CURA – Circuito Urbano de Arte encerra sua sexta edição entregando cinco novas obras para Belo Horizonte

A sexta edição do CURA – Circuito Urbano de Arte foi histórica e entregou cinco obras de arte para Belo Horizonte, sendo uma delas efêmera, a instalação do grupo Giramundo que ocupou a Praça Raul Soares até o fim de semana do dia 26/02. Junto com a multiartista Mag Magrela, eles foram as atrações da segunda etapa da edição, que aconteceu em fevereiro. 

Durante o período do festival, o público que passou pelo centro da cidade pôde acompanhar o trabalho de Mag e interagir com a obra “Gira De Novo” do cinquentenário grupo de teatro de bonecos. Estima-se que 60 mil pessoas passaram pela praça para acompanhar a movimentação e desfrutar da galeria a céu aberto promovida pelo Cura. 


“Nossa sexta edição foi sobre renascimento, sobre cura, sobre outras formas de pensar e fazer arte, sobre ouvir histórias que não são contadas e entender o que nos dizem esses povos de histórias negadas, mas que sempre estiveram aqui” fala Priscila Amoni, uma das idealizadoras ao lado de Janaína Macruz e Juliana Flores. A edição contou ainda com duas curadoras convidadas: Naine Terena de Jesus, pesquisadora, mestre em arte e mulher indígena do povo Terena, e Flaviana Lasan, artista visual e educadora, com pesquisa sobre a presença da mulher na história da arte. 


Em 2021, o CURA concebeu um festival-ritual para irradiar a partir da praça Raul Soares, um novo ambiente de imersão em arte pública. “Nossa cidade é nossa galeria de arte pública e nos lembra de que, quando a gente se apropria do espaço urbano, constrói também um sentido de pertencimento, faz dele nosso também, é capaz de transformá-lo” fala Janaína Macruz. “Ouvimos que foram “tantos anos passando por ela sem enxergar tamanha beleza”; que “ressignificou a praça pra muita gente”; “passo por aí há mais de 30 anos e nunca tinha percebido esses grafismos”. Mais massa ainda é saber que, quando se muda o olhar, muito mais coisa pode se transformar também” completa. 


2022 é também o ano da 7ª edição do festival que já está confirmada!  


Sobre as obras e atrações da 6ª edição


- BH recebeu, pela primeira vez, Sadith Silvano e Ronin Koshi, artistas Shipibo-Conibo, um dos povos originários do Peru, etnia que vive na amazônia peruana. Por 3 dias e de forma ininterrupta, a pintura-ritual shipibo deu vida a uma Anaconda na Avenida Amazonas, obra monumental com quase 3mil m², a maior obra shipibo do mundo! Houve muita gente envolvida (quase 30 pessoas só na pintura), além de semanas de estudo e consultorias que cuidassem de cada detalhe e contemplassem, por exemplo, a aplicação de uma tinta viária antiderrapante especial, evitando acidentes, especialmente em dias de pista molhada. Um trabalho extremamente cuidadoso para nascer algo tão grandioso e que imprime no chão de BH um pouco do território, cantos, costumes, língua e conhecimentos de cura de um povo. Que honra, BH!

- A fonte da praça ganhou temporariamente contornos de luz e cor, traçados pelo olhar da genial Marina Arthuzzi. A Raul Soares, território LGBTQIA+ , também viu de volta, sob nova luz e olhares, entidades da comunidade queer belo-horizontina projetadas nas paredes do Edifício JK durante o Vrááááá Na Raulzona, ação criada em parceria com o Coletivo Viva JK (@vivajk), cineastas e pesquisadores mineiros. O grito de “A gente sempre esteve aqui!” ganhou ainda mais força e doses de coragem. 

- A Raul Soares compartilhou ainda um grande ritual coletivo de CURA e encantaria, guiado por Tainá Marajoara em construção com Mayo Pataxó, Patricia Brito e Silvia Herval: ao mesmo tempo, experiência artística e também processos espirituais e medicinais simbólicos. Uma vivência emocionante, com cozimento de alimentos sagrados, canto para a Jussara sagrada e seu plantio, pintura com jenipapo de grafismos marajoara e velas acesas com intenções de cura emanadas num Dia de Finados. Praça cheia, emoções à flor da pele.

- Ao redor da praça ganharam vida as obras dos artistas Ed-Mun e do Coletivo MAHKU - Movimento dos Artistas Huni Kuin (@mahkumovimento) Kassia Hare Karaja Hunikuin (@kassiaborgess), TxanaBanê (@cleibepinheiro) e Itamar Rios (@riositamar), empenas que imprimiram sons, cores e formas no horizonte da cidade e são como entidades que nos olham, com práticas e saberes que conectam futuro e ancestralidade.

Do Alto Rio Jordão, no Acre, os artistas Huni Kuin trouxeram consigo a força da floresta, sua luta pelo direito ao território e seus encantamentos medicinais. Mirar o Ed. Levy nos coloca agora diante de um encontro com diferentes animais, cada qual representando uma força, e BH encontra também uma guia energética em pleno centro.  

