de semana

    Nos dias 16 (sábado) e 17/12 (domingo) acontece a segunda e última etapa da 11ª edição do Junta, maior evento de venda de arte contemporânea de BH. Na sua estreia (8,9 e 10/12), passaram por lá cerca de 750 pessoas e foram vendidas 150 obras. A expectativa é que circule um número ainda maior de pessoas no próximo fim de semana. E quem já foi pode voltar, novas obras irão substituir as vendidas.  

    Desta vez, o Junta está no Galpão Sérgio Machado. Localizado no tradicional Bairro Bonfim, é onde no dia a dia funciona o ateliê dos artistas Sérgio Machado e Francisco Nuk. A grande novidade desta edição é que o Junta também ocupa a rua com venda de bebidas, comida e espaço para sentar. 

    Ao todo, 50 artistas e mais de 500 trabalhos estão expostos, todos à venda. A curadoria foi feita por Flaviana Lasan, Comum e Thiago Alvim. “O JUNTA 11 tem esse sabor de eclosão e variedade de possibilidades na conjuntura das artes visuais. Sendo um evento que até agora não teve nenhum tipo de fomento, seja público ou privado, é 100% autogerido” explica Thiago Alvim.

    A cidade, por sorte, está efervescente de feiras e coletivos e movimentos artísticos que surgiram de forma enérgica para dar conta do que Minas Gerais reserva de arte brasileira fora dos esquemas particulares. “Belo Horizonte sempre foi efervescente neste sentido, desde as feiras gráficas até as ações de leilões em chamas e corres independentes da galera da rua… nós fazemos parte dessa história. Se lá no início foram quatro grafiteiros que resolveram olhar pra cena de arte da cidade em termos de fomento, hoje mesclamos uma infinita gama de possibilidades”, continua Comum. 

    O caráter comercial do JUNTA não é puramente mercantil, é possibilidade de conhecer a cidade e sua geografia, estender comunitariamente o sentido de arte nas revelações que os artistas trazem, reunir familiares e amigos em espaços acessíveis para usufruir da criação daqueles que nem sempre temos acesso. “Vender arte pra gente nessas últimas edições se mostrou uma evidência social de ampliação e alargamento de culturas, é inacreditável os mundos que nos são apresentados quase que diariamente” finaliza Flaviana .

    Os artistas: 

    Arado, Barbara Daros, Benedikt Wiertz, Bernardo Sek, Bruni Emanuele, Bruno Amon, Cadu Passos, Caio Ronin, Carolina Santana, Chris Tigra + Ana Pá, Comum, Danielle dos Anjos, Daphne Cunha, Dayane Tropicaos, DGS, Douglas Carlos da Silva, Ed-Mun, Efe Godoy, Elizabeth Ramos, Fernanda Campos, Flaviana Lasan, Gabriel Figueiredo, Helena Borges, Isabella Haru, Juliana Gontijo, Karine Mageste, Kenny Mendes, kiD¡AZucrina!, Laura Lolli, Leo Salvo, Lucas Matoso, Lucas Skritor, Luiza Therezo, Mag Magrela, Nathalia Falagan, Patrick Arley, Pé de Pavão, Priscila Amoni, Rafaela Ianni, Retratistas do Morro, Ricardo dos Santos, Sérgio Machado, Shima, Sônia Assis, Tainá Evaristo + Jessica Brito, Thiago Alvim, Thiago Pacheco, Thales Pimenta, tttttuto e Willian Júnio.

    Mais informações sobre eles (bio e imagens) na pasta

    A 11ª edição do JUNTA vem reforçar a intenção de formar um panorama das artes visuais contemporâneas produzidas em MG e fomentar a cena de arte que não é gerida pelas galerias. 

    Sobre o Junta
    O JUNTA é um espaço de arte temporário e itinerante. Foi idealizado por Binho Barreto, Comum, Ticiano Rottenstein e Thiago Alvim, nomes conhecidos da cena de arte urbana de Belo Horizonte. 

    Já são 11 edições realizadas de forma itinerante e com programação intensa que prevê um giro econômico no território, na gastronomia e no setor musical, além das artes visuais. Hoje respondem pelo projeto Comum (idealizador, organizador e curador), Thiago Alvim (idealizador, organizador e curador) e Flaviana Lasan  (organizadora e curadora)

    Thiago Alvim é artista, mora e trabalha em Belo Horizonte. Bacharel em Artes Plásticas pela Escola Guignard – UEMG, desenvolve trabalhos de intervenção urbana que dialogam intimamente com o suporte escolhido, criando uma relação direta com os espaços por onde passa. Alvim tem trabalhos espalhados por todo Brasil, desde Fortalece, CE a Porto Alegre, RS. Participou do festivais como Festival Concreto em Fortaleza, Mapa Festival em Itabira, Street River Amazonia em Belém do Pará, Meeting of Styles em Porto Alegre, entro outros. Foi produtor artístico na FAUC - Festival de Arte Urbana de Capitólio junto com a Galeria Quartoamado. Além de suas obras expostas em ambientes externos, segue uma linha de pesquisa e produção em atelier, ambiente no qual outros suportes ganham formas onde o artista dança natureza, fantasia e texturas. Thiago é sócio fundador do JUNTA ao lado de Binho Barreto, Comum e Baba Jung.

    Comum é artista visual, formado pela Escola de Belas Artes da UFMG, vive e trabalha em Belo Horizonte. Seu trabalho é marcado pela linguagem urbana que utiliza em suas criações, que vão de gravuras a grandes murais. Nos últimos anos realizou grandes trabalhos como os painéis “O Vôo” para o CURA - Circuito Urbano de Arte (um stencil gigante de 65m de altura) e “Hip Hop BH - Muita História”, para a Prefeitura de Belo Horizonte, com 70m corridos. Comum é um dos sócios fundadores do JUNTA além de ser organizador da FLUXO - Galeria Urbana. Também já foi curador do projeto Telas Urbanas, pela Prefeitura de Belo Horizonte e membro da Comissão Julgadora do Mostras BDMG em 2017. Atualmente é bolsista do programa Bolsa Pampulha.

    Flaviana Lasan é licenciada em artes visuais - UEMG e pós-graduada em Ensino de História e América Latina - UNILA. Investiga a história da arte produzida por mulheres e metodologias do ensino de arte nos movimentos sociais, atravessados pelo mercado de arte. Trabalhou em diversas iniciativas independentes com curadoria e produção; em aparelhos artísticos públicos e privados na condição de produtora e educadora pelo Brasil por mais de uma década. Foi curadora do Movimento Arte na Maternidade(2020) - MAM e Cura - Circuito Urbano de Arte. Esteve curadora residente na SILO - Arte e Latitude Rural e organizadora de publicações no Ateliê de Artes Integradas/Itabirito e Instituto de Arte Contemporânea de Ouro Preto/IA. Atualmente atua na produção artística e curadoria do Festival Audiovisual de Cultura - FAC; na organização do JUNTA; participa da concepção artística do Festival de Arte e Cultura da Agroecologia - FACA/CBA e também como curadora convidada de exposições no Sesc Palladium e Fundação Clóvis Salgado.

    Serviço

    JUNTA

    Data: 8, 9, 10, 16 e 17 de Dezembro

    Horário: 16 e 17 de Dezembro - 10h às 20h

    Local: Galpão Sérgio Machado: Rua José Ildeu Gramiscelli, 365, Bonfim, BH - MG

    Entrada Gratuita

    Público Livre

    https://www.instagram.com/junta.art

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