Durante muito tempo trabalhei na construção de uma empresa com linguagem única, que refletisse o meu olhar ao mesmo tempo em que fosse vitrine para diferentes projetos.
Me aproximo do discurso das artes, quando enxergo este escritório como uma galeria, um espaço em branco pronto para receber os mais diversos clientes, mas com uma narrativa que só minha. Comunicação com curadoria.
A primeira rica parceria foi com o designer Vinicius Glico que desenhou tão perfeitamente minhas ideias. Nossas pesquisas nos levaram para além das galerias, chegamos aos museus e suas musas - figura feminina da mitologia grega, elas habitavam o templo Museion, termo que deu origem à palavra museu.
Uma feliz coincidencia para quem tem no feminino eterna fonte de inspiração e orgulho. Meu caminho não poderia estar mais certo.
Dia desses, conferindo a famosa lista dos melhores restaurantes do mundo, vi o pulo do Central para o quarto lugar, fazendo dele o melhor restaurante das Américas.
Quem me conhece minimamente já teve que ouvir minha experiência por lá, definitivamente a melhor refeição que já fiz.
Como recordar é viver, vou colocar aqui o que experimentei. Já se foram alguns anos (quantos não sei, sou péssima medindo tempo/passado), mas ainda lembro dos sabores e da festa que a comida fazia na boca.
Quando o chef Virgilio Martinez veio a Minas para o Festival de Gastronomia de Tiradentes tive a oportunidade de um segundo jantar memorável. Também não perdi a oportunidade de fazer papel de boba ao tietá-lo.
Ah, que vontade de voltar ao Peru para repetir tudo de novo!
O último sábado foi dia de conhecer a nova casa Adô (também conhecida como a minha marca favorita de bolsas), das queridas Tati Azzi e Fe Dubal.
O espaço, tombado pelo patrimônio histórico, é o cenário perfeito para expor as peças desejo da dupla. A casa, que fica quase na Praça da Liberdade, foi construída em 1909 e já recebeu saraus literários que contavam com a presença de ninguém menos que Drummond.
Perigosamente perto de casa.