No Edifício Paula Ferreira, tags falam sobre pertencimento e identidade e marcam o território pelas mãos de quem se inscreve na cidade de outras formas. É a obra do Ed-Mun (@edmunpdf) em graffiti 3D, com letras que atravessam a história e a tradição e também as empenas. O CURA


O Edifício Savoy recebeu a obra ‘arada, a extensão do meu olhar se faz terra’ da artista Mag Magrela, que explica “duas mulheres encaram o que está por vir. A mulher ajoelhada representa a intuição, que tem a liberdade em acessar o passado, o futuro e, assim, afetar o presente. Afeta nossas escolhas. As pedras representam o passado.  Ela está sentada, como se estivesse guardando as poucas memórias que consegue carregar. Às vezes, as deixa, perde ou troca por algumas pedras mais brilhantes ou mais leves. O peixe é o alimento que nutre. Nutrientes que carrega, dependo de onde o apanhou, se foi no rio ou se foi no mar. A babosa para cicatrizar as mazelas e conservar o que se tem de bom. Os caquinhos no chão são peças inteiras de cerâmicas e ilustram que, para a construção de uma nova história, é necessário o entendimento do nosso passado, de onde viemos, quem somos e o porquê tudo acontecer assim. Arada, aberta para semear as novas ideias e assim assentar em terra”. 


- GIRA DE NOVO é o nome da instalação idealizada pelo grupo Giramundo, que trouxe os ciclos do universo e do tempo, os movimentos do sol e as fases da vida humana como símbolo de recomeço, inspiração que vem do círculo do cosmograma Bakongo, conhecimento trazido ao país pelo antropólogo congolês Bunsenki Fu-Kiau. O círculo foi dividido em quatro quadrantes — Musoni (concepção), Kala (nascimento), Tukula (crescimento e amadurecimento) e Luvemba (envelhecimento) — e cada um desses pontos é um erê/nvunji/criança, entendido como a representação dos primeiros passos, do começo, um paralelo aos passos que teremos que reaprender a dar com a volta às ruas, à vida cotidiana. 



Sobre o Cura

O Circuito Urbano de Arte realizou sua sexta edição em 2021/22, completando 22 obras de arte em fachadas, empenas e também no chão, sendo 18 na região do hipercentro da capital mineira e quatro na região da Lagoinha, formando, assim, a maior coleção de arte mural em grande escala já feita por um único festival brasileiro. 

Idealizado por Janaina Macruz, Juliana Flores e Prisicila Amoni, o CURA também presenteou BH com o primeiro e, até então único, Mirante de Arte Urbana do mundo na Rua Sapucaí.

Serviço

CURA – Circuito Urbano de Arte, 6ª edição 

Local: Praça Raul Soares

https://www.instagram.com/cura.art

https://cura.art


PATROCÍNIO MASTER:

Becks ( Lei Estadual de Incentivo à Cultura)


PATROCÍNIO:

Cemig - Governo de Minas 

Localiza 

Lei Municipal de Incentivo à Cultura


APOIO:

Planalto Tintas

Coral


APOIO INSTITUCIONAL

Belotur e Prefeitura de Belo Horizonte


REALIZAÇÃO:

Publica Agência de Arte




Criadouro lança consultoria

A Criadouro acaba de lançar um novo serviço em sua oficina de ourivesaria: a consultoria especializada com as fundadoras Luiza Hermeto (da @hermeticajoias) e Fernanda Salomão (da @casananda ).


O objetivo é fornecer a base para um mergulho inicial na joalheria e é indicado para quem quer entrar no mercado e ainda não tem conhecimento suficiente para fluir com segurança no próprio caminho. “A ideia é fazer uma análise das demandas individuais, para, então, construir um plano de ação” explica Luiza.

A consultoria tem duração de 1 a 2 meses, sendo 5 encontros de 1h30, com datas e horários a combinar.

Sobre a consultoria 

Essa parceria se constitui com o objetivo de fornecer bases para um mergulho inicial na área da joalheria. É ideal para quem quer entrar no setor e ainda não tem conhecimento suficiente para fluir com segurança para trilhar o próprio caminho. A ideia é primeiramente fazer uma análise das demandas da pessoa, para então construir um plano de ação com base na experiência das duas designers de joias envolvidas no processo, Luiza Hermeto e Fernanda Salomão. 

- O que está incluso?

Aulas com as professoras Luiza Hermeto e Fernanda Salomão;

Mais de 90min em vídeos exclusivos de iniciação em joalheria e conceitos básicos;

Desconto de 15% em todos os cursos do Criadouro durante o processo de acompanhamento.

Acesso a biblioteca dos livros do Criadouro durante o tempo do acompanhamento. 

Acesso a um grupo exclusivo de WhatsApp.

- Cronograma dos encontros

1º Encontro:

Apresentação das partes e solicitação de demandas.

Esclarecimento de dúvidas em relação aos vídeos introdutórios.

Será solicitado que o aluno apresente portfolio e curriculum, mostrando um pouco do trabalho prévio.

2º Encontro:

Analise e feedback de curriculum e da apresentação (portfolio).

