Minas Trend
October 3, 2016Amanhã, 04/10, começa mais um Minas Trend.
Nesta temporada, tive a sorte de receber 03 novas marcas com quem vou trabalhar pela primeira vez: Ronaldo Silvestre, Carlos Penna e Molett.
Sorte mesmo e não é porque são novos clientes, mas sim gente talentosa que dá gosto estar por perto. O que me fez (re) lembrar o porque gosto tanto de assessoria, poder acompanhar de pertinho, nos bastidores, o processo criativo de gente bacana e poder contribuir no crescimento de projetos especiais é sim um privilégio.
Aqui, um poquinho do que vão apresentar nos proximos dias.
Ronaldo Silvestre
Tendo como fonte de inspiração a
arquitetura de Oscar Niemeyer, a proposta para o Inverno 2017 busca
na sinuosidade das linhas e formas arquitetônicas novas maneirar de pensar e
criar moda.
Sob a óptica do design, surge uma coleção atemporal com peças que transcendem o seu tempo, trabalhando o conceito do slow fashion no processo artesanal no retecido e na construção das roupas.
Tecidos orgânicos, sedas artesanais
com identidades próprias unem-se ao jeans e suas nuances. O retecido é
feito através de tiras de viés criando texturas, formas e dando uma identidade
única a cada peça.
Carlos Penna
É necessário parar pra pensar, ver com outros olhos, reouvir. Pensar de forma vagarosa pra entender, entender-se consigo. Demorar-se nos detalhes, para sentir, deixar o imediatismo de lado e sentir mais lentamente. Permitir-se a experiência, a possibilidade de algo acontecer ou te tocar. Requer uma ruptura temporal, gesto esse quase impossível nesses tempos corridos.
FLANAR. “Andar ociosamente, sem rumo nem sentido certo”, esse é o convite que a Carlos Penna te faz. Nos deslocamos, lhe oferecemos apenas o objeto, a matéria prima, e deixamos que ele se construa por suas referências, suas memórias, seus afetos, te oferecemos o sentido, a visão, o tato.
Deixar de ser espectador, interagir, sentir. São linhas, formas, argolas se entrelaçando, criando um sistema, uma engrenagem. Uma engrenagem ao seu olhar. Em parceria com a fotógrafa de auto-retratos Letícia Zica, as criações de Carlos Penna ganham interpretações vivenciadas. As peças tornam-se mais que objetos, e se transformam em experiências sentidas pelo corpo nu.
O metal, junto a pele, possui seu tempo para se acomodar e então, surge uma foto, que revela a interação do corpo/objeto, do real e irreal. Do sentido e do vivenciado. As fotos são um compromisso com o presente, e quem sabe com o futuro. Um futuro que implora calma, que pode ser explorado lentamente, a passos lentos.
Molett
Não deveria poder nascer uma marca que tivesse apenas o propósito de se fazer vender. Chegar ao cliente, alcançar o íntimo de seu guarda roupas deve ser um meio e não um fim. Um meio de expressar um super poder, de ser um super herói.
E como super herói a MOLETT se jogou no mercado da moda em 2014 , com o conceito Slow Clothing, utilizando o moletom como O Super Poder de seus produtos. O trabalho da marca é feito devagar e as peças entram e saem da cartela de criações ao ritmo da emoção.
O moletom é ao mesmo tempo seu super poder e sua metáfora do conforto, aparecendo em peças que podem ser usadas por muitas estações, sem a “morte” das criações ao fim de cada coleção.
A MOLETT quer abraçar os clientes com suas produções, e conecta-se com o carinho e a atenção na fabricação de suas peças, buscando valorizar o atemporal. E como um herói, estimular seus seguidores a comprar de quem pensa na vida de uma peça como conteúdo emocional de seu guarda roupa, presente por muito tempo, nos melhores momentos.
Toda peça MOLETT contém um abraço