O Parque do Palácio preparou uma agenda especial para as férias de janeiro, com atividades para todas as idades e novos eventos sendo constantemente anunciados. Além de aproveitar as atrações regulares, os visitantes poderão participar de oficinas, apresentações artísticas e explorar o interior do Palácio, um marco histórico e cultural da cidade.
Entre os destaques da programação estão os brinquedos infláveis, oficinas de bolhas de sabão e circo, apresentações do mágico Caio e espetáculos do Circo do Sufoco. Neste sábado, 18 de janeiro, será inaugurada uma nova exposição no interior do Palácio, adicionando mais uma oportunidade de conexão com a história e a arte local.
Acompanhe a programação completa e todas as novidades pelo Instagram oficial do Parque do Palácio:@parquedopalacio_
Botânico
O espaço Botânico foi cuidadosamente planejado para manter a essência que conquistou o público no Vila da Serra, agora com um toque ainda mais especial. O ambiente proporciona uma imersão na natureza, com uma rica variedade de plantas e uma vista privilegiada para a icônica Serra do Curral.
Mantendo sua tradição gastronômica única, o Botânico aposta em um BBQ ao ar livre, além de pratos que evocam memórias afetivas e sabores caseiros, criando uma experiência culinária inesquecível.
Magrí
De quarta a sexta-feira, das 10h às 18h, e aos sábados, das 9h às 18h, o Parque do Palácio oferece um maravilhoso brunch promovido pelo Café Magrí, aos pés da Serra do Curral.
Com uma curadoria de produtos sustentáveis, sem conservantes e provenientes de pequenos produtores da região, o menu sazonal do Magrí destaca os melhores cafés da temporada, em um ambiente que valoriza a autenticidade e a sustentabilidade.
Sobre o Parque do Palácio
Localizado no Palácio das Mangabeiras, antiga residência oficial dos governadores de Minas Gerais, o Parque do Palácio é um espaço que combina história, cultura e natureza. O projeto arquitetônico é atribuído a Oscar Niemeyer, com paisagismo de Burle Marx, ainda em implementação.
“O Parque é um lugar que une o atrativo histórico à natureza abundante, oferecendo lazer, contemplação e interação, tudo com segurança”, explica João Grillo, gestor do espaço. “Além disso, o Parque foi pensado para receber e promover eventos culturais e de negócios”, complementa.
Com uma programação cultural voltada para todas as idades — incluindo atividades infantis e música ao ar livre —, o Parque do Palácio se consolida como um destino especial para belo-horizontinos e turistas que visitam a cidade.
História
O Palácio das Mangabeiras foi construído entre 1951 e 1955 para ser a residência oficial dos governadores de Minas Gerais. Em 2022, o espaço foi transformado em um centro cultural aberto à população, integrando lazer, cultura e natureza em um ambiente de grande relevância histórica para o estado.
Serviço
Horários:
- Parque:
- Quarta a sexta: 10h às 18h
- Sábado e domingo: 9h às 18h
Endereço:
Portaria 2 - Rua Professor Djalma Guimarães, 161, Mangabeiras, Belo Horizonte
Ingressos:
R$ 10,00 (inteira) | R$ 5,00 (meia entrada)
Entrada franca às quartas-feiras mediante retirada de ingresso pelo Sympla.
Instagram: @parquedopalacio_
Site: www.parquedopalacio.com
Em 2025, ano em que celebramos o centenário do cubismo, o Parque do Palácio tem a honra de inaugurar a exposição “RADEIR: Horizonte Vertical”, uma retrospectiva única da artista brasileira Radeir (1947–2016), que traduz os princípios do movimento cubista com uma abordagem inovadora e profundamente conectada à sensibilidade brasileira. A exposição estará aberta ao público a partir de 19 de janeiro de 2025.
A artista nasceu em Barra de São Francisco, em uma fazenda de Café no Espírito Santo, mas desenvolveu sua carreira em Belo Horizonte ao estudar Figura Humana na Escola de Belas Artes da UFMG em 1982, encontra no cubismo um terreno fértil para a experimentação com o corpo humano e as formas geométricas.
Radeir desconstrói a figura humana, fragmentando-a e reconstruindo-a de maneira harmônica, criando novas perspectivas que desafiam os limites da pintura tradicional. A verticalidade, presente em muitas de suas obras, se torna uma metáfora de reinvenção e continuidade, desafiando as fronteiras espaciais e emocionais do espectador.
Com uma paleta de tons pastéis e uma técnica geométrica rigorosa, Radeir recria o corpo feminino, imerso em uma nova linguagem que, ao mesmo tempo, preserva a complexidade da natureza humana e a profundidade cultural do Brasil. A exposição reflete sua trajetória, já exibida em diversas instituições em países como Brasil, Inglaterra, Portugal, Alemanha, Suíça e Itália.
“RADEIR: Horizonte Vertical” apresenta um diálogo com a tradição cubista, mas também propõe novas leituras que transcendem o tempo e o espaço, criando um espaço contínuo entre a fragmentação e a unidade, entre o individual e o universal. O título da exposição remete ao constante movimento vertical presente nas obras de Radeir, que alude a um novo horizonte de possibilidades para a arte cubista.
A curadoria é de Sarah Ruach fundadora do Escritório de Arte Ruach, que compartilha sua visão sobre o trabalho de Radeir: “A obra de Radeir reimagina o cubismo em uma jornada visual marcada por uma elegante paleta de cores em tons pasteis e formas que capturam a essência brasileira. Sua abordagem vai além das estruturas tradicionais do movimento, desconstruindo e reconstruindo a figura humana e elementos geométricos com uma delicadeza que não apenas celebra a nossa identidade cultural, mas também oferece uma interpretação renovada e visionária deste marco da arte moderna.”
