As cirurgias plásticas continuam em alta mesmo durante a pandemia. Mas o que era essencial para o bom resultado, agora precisa de cuidado redobrado: o pós-operatório.
Os dias seguintes à cirurgia já eram motivo de dúvidas entre as pacientes.
Período de repouso, medicamentos necessários, curativos e tempo para o resultado final são as perguntas mais frequentes.
“O cuidado pós-operatório realizado pela paciente é fundamental para o alcance do resultado esperado. Falta de repouso, movimentação excessiva e utilização incorreta das malhas são exemplos do que pode comprometer o resultado cirúrgico” explica o cirurgião plástico Dr. Marco Túlio Ferreira, da FVG Cirurgia Plástica.
Na maioria das cirurgias o repouso indicado é de pelo menos 15 dias para completa recuperação da paciente e retorno às atividades leves cotidianas. A utilização das malhas pós-operatórias, como o sutiã cirúrgico e cinta, deve ser mantida enquanto orientado pelo médico e as medicações prescritas devem ser tomadas de acordo com a indicação. É fundamental seguir as orientações para uma recuperação tranquila e assim alcançar o resultado esperado.
Cicatrizes
Um medo comum é com relação às cicatrizes. “Em todo procedimento cirúrgico na FVG utilizamos a cola cirúrgica que impermeabiliza a ferida e evita contato direto com o curativo nos primeiros dias” conta o Dr. Marco Túlio Ferreira.
Após a cirurgia é indicada a limpeza diária da ferida operatória com água e sabão. Quando o período inicial da cicatrização terminar, iniciam-se as massagens com cremes, que mantém a cicatriz hidratada por cerca de 3 meses. Deve-se evitar qualquer exposição solar nesse período a fim de evitar hipercromias (cicatrizes escurecidas).
Tecnologia
Existem várias terapias que podem ser utilizadas no pós-operatório. “Na FVG aplicamos a terapia hiperbárica, a ozonioterapia, placas de silicone, curativos especiais (casos selecionados), drenagem linfática, entre outros” completa o Dr. Marco Tulio Ferreira.
É importante ressaltar que todas essas opções são apenas coadjuvantes no processo. O principal é seguir as orientações pós-operatórias passadas pelo médico e realizar as consultas de retorno para acompanhamento.
Cuidados extras por conta do coronavírus
Abaixo, o Dr Felipe Villaça, também da FVG Cirurgia Plástica, mostra como redobrar os cuidados no pós operatório.
- Não receba visitas
É indispensável tomar todos os cuidados durante o isolamento social, permanecendo em casa em quarentena após a cirurgia por, no mínimo, 14 dias. Além disso, não receber visitas é fundamental, devendo o convívio ficar restrito apenas aos moradores da mesma casa e, mesmo assim, com os cuidados orientados pelas autoridades de saúde.
Caso seja impossível evitar visitas, é muito importante que todos os visitantes usem máscaras e luvas, além de manterem a distância de, ao menos, um metro.
- Não saia de casa e evite aglomerações
Evite aglomerações ou exposição social, mas, caso seja preciso, não se esqueça de usar máscara facial e luvas, minimizando os riscos de contágio. Tenha sempre em mente que, nesse período, você pode estar com a imunidade mais baixa do que o normal.
- Aumente a frequência de lavagem das mãos
Lave as mãos com água e sabão diversas vezes ao dia. Caso seja necessário tocar no local da cirurgia, é indispensável fazer a higienização das mãos com álcool 70%. Outra dica é sempre manter a residência bem ventilada e arejada.
- Tente aumentar a imunidade
Para manter a imunidade alta, é preciso que você se alimente bem, com uma dieta saudável e rica em carnes, legumes, ovos, frutas, verduras, entre outros. Além disso, beba bastante água e tome as vitaminas caso o médico as tenha indicado.
- Mantenha unhas cortadas
Manter as unhas cortadas também é indicado durante esse período. Afinal, cortá-las vai evitar que secreções e mucos possam se infiltrar embaixo delas. Dessa forma, você evita que a mão leve bactérias para o local da cirurgia.
- Faça consultas pós-operatórias online, quando possível
As consultas pós-operatórias precisam ser feitas em um ambiente seguro. Para evitar visitas, opte por realizá-las por meios online, como WhatsApp, chamadas de vídeo, Skype e demais. Caso essa opção não seja possível, veja a disponibilidade do médico em realizar as consultas em casa.
- Postergue a fisioterapia
A fisioterapia pós-operatória é um procedimento importante, mas, para evitar o risco de contrair a infecção pelo coronavírus, é possível que ela seja postergada, mesmo sua realização sendo positiva para reduzir edemas, evitar a fibrose e auxiliar na cicatrização.
Apesar dos seus benefícios, as consequências originárias de uma infecção são bem maiores. Ao ter esse tipo de atendimento, as chances de contágio aumentam, já que o profissional terá contato com muitos pacientes.
- Siga as recomendações das autoridades de saúde
Seguir à risca as orientações das autoridades de saúde também é fundamental para reduzir as chances de contágio. Então, esteja atento às principais informações, considerando que elas podem se atualizar e mudar conforme o cenário da pandemia.
Serviço
https://fvgcirurgiaplastica.com.br/
https://www.instagram.com/fvgcirurgiaplastica
Em uma esquina charmosa, em um dos bairros mais tradicionais da cidade, a Cozinha Santo Antônio chama atenção logo de cara pela arquitetura. Ao mesmo tempo mineira e cosmopolita, com garimpos e peças de design e uma imponente e acolhedora cozinha aberta.
Uma ótima tradução para a comida feita ali. “Estamos completamente conectados com as nossas origens e com a nossa história, mas temos os pés no presente e o olhar no futuro”, diz Juliana Duarte, que comanda tudo no espaço.