Proposta de apresentação do plano de ação.

3º e 4º Encontros:

Serão encontros formulados de acordo com o plano traçado.

Sugestões de caminhos podendo incluir aprofundamento em diferentes temas, de acordo com a demanda, como por ex.: referencias bibliográficas, indicação de cursos e escolas, visitas técnicas, processos de trabalho, linha do tempo de ação.

5º Encontro - Conclusão:

Entrega de relatório final.

Proposição de um desafio disparador no último encontro: proposta de um desafio para instigar e gerar novas ideias.


              Sobre Criadouro

O fazer manual é algo cada vez mais raro. Mas em meio a correria do dia, na agitação da Savassi, um espaço onde o tempo é outro te convida a mergulhar no mundo da joalheria. 

 Na Criadouro compartilha-se conhecimentos, ideias e ferramentas. O projeto idealizado por Luiza Hermeto e Fernanda Salomão, é um lugar de aprendizado, criação e discussões. 

“Montamos o espaço para ser nossa oficina e de outros que também queiram aprender o ofício da ourivesaria” conta Fernanda. “A Criadouro é a oficina da CasaNanda e da Hermetica, nossas marcas de joias, mas é também escola de ourivesaria e nossa loja”, completa ela.

Por ali também acontecem workshops com temas diversos e quem tem mais experiência pode apenas alugar uma bancada, produzindo sua peça com total independência. O melhor? Não é preciso levar nada. Equipamentos modernos estão à disposição. 

Na Criadouro se encontram os mais diferentes perfis. Gente em mudança de carreira, pessoas que encaram a ourivesaria como hobby e até noivos que querem produzir sua própria aliança! “Fazemos o possível para ajudar as pessoas que nos procuram, pois criamos o espaço com a intenção de facilitar a vida de quem está começando e trocar experiências com quem já está no mercado” fala Luiza. “Você não precisa ter as ferramentas todas para produzir, além de ser um curso que não exige conhecimento nenhum na área” finaliza.


Serviço

Criadouro

Horários:  segunda a sexta de 9h às 18h, sábado de 9h às 12h

https://www.instagram.com/criadouro.cc

www.criadourojoalheria.com.br




Ofélia lança novo cardápio

Tem novidade na Ofélia, que com a chegada do outono, deu uma repaginada no menu. Mas os clientes fieis não precisam se preocupar, os hits da casa continuam por lá.  

“Inicialmente, o cardápio foi pensado com pratos para petiscar, ideais para acompanhar a carta de drinks. E esta continua sendo a principal característica dos novos pratos” explica Bruce Laviola que dirige a casa.

Os novos pratos:

- Ás de espadas – R$58,90

burrata, abobrinha grelhada, pesto de ervas e torradas

- 7 de copas – R$46,90

Chips de batata doce, ceviche de tilápia com cebola roxa, pimenta dedo de moça, milho, leite de coco, limão, laranja, pimenta biquinho, cebolinha, coentro e mostarda dijon

- 7 de copas (vegano) – R$46,90

Chips de batata doce, ceviche de cogumelos paris e portobelo com cebola roxa, pimenta dedo de moça, milho, leite de coco, limão, laranja, pimenta biquinho, cebolinha, coentro e mostarda dijon

- Rei de Ouros – R$41,90

katsu de copa lombo com redução de cachaça, pão de leite, picles de maxixe e maionese defumada.

E ainda está em tempo de experimentar também o drink que é a sugestão do mês de março: Tropicana (cachaça carvalho, xarope manga spice, fernet, água tônica, pimenta dedo de moça) – R$24,90

Sobre o Ofélia

Ofélia nasceu a partir da mente criativa do pessoal do Alpendre (naming e identidade visual), Bruce Laviola (que dirige a casa), Lucas Durães (consultor e arquiteto), Thereza Nardelli (ilustrações do tarô/ menu de coquetéis), Bernardo Garcia (chef) e Jocássia Coelho (bartender).

A personagem foi criada como uma antítese a Ofélia de Hamlet, todo conceito da casa está amarrado na história dessa Ofélia: aventureira, intensa, irreverente, meio bruxona e muito criativa! “A intenção foi criar um ambiente onde os clientes entrassem nesse mundo e esquecessem seus próprios problemas” explica Bruce.

O espaço foi planejado de acordo com a história da personagem que vai desde um bazar que já teve – de onde restaram apenas os cabides que estão na parede de um dos cômodos - até a história que ela já se apaixonou por um espanhol, que lhe deu um colar de perolas da sorte - por isso, o lustre de pérolas num outro cômodo e algumas comidas com influência desse encontro. “São várias brincadeiras que fizemos na arquitetura e que as pessoas podem conferir vindo aqui” conta Bruce.


Serviço

Ofélia

Rua Rio Grande do Norte, 311 – Funcionários 

Funcionamento:

Quarta-feira: 18 às 23h30

Quinta-feira: 18 às 23h30

Sexta-feira: 18 às 00h30

Sábado: 16 às 00h30

Domingo: 15 às 22h

Reservas: 31 9 9188-0770

https://www.instagram.com/ofelia.bh



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