Muitas das obras exibidas foram cedidas pelo colecionador Paulo Marliere, que conviveu com Radeir por muitos anos e teve um papel essencial na preservação e divulgação de sua produção artística. Sua colaboração foi fundamental para que essa mostra fosse possível, trazendo à tona o legado de uma artista ainda em processo de reconhecimento no cenário artístico nacional, apresentando algumas obras inéditas da artista.
O Parque do Palácio, situado no icônico Palácio das Mangabeiras em Belo Horizonte, é um dos principais espaços culturais da cidade. Localizado em um cenário privilegiado que harmoniza história e natureza, o parque oferece um ambiente inspirador para a arte, cultura e convivência. Com seus jardins e arquitetura, o espaço foi idealizado como um ponto de encontro entre passado e presente, integrando patrimônio histórico e cultural à modernidade.
Além de abrigar exposições de artistas consagrados e emergentes, o Parque do Palácio é palco de uma rica programação de eventos culturais, educacionais e sociais, reafirmando seu compromisso com a democratização do acesso à cultura. Suas instalações e paisagens oferecem aos visitantes uma experiência imersiva, onde a contemplação artística se une à beleza natural do entorno.
Serviço
Data de abertura: 19 de janeiro de 2025. Até 04 de abril.
Local: Parque do Palácio – R. Prof. Djalma Guimarães, 161 - Portaria 2 - Mangabeiras, Belo Horizonte - MG, 30210-240
Horário: 9h
Classificação Livre
Visitação:
Quarta a sexta: 10h às 18h
Sábado e domingo: 9h às 18h
Ingressos:
R$ 10,00 (inteira) | R$ 5,00 (meia entrada)
Entrada franca às quartas-feiras mediante retirada de ingresso pelo Sympla
O Governo de Minas, através da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e do Museu Mineiro, e a GAL apresentam a mostra Rito do Amor Selvagem, individual de Ricardo Burgarelli no Museu Mineiro em Belo Horizonte - MG.
Com texto crítico de Maria Angêlica Melendi, a mostra reúne uma seleção de obras de Burgarelli produzidas nos últimos cinco anos, e combina desenho, impressão, objetos e vídeos em uma montagem de caráter instalativo.
O museu será transformado em um espaço de relato fragmentado e polifônico, inspirado na tese de doutorado de Ricardo, defendida em 2022, intitulada Rito do Amor Selvagem: Uma Polifonia Dialética Desarmônica. Tanto a pesquisa acadêmica quanto as obras da mostra exploram a relação entre “situação” e “acidente” como catalisadores estéticos e narrativos. Essas dinâmicas desestabilizadoras ressoam memórias políticas e sociais, criando um diálogo entre improviso e agenciamento.
A exposição é atravessada pela influência do artista José Agrippino de Paula (1937-2007), cuja prática artística contribui para o entendimento do “rito de trabalho” que permeia as criações de Burgarelli. O resultado é uma experiência visual e sensorial que convida o público a refletir sobre as tensões entre ordem e improviso, memória e contemporaneidade.
Sobre o artista
Vive e trabalha em Belo Horizonte, MG. Artista-pesquisador com Doutorado em Artes pelo PPGArtes da UFMG (2022), Mestrado em Artes e Tecnologia da Imagem pelo PPGArtes da UFMG (2016) e Graduado em Artes Visuais pela EBA/UFMG (2012). É professor substituto de Gravura na Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais. Sua prática transmidiática explora os campos da memória social e da história. Trabalha com desenho e escrita em diálogo com outros modos de elaboração, como impressão, criação com objetos, videografia, fotografia e sonoplastia, propondo a instalação como um espaço para o relato. Esse relato, fragmentário e pouco hierárquico, é elaborado em uma montagem de contradições, que se atém às polifonias e à dialética entre improvisação e agenciamento tendencioso.
Realizou exposições no Centro Cultural São Paulo (São Paulo - SP, 2018), no Palácio das Artes (Belo Horizonte - MG, 2017), no Paço das Artes (SP - SP, 2015), no Museu Memorial Minas Gerais (BH - MG, 2013), no Museu Nacional do Conjunto Cultural da República (Brasília - DF, 2012), entre outras. Participou das residências artísticas “Bolsa Pampulha 2013/2014”, realizado pelo Museu de Arte da Pampulha (BH - MG), da residência internacional J.A.C.A no Centro de Arte Contemporânea e Fotografia de Belo Horizonte (2014) e do projeto Circunvizinhança no ESPAI (BH - MG, 2019). Recebeu o prêmio honra ao mérito Arte e Patrimônio 2013 pelo Iphan/ Paço Imperial (Rio de Janeiro - RJ). Recebeu prêmio aquisição no Situações Brasília: Prêmio de Arte Contemporânea do Distrito Federal (2012). Recebeu prêmio aquisição no I Prêmio Camelo de Artes Visuais (BH- MG, 2013). Tem obras nos acervos do Museu de Arte da Pampulha, do Museu Nacional de Brasília, na Coleção de Livros de Artista da UFMG e no Museu Victor Meirelles. Em 2021, recebeu o prêmio “pesquisa artística-cultural” pela Secretaria de Cultura e Turismo (MG) através da Lei Aldir Blanc.
Serviço
Exposição: Rito do Amor Selvagem [situação; acidente]
Artista: Ricardo Burgarelli
Período de visitação: 28/11/24 a 26/01/25
Local: Museu Mineiro – Av. João Pinheiro, 342, Belo Horizonte/MG
Entrada: Gratuita