A Cozinha Santo Antônio tem por principio o respeito à sazonalidade dos ingredientes, por isso o cardápio muda de acordo com o que se tem de mais fresco e gostoso para cozinhar. Os insumos são orgânicos, de origem e chegam através de pequenos produtores.
Por conta da pandemia, o restaurante tem funcionado no sistema delivery e “buscaqui”, no horário de almoço, de terça a domingo. “Todo início de semana planejo o cardápio dos próximos dias com base no que os produtores têm disponível” conta Juliana. “Durante a semana os pratos são de uma comida mais caseira, que eu defino como sendo ‘que nem a da casa da gente’. No final de semana temos pratos mais elaborados e sempre há opção vegetariana. A comida varia de receitas de família bem mineiras a pratos da cozinha do mundo, como a francesa e a do Oriente Médio que eu gosto muito e estudo”, completa.
O feijão é rei na cozinha Santo Antoônio. “Nos dias de semana tem sempre um feijão bem gostoso que eu garimpo diretamente em regiões produtoras ou no Mercado Central”, conta ela. E no fim de semana tem sempre algum prato especial de feijão, pode ser a Feijudaju, com feijão vermelho e defumados da serra da Moeda, feijão tropeiro ou cassoulet com pato confit, cordeiro e linguiça.
Um exemplo do que é feito com muito capricho durante a semana:
Salada de folhas com picadinho de umbigo de banana
Kafta com mejadra, cebola crocante, abóbora assada e molho de iogurte.
Opção vegetariana: Mejadra com repolho grelhado, abóbora assada e molho de iogurte com hortelã (R$30,00)
Já no fim de semana podem aparecer o Arroz de pato (acompanha croquete pra brincar que está em Lisboa – R$40,00) e o Boeuf Bourguignon com pinhão, cogumelos e cebolas caramelizadas (acompanha arroz e batata bolinha - R$40,00).
Também é possível levar outras delícias para comer durante o dia, como empadinhas de queijo (R$25,00 a porção) e um delicioso bolo de mexerica (R$15,00). E o já famoso Paté de Campagne feito em Minas (acompanha geléia e pétalas de cebola roxa – R$35,00).
Juliana é uma cozinheira, historiadora e pesquisadora da história da gastronomia mineira. Mas antes disso tudo trabalhava na publicidade enquanto paralelamente estudava gastronomia e vendia seu disputado paté na Feira Fresca.
Do seu jeito, vem fazendo comida com história e afeto, transformando algo aparentemente banal em “extraordinário”. Comida que valoriza a cultura alimentar mineira e que faz bem para o corpo e para a alma.
Serviço
Funcionamento de terça a domingo de 12:00 às 14:30 nos dias de semana e de 12:30 às 16:00 nos finais de semana.
Delivery e o “buscaqui”
Whatsapp: (31) 9-8218-6427
https://www.instagram.com/cozinha_santoantonio
Especialistas dizem que é preciso diminuir o consumo de carne para evitar novas pandemias. Doenças vindas de animais tendem a ficar cada vez mais comuns, principalmente por conta de como o homem vem interagindo com eles – seja por conta do consumo de animais selvagens, cruzamento de espécies ou exploração desenfreada que leva ao pouco cuidado com a área de pastagem, por exemplo.
Para tanto, é recomendável que todos repensem o consumo de carne. Não necessariamente é preciso seguir uma dieta vegana, mas deixar para consumir produtos de origem animal com origem certificada, preferencialmente orgânica. Vale também tratar a carne como artigo de luxo e consumi-las em momentos especiais.
Muitos já estão nesse caminho. A projeção é de que o consumo global per capita caia 3% em 2020, para o menor volume em nove anos. Um numero significativo para um setor que só via aumento até então.
O Brasil já soma 30 milhões de vegetarianos e o número de simpatizantes só cresce, levando o projeto “segunda sem carne” também para outros dias da semana. Em Belo Horizonte, quem não come ou não quer comer carne tem ótimas opções.
Abaixo, algumas delas:
- Risoto de Quinoa com cogumelos do Evü Restaurante, prato que vem fazendo bastante sucesso no delivery da casa
https://www.instagram.com/evurestaurante/
- Arroz vermelho com couve e legumes coloridos. No restaurante da chef Ju Duarte, o cardápio muda diariamente, sempre com uma opção vegetariana
https://www.instagram.com/cozinha_santoantonio
- Nhoque de banana da terra com com creme de castanha de caju e coentro da chef Bruna Martins para o Birosca
https://www.instagram.com/biroscas2/
Em tempo, você sabia que até mesmo os vinhos não são veganos?
A grande maioria dos vinhos utiliza produtos de origem animal em sua produção, mais especificamente na etapa de clarificação do vinho. “Para eliminar impurezas e deixar o vinho mais límpido e atrativo, a bebida é submetida a processos de clarificação que podem incluir diferentes produtos de origem animal, como a gelatina, a albumina, a caseína, a chitina e o óleo e a cola de peixe”, explica a chef Bruna Martins que também está a frente da Gira Vinhos .
A maioria dos vinhos não lista isso no rótulo, sendo assim, a regra geral tende a ser que qualquer vinho que não tenha um marcador vegano específico na garrafa foi feito usando produtos de origem animal. Para ser considerado vegano, um vinho precisa usar métodos de clarificação alternativos como argila de bentonita, pedra calcária, argila de caulim, caseína de planta, gel de sílica e placas de vegetais.
Na Gira é possível encontrar o FINCA ENGUERA CRIANZA, um vegano espanhol das uvas Monastrell e Tempranillo, além de outras opções que não possuem o selo ainda por serem artesanais.
https://www.instagram.com/gira.